Abrabar e Abrasel articulam agenda positiva com lideranças políticas e órgãos de segurança

Entidades querem ampliar a participação nos debates de temas de interesse do setor de gastronomia e entretenimento

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba iniciaram esta semana uma série de ações para aproximar o setor de gastronomia e entretenimento e entidades representativas para criar uma agenda positiva envolvendo lideranças políticas e órgãos de segurança.

Nesta primeira etapa, a categoria participou de reuniões com representantes do legislativo municipal e do comando da Polícia Militar da capital do Paraná. A intenção é mobilizar e sensibilizar empresários, colaboradores e especialmente as pessoas que frequentam os estabelecimentos do setor.

“Queremos criar isso que não tivemos na legislatura anterior, que é essa aproximação para poder debater, discutir, sugerir e questionar medidas e ações”, explica Fábio Aguayo, presidente da Abrabar. De acordo com ele, outras entidades econômicas fizeram isso na legislatura passada.

“Nós, durante a pandemia, ficamos mais no reativo do que no pró-ativo e esse ano, a partir de 2021, acreditamos que essa nova Mesa Diretora da Câmara tenha capacidade de propor mudanças significativas, não só da relação sociedade civil com os legisladores, mas com a própria Prefeitura Municipal”, ressaltou. 

Rotina de debates

A intenção, de acordo com a Abrabar, é manter uma agenda de reuniões e debates neste sentido a partir de agora. “Queremos participar mais, interagir mais e poder contar o legislativo, com a colaboração dos empresários e das entidades”, frisou.

“Queremos uma coisa só, todos juntos sair dessa situação e ter a retomada verdadeira, porque a gente fala da retomada, estamos falando a seis meses, mas só vai se concretizar quando toda a população tiver vacinada de fato”, destacou Aguayo.

Pelo lado das empresas, participaram das reuniões representantes da Abrabar (Fábio Aguayo), Abrasel (presidente Nelson Goulart e diretor executivo Luciano Bartolomeu) e do SindiAbrabar, com o presidente Gustavo Grassi.

Segurança

Além dos vereadores, a Abrabar, Abrasel e representantes do setor também se reuniram com o Comando da Capital da Polícia Militar. “A intenção é fazer um trabalho preventivo junto ao nosso setor”, ressaltou Aguayo. No encontro também foram tratados outros temas, da AIFU fazer um trabalho em conjunto de ações, de orientações da categoria. 

“Esse trabalho pró-ativo que temos que fazer na nossa categoria em 2021, criar uma agenda positiva e estar sempre ao lado da população antecipando e evitando fatos e acontecimentos ruins”, completou o presidente da Abrabar.

A reunião na Polícia Militar contou com participação do Tenente-Coronel Paulo Henrique Semmer, nesse ato respondendo como Comandante do 1° CRPM (Capital); Major Ricardo Eguedis, Chefe da Comunicação Social da PMPR; e Major Marcelo Krainski de Lima, Comandante do 12° BPM (área central da Capital).

Prefeitura de Curitiba perde o recurso no TJ-PR contra a liminar da Abrabar

Município tentou validar notificações sem detalhamento de irregularidades que estariam sendo cometidas por bares e restaurantes

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou, nesta quinta-feira (17), um recurso da Prefeitura de Curitiba, para derrubar a liminar concedida à Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), tornando nulas notificações contra bares e restaurantes, com anotações genéricas, sob o pretexto de combate à propagação do novo Coronavírus (Covid-19).

“Com esta decisão, o TJ-PR sepultou o agravo de instrumento interposto pela Prefeitura, contra notificações aos estabelecimentos sem devido detalhamento das infrações”, comentou o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo. A liminar conseguida pela entidade, segundo ele, é especialmente contrária ao abuso de autoridade na questão da boa fé dos Fiscais.

Em outras palavras, afirma o presidente da Abrabar, foi mantida a liminar contra as notificações genéricas da AIFU (Ação Integrada de Fiscalização Urbana), que em muitas casos resultam no fechamento do estabelecimento em pleno expediente. “A nossa categoria comemora o bom senso e razoabilidade, com isso, mais uma vez a Justiça do Paraná evitando injustiça e perseguição”, ressaltou.

Os bares e restaurantes tem sido alvo de polêmica desde antes do endurecimento das penas para quem descumprir as regras dos decretos sanitários de Curitiba. Com a liminar, concedida esta semana pelo juiz Marcelo de Resende Castanho, as ações de fiscalização da Prefeitura não poderão mais notificar bares e restaurantes sem detalhar “de forma pormenorizada” os motivos da autuação.

Notificações suspensas
A decisão, lembra a Abrabar, é uma extensão de outra liminar concedida à entidade no último dia 20 de novembro. Nesta decisão, foram suspensas as notificações redigidas de forma genérica pela Prefeitura contra bares, lanchonetes e restaurantes nas ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

As notificações não detalhavam quais regras haviam sido descumpridas pelos estabelecimentos, o que foi considerado pelo juízo como um cerceamento do direito de defesa. Na nova liminar, que juntou mais autuações semelhantes, o magistrado da 2ª vara da Fazenda Pública determinou que as próximas tenham o máximo detalhamento possível.

“Este Juízo concedeu a liminar pleiteada no presente feito, a fim de suspender algumas notificações lavradas pela municipalidade de forma genérica, bem como para determinar que a autoridade impetrada descreva os fatos, de forma pormenorizada, nas próximas autuações que serão eventualmente lavradas”, disse Marcelo de Resende Carvalho no despacho.

Falhas
A decisão do magistrado corrigiu o que os empresários do setor consideraram como uma falha tanto da fiscalização como dos decretos sanitários. “Mesmo dizer aglomeração, pura e simplesmente, segundo o juiz, não seria suficiente. Teria que fazer uma explicação detalhada”, afirma Aguayo.

A Abrabar deixa claro que não é contrária a fiscalização e as ações de combate ao vírus. No entanto, vem orientando os associados a encaminharem as autuações que considerarem genéricas à entidade, que serão anexadas ao processo para também terem os efeitos suspensos.

Justiça suspende as multas de restaurantes e bares com notificações genéricas da Covid-19

Justiça concedeu, em 20 de novembro, liminar a Abrabar proibindo notificações sem todas as especificações das irregularidades

O juiz Marcelo de Resende Castanho, do Poder Judiciário da 2ª Vara da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, acatou pedido da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e suspendeu os efeitos de notificações genéricas emitidas contra restaurantes, bares e lanchonetes, nas ações de enfrentamento da pandemia da Covid-19. As anotações, sem especificações definidas, acabavam cerceando o direito de defesa dos estabelecimentos.

O novo despacho do juiz teve como base a liminar concedida à Abrabar, em 20 de novembro, para que os agentes do Departamento de Fiscalização da Prefeitura de Curitiba se abstessem de emitir notificações genéricas contra os estabelecimentos do setor. Desde então, a entidade passou a juntar novas notificações lavras pela municipalidade em desacordo com a decisão anterior.

“Neste sentido, estendo os efeitos da decisão proferida também para as notificações juntadas, de forma a suspendê-las até ulterior decisão”, anotou Marcelo Castanho no novo despacho. De acordo com a advogada Vanessa Grassi, que representa a Abrabar na ação, as notificações sem especificar quais os descumprimentos dos decretos e normas estavam ocorrendo, deixam o setor de braços atados.

“Sem este detalhamento das irregularidades, os estabelecimentos ficavam sem condições de corrigir as distorções ou fazer uma defesa administrativa correta, tendo sua liberdade praticamente cerceada”, disse a advogada. A Abrabar lembra que a liminar foi concedida determinado que as notificações a partir de então (20 de novembro) detalhassem de forma pormenorizada dizendo quais eram os descumprimentos das normas e decretos.

Ponto por ponto

“Mesmo dizer aglomeração, pura e simplesmente, segundo o juiz, não seria suficiente. Teria que fazer uma explicação detalhada”, reforçou o presidente da entidade, Fábio Aguayo. De acordo com ele, mesmo após o despacho do juiz e a ciência da Prefeitura e Departamento de Fiscalização, as notificações continuaram sendo genéricas.

A Abrabar passou a levar ao juízo notificações recebidas pelos associados e imagens internas do momento das abordagens. Com isso, Marcelo Castanho proferiu novo despacho suspendendo a eficácia destas notificações até o julgamento do mandado de segurança. “Acreditamos que neste julgamento as notificações sejam definitivamente anuladas”, disse Aguayo.

De acordo com a advogada Vanessa Grassi, a orientação aos associados é que continuem enviando as notificações. “A intenção da entidade não é atrapalhar ou evitar as fiscalizações, mas que sejam feitas de forma correta e transparente”, concluiu.

Fábio Camargo é eleito o mais jovem presidente do TCE do Paraná e Brasil

Ele assume em janeiro e vai permanecer no cargo no biênio 2021-2022; Veja os demais membros da direção do órgão

O conselheiro Fábio Camargo foi eleito, em sessão ordinária nº 40/2020 do Tribunal Pleno por videoconferência nesta quarta-feira (09), o presidente mais jovem da história do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) e de todo Brasil. Ele vai exercer o cargo no biênio 2021-2022 e terá como vice o conselheiro Ivan Lelis Bonilha e o conselheiro Fernando Augusto Mello Guimarães como corregedor geral.

Após o anúncio da votação, Fábio Camargo fez um pronunciamento marcado pela emoção. “Neste momento, quero agradecer primeiro a Deus por ter me abençoado muito e colocado uma família maravilhosa ao meu lado”, ressaltou lembrando da esposa e dos filhos e netos.

De acordo com o futuro presidente, este apoio irrestrito que recebe dos familiares dará “a estrutura para que possa continuar lutando e trabalhando para ser um pouquinho próximo do orgulho que tenho do meu amado pai”, completou, em referência ao desembargador Clayton Camargo, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Procedimento
A eleição foi conduzida pelo atual presidente, conselheiro Nestor Baptista. Ao falar do pleito, ele destacou o desenvolvimento de um aplicativo específico devido a pandemia da Covid-19, eliminando a necessidade de encontro presencial e votos de papel. 

O processo foi submetido a conferência e homologação da procuradora geral do Ministério Público de Contas (MPC-PR), Valéria Borba. A posse de Fábio Camargo na presidência deverá ocorrer no início da segunda quinzena de janeiro de 2021.

Após à eleição, foram homologadas duas câmaras de julgamento. Presidida pelo vice-presidente eleito, conselheiro Ivan Bonilha, a Primeira Câmara será integrada também pelos conselheiros Artagão de Mattos Leão e Durval Amaral e pelos auditores Sérgio Valadares Fonseca e Thiago Cordeiro. 

A Segunda Câmara será presidida pelo conselheiro Nestor Baptista, decano entre os membros da Corte, e composta pelos conselheiros Fernando Guimarães e Ivens Linhares, e os auditores Cláudio Kania e Tiago Pedroso.

Panorama
O novo presidente do TCE-PR tem 47 anos e é bacharel em Direito pela Universidade Tuiuti do Paraná. Foi eleito pela Assembleia Legislativa para o cargo de conselheiro do TCE-PR em 2013. Na Casa, já ocupou o cargo de corregedor geral (gestão 2017-2018). É vice-presidente na atual gestão (2019-2020).

Desde que entrou no cargo, em 2013, sofria com processos que investigavam supostas irregularidades no seu processo de escolha para a Corte. Os candidatos que perderam a disputa na eleição, feita pela Assembleia Legislativa, alegavam problemas no quórum da votação. Recentemente uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pôs fim aos questionamentos.

A Nação precisa de união!

* Fábio Aguayo

A somatória do binômio  Economia e Saúde é a melhor forma de parceria entre o poder público e a iniciativa privada

Se de um lado o município precisa de recursos financeiros para continuar honrando seus credores, de outro, estabelecimentos comerciais pagam suas contas, mantém uma cadeia de fornecedores e ainda geram empregos.

A única forma de a equação apresentar resultado verdadeiro é esta:
• Economia + Saúde = Parceria (poder público e iniciativa privada)

Qualquer outra maneira invalida a equação:
• Economia – Saúde = Medo e Violência
• Saúde – Economia = Descaminho e Clandestinidade

O coronavirus COVID-19 está circulando muito mais entre todos nós. Precisamos cuidar uns dos outros e não agir como se houvesse culpa de um ou outro setor gerador de emprego. No caso dos bares, ou mesmo os demais estabelecimentos que foram autuados, faltaram a parceria e a comunicação.

Em reunião com as entidades de classe de diversos setores na data de 20 de novembro, a informação por parte da gestão municipal de Curitiba foi  de que, se em sete dias a pandemia não desse sinais de redução nos números assustadores e crescentes de casos, outras medidas seriam adotadas. 

As entidades presentes, todas, sem exceção, concordaram que pediriam aos seus associados maior atenção quanto ao uso dos protocolos da OMS (Organização Mundial de Saúde) e do Ministério da Saúde. Também foi proposta uma ação proativa, a de que fosse realizada uma coletiva de imprensa com fins didáticos para que a população fosse tocada mais uma vez, sobre suas responsabilidades de cuidados e empatia com o próximo.

Muito mais do que sermos curitibanos, de nascimento ou adoção, somos humanos. Todos nós temos parentes, amigos, vizinhos que amamos, mas que infelizmente, em alguns casos, perderam a batalha para o COVID-19. De outro lado, temos empregos ou empregamos e com isso, nossa vida e a de quem amamos, e que dependem de nós, devem continuar seguindo.

Não é mais tempo de ações brutas e violentas. É tempo de ações preventivas e educativas.

Não é mais tempo de tratar a população com desrespeito como não atendimento em órgãos públicos ou mesmo falta de transporte coletivo digno e não lotado.

É tempo de Curitiba, ser exemplo, como já foi tantas vezes. É tempo de diminuir o ódio, e dar lugar ao amor ao próximo. 

Representando o setor privado, mais especificamente os bares, a ABRABAR levanta a bandeira da paz. Neste ato, seus estabelecimentos reforçam as medidas preventivas para com a população no tempo em que pedem que as ações da polícia militar atuem como em colégios (nos tempos em que tudo funcionava) preventivamente, impedindo as aglomerações causadas por populações sem responsabilidade.

Na bandeira de paz, colocamo-nos à disposição para, na possibilidade de uma coletiva de imprensa, disponibilizar um estabelecimento para demonstrações de como as populações devem agir em ambientes destinados a oferecer alimentos fora de casa.

Na certeza de que o tom de união corresponderá muito mais com o período de Natal,  em que existe a expectativa de vendas no comércio e de que todos, precisam sair deste cenário com menores perdas do que as que já tivemos, pedimos o mesmo gesto que estamos oferecendo, o de mãos estendidas.

União para menores perdas em todas as áreas, esta é a receita. A ABRABAR quer união.

(*) Fábio Aguayo é presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (ABRABAR)

Abrabar e SindiAbrabar esclarecem sobre as atividades de bares no decreto da pandemia

Atividades típicas de bar, com consumo de bebidas alcoólicas sem alimentação, aglomeração e pessoas em pé, estão proibidas

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e o Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (SindiAbrabar) esclareceram, em nota à categoria e aos veículos de comunicação, sobre o funcionamento de bares que tenham autorização em alvará para exercer atividades secundárias (CNAE), como lanchonete e restaurante, sob a égide do Decreto 1600/20.

Está proibida a prática de atividades típicas de bar, com consumo de bebidas alcoólicas sem nenhum tipo de alimentação, com aglomeração de pessoas, clientes de pé em balcão e/ou descumprimento das demais regras determinadas pelo Decreto, informa Fábio Aguayo, presidente da Abrabar.

Os estabelecimentos que possuam autorização secundária/CNAE para operarem como restaurantes ou lanchonetes poderão funcionar exclusivamente nestas modalidades, desde que respeitadas as demais normas e medidas sanitárias para o enfrentamento da pandemia, como a Resolução Municipal nº 1/20.

Amparo judicial

Conforme medidas liminares concedidas anteriormente nas cidades de Curitiba e Londrina, por impetração de mandados de segurança pela Abrabar, as autoridades sanitárias não poderão impedir que bares que possuam legalmente autorização para desempenharem a atividade secundária de restaurante e lanchonete o façam, ressaltando-se que a comercialização de bebidas alcoólicas não está proibida, desde que sempre acompanhada com um lanche ou uma refeição.

Esclarecemos, porém, que as decisões liminares não impedem que as autoridades adotem as providências legais pertinentes em face de bares que desenvolvam sua atividade principal, qual seja, o serviço exclusivo de bebidas ou em desacordo com as normas sanitárias e de saúde pública ou, ainda, sem a devida autorização para o desempenho da atividade secundária em comento.

Justiça concede liminar a Abrabar e suspende notificações de bares com justificativa genérica

Sem especificações das normas previstas nos decretos, fica comprometida a defesa ampla dos estabelecimentos autuados

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar/SindiAbrabar) garantiu uma importante vitória na Justiça na última semana. O Juiz Marcelo de Resende Castanho, do Poder Judiciário da 2ª Vara da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, acatou Mandado de Segurança da entidade e suspendeu as notificações de bares e restaurantes feitas com justificativas genéricas.

De acordo com a liminar, estão suspensas todas as notificações durante a pandemia Covid-19, sem o detalhamento. Fica a autoridade impetrada (Prefeitura) e seus fiscais, obrigados a fazer “a descrição dos fatos, de maneira pormenorizada, indicando de forma precisa a conduta praticada pelo estabelecimento autuado que seria violadora da norma invocada e que daria ensejo à lavratura do respectivo auto de infração”.

A Abrabar ingressou com o mandado tendo em vista que diversos associados relataram ter recebido notificações, durante visitas dos fiscais da Prefeitura no combate ao coronavírus, ou auto de infrações totalmente genéricos. “Eles recebiam os autos que só mencionava os dispositivos de lei”, disse o presidente Fábio Aguayo.

Ao impetrar o mandado, a entidade citou entre os exemplos um caso em que os fiscais paralisaram as atividades de um bar por não atender as determinações das resoluções número 1 de 2020, decreto 470/2020, etc. “Em nenhum momento descreviam qual era a conduta do estabelecimento que estava descumprindo a lei”. 

Generalizações

Os decretos tem várias determinações, como álcool em gel que deve ser fornecido ao cliente, distanciamento entre mesas, utilização obrigatória de máscara pelos clientes e pelos funcionários. “Ou seja, são normas que cabem a todos, só que quando o fiscal faz uma autuação ou notificação orientativa e determina que eles apresentem a defesa, o associado tem direito de poder fazer uma ampla defesa”.

“Como ele vai se defender de forma ampla se a própria notificação ou mesmo o auto de infração descreve de forma genérica as condutas?”, indaga o presidente. De acordo com ele, muitos associados procuraram a Abrabar perguntan o que fazer, como escrever sua defesa, mesmo estando cumprindo tudo. 

“Pode até ser que o associado não estava cumprindo tudo, mas ele tem que saber exatamente qual a conduta tem que adotar para não ser autuado novamente, não receber multa e não ter cassação de alvará”, explica a entidade.

Entendimento

De acordo com a Abrabar, nesse sentido o juiz Marcelo Resende acolheu a liminar e determinou a suspensão das notificações. Ao todo, cinco estabelecimentos ingressaram com o mandado de segurança. “A partir de agora, os fiscais da Prefeitura terão que fazer pormenorizada dos atos e dos fatos que estão sendo objeto de fiscalização e irregularidades”, afirma.

Ainda segundo Fábio Aguayo, o pedido de liminar não significa que a Abrabar não queira que os associados sejam fiscalizados ou autuados. “O que eles tem é um direito de ampla defesa e uma defesa administrativa ou judicial, não importa, você tem que ter todos os dados a sua disposição, não adiantar dizer que está descumprindo normas de um decreto”, completou.

Abrabar recebe a iFood e conversa com autores de projetos de leis para regulamentar o Delivery

Atividade movimenta R$ 17 bilhões e emprega quatro milhões; Intenção é tornar o serviço seguro para empresários, trabalhadores e consumidores

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) vai receber, na segunda-feira (23), o iFood, o deputado estadual Delegado Fernando Francischini e o vereador de Curitiba, Tito Zeglin, autores de projetos de leis que regulamentam o serviço de entrega de comida pronta (Delivery). A atividade movimenta R$ 17 bilhões ao ano e mantém quatro milhões de empregos diretos e indiretos.

A reunião com representantes da plataforma e os parlamentares terá participação de empreendedores do setor, do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (SindiAbrabar) e da Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares do Paraná (Feturismo).

A intenção é debater um termo de boas práticas que está sendo firmado com o iFood , com intuito de endereçar os interesses das empresas formalizadas e resguardar a saúde pública dos consumidores. A parceria prevê a implantação de medidas regulatórias visando a Segurança Alimentar para a atividade.

São previstos cursos para os empreendedores realizados pela Abrabar e empresas parceiras, e capacitação para moto entregadores, realizados por empresas parceiras do iFood .

A parceria entre Abrabar e iFood abordará incentivos ao setor para boas práticas em segurança alimentar, como Selo de Boas Práticas, capacitações, premiações e reconhecimentos. O documento, que será aperfeiçoado e servirá de base para para outras plataformas, traz ainda um estudo sobre o setor, informa Fábio Aguayo, presidente da Abrabar.

Gastronomia

Empresários e Micrompreendedores Individuais (MEIs) buscaram saídas nos deliverys de alimentação: o país registrou a ativação de 1,15 milhão de empresas. Destas, 21,5% voltadas aos APPs de entrega de comida, segundo dados da Receita Federal do segundo semestre de 2020.

“Mais de 70% dos membros de nossa categoria mantiveram seus negócios funcionando exclusivamente para o delivery durante a pandemia nas diversas plataformas”, ressalta Aguayo. Aqueles que se adaptaram, conseguiram manter de 50% a 70% do ritmo de vendas de 2019, conforme levantamento da ANR.

A maioria dos estabelecimentos passaram a ter nas plataformas de venda de alimentos a sua principal fonte de receita. A cada 100 empresas que abrem no setor, 81 são MEI.

Delivery

As principais plataformas possuem mais de 200 mil restaurantes parceiros em mais de mil cidades pelo Brasil. Com o serviço, restaurantes movimentam R$ 17 bilhões ao ano e mantém aproximadamente quatro milhões empregos diretos e indiretos no setor.

De março a agosto de 2020, o Delivery de Alimentação superou o Comércio Varejista e passou a ser a atividade com maior número de abertura de empresas no país. Foram mais de 352 mil, contra 339 mil varejista, segundo a RF. O formato de venda tem sido a principal fonte de renda de muitas famílias.

Do total de empresas abertas entre março e agosto de 2020, pouco mais de 75% foram MEI. Entre 26 setores analisados, o Delivery de Alimentação é o que possui o 10º maior percentual de MEIs.

Boas Práticas

A partir da parceria com a plataforma iFood, as entidades propõem a incorporação de pontos aos projetos de Franciscini e de Tito Zeglin. Entre eles estão previstos o compromisso contratual dos parceiros cadastrados nas plataformas e a consonância com a regulamentação federal.

O setor também propõe o descadastramento de estabelecimentos irregulares, transparência de informações e o apoio às boas práticas de segurança alimentar com os parceiros.

No Paraná, entidades criam guia de restaurantes e bares que oferecem espaços ao ar livre

Abrabar e SindiAbrabar divulgam links para empresários preencher cadastro ou listas vender objetos para vender após fecharem estabelecimentos

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e o Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares (SindiAbrabar) querem facilitar a vida dos apaixonados por bares, cafés, lanchonetes e restaurantes, que procuram espaços amplos ao ar livre e arejados. As entidades criaram um guia de estabelecimentos que se enquadram nas recomendações sanitárias para evitar a proliferação da Covid-19.

Nas últimas semanas, lembram Abrabar e SindiAbrabar, houve uma queda expressiva nos índices negativos da pandemia, resultando no retorno gradual das atividades de gastronomia e entretenimento. Com isto, os frequentadores tem retornado aos ambientes do setor, mas em ritmo lento.

As entidades tem sido procuradas para informações de locais com espaços amplos e áreas abertas ou ar livre, como jardinetes, decks, mesas e cadeiras nas calçadas. O guia, segundo o presidente do SindiAbrabar, Gustavo Grassi, será uma ferramenta de facilitação aos turistas e clientes habituais da categoria, que querem encontrar os ambientes que lhe agradam.

Os estabelecimento interessados em integrar o guia poderão se inscrever clicando AQUI, e relacionar os tipos de espaços ao ar livre que possuem.

Bares listados
As entidades já possuem alguns estabelecimentos catalogados, como Bom Scoth Bar que dipõe de um deck amplo, Paraguassu Grelhados e Seu Prudente com mesas e cadeiras nas calçadas e o Bar Quermesse com um espaço deck amplo.

Também integram o guia o Choripan, que tem área livre na calçada e deck amplo, o Zapata Mexican Bar com deck amplo, o Espaço Deposito com jardinete e deck, Bar do Largo com deck amplo no Parque Barigui, Serviço Ca’dore com área livre e deck, Souq Gastronomia e Entretenimento e Mercado Sal, ambos com decks amplos.

Brechó
As entidades criaram na última semana um brechó virtual de facilitação para empresários do setor que fecharam e querem vender o que sobrou dos estabelecimentos (bar, restaurante, lanchonete, pizzaria ou casa noturna) e dos clientes apaixonados por bares que estão em busca de um souvenir ou mesmo um móvel para a residência.

Para participar, o empresário deverá clicar AQUI e informar os objetos que pretende vender. A intenção, segundo a Abrabar e o SindiAbrabar, é dar uma aliviada no caixa dos empresários do setor, que foi obrigado a fechar as portas dos estabelecimentos devido as medidas restritivas da pandemia.

Em ambos os serviços, as entidades estão cadastrando os estabelecimentos. Na sequência será criado um site com as informações dos ambientes e dos objetos que serão para venda, adiantam Abrabar e SindiAbrabar.

Abrabar comemora a liberação para bares e casas noturnas e buffets de autoatendimento em Curitiba

Novas regras permitiram bares com música ao vivo, sem pista de dança e pequenos eventos com até 50 pessoas, informa Abrabar

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) comemorou a publicação do decreto que manteve a Bandeira Amarela e permitiu o retorno de bares, restaurantes, casas noturnas e dos buffets de autoatendimento (self-service) em Curitiba. A medida permitiu, já no feriado prolongado da Padroeira do Brasil, a volta da música ao vivo e dos pequenos eventos com até 50 pessoas.

“Isso é uma luta da Abrabar, incansável nestes últimos meses”, ressaltou o presidente Fábio Aguayo, em vídeo aos empreendedores do setor. “Sabemos que as coisas não estão boas ainda, a pandemia está aí e temos que manter os protocolos, os procedimentos e todos os cuidados. Mas já é um pequeno passo”, analisou.

Daqui para frente, de acordo com Aguayo, “vamos tentando avançar conscientemente, para não regredir lá na frente. Sabemos que estamos perto da eleição, muita coisa está em jogo, mas o que vale agora é bom senso e razoabilidade”, destacou o presidente da Abrabar. Que completou: “Vamos juntos nesta luta”.

Cenário favorável
A edição do novo decreto, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, foi possível devido aos números bastante favoráveis no enfrentamento à Covid-19, doença do novo Coronavírus. A taxa geral de ocupação dos leitos exclusivos para casos confirmados ou suspeitos de Covid-19 na cidade estava em 66% no final de semana.

De acordo com a prefeitura, a liberação de algumas atividades foi possível graças à queda nos números de diagnósticos da Covid-19 e óbitos na capital. O número de casos confirmados da doença chegou a 46.775 e o total de mortes em Curitiba estava em 1.355.

Do início de setembro até o momento, de acordo com a Prefeitura, estão sendo registradas, em média, 50 mortes por semana. Nos meses de julho e agosto, eram em média 100 óbitos por semana. Os casos confirmados do novo coronavírus caíram 49% entre o início de agosto e o final de setembro, conforme a prefeitura.

Os indicadores são os de maior peso no cálculo da bandeira, segundo a administração municipal, entre os seis que compõem o grupo que mede o nível de propagação da doença.

Flexibilização
As medidas do novo decreto permitem a volta de atividades, desde que exijam o uso de máscaras nos estabelecimentos, com até 50 pessoas, e forneçam álcool gel aos clientes. É necessário o setor observar as medidas de distanciamento de 1,5 metros entre as pessoas.

Estão autorizadas as atividades comerciais de rua não essenciais, galerias e centros comerciais, que podem abrir todos os dias, das 10h às 20h. Os shopping centers podem abrir todos os dias, das 11h às 22h.

Os restaurantes e lanchonetes também podem abrir todos os dias, das 6h às 23h, inclusive na modalidade de atendimento de buffets no sistema de autosserviço. Está permitida música ao vivo, mas sem pista de dança. Os bares podem abrir todos os dias da semana, das 6h às 23h. Está permitida música ao vivo, mas sem pista de dança.