Entidades de Turismo do Paraná, Bahia e Santa Catarina defendem a volta do horário de verão

Horário especial permite mais uma hora de atividade dos setores de gastronomia, lazer e entretenimento, afirmam

Um grupo de entidades de turismo do Paraná, Bahia e Santa Catarina, filiadas a Confederação Nacional de Turismo (CNTur), irão encaminhar em conjunto ofício ao Governo Federal pelo retorno do horário de verão já em 2021. Sendo que estas buscam reforços de outras entidades brasileiras para fortalecer o pedido. A iniciativa, mesmo que não reflita em economia de energia elétrica, pode representar um fôlego extra para o setor, um dos mais afetados pela pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).

Com o horário de verão, quando os relógios de algumas regiões do país são adiantados em uma hora, as atividades ligadas ao turismo contam com uma hora a mais ainda durante o dia para receber turistas e clientes tradicionais. “Sabemos que o horário diferenciado não reduz o consumo de energia elétrica, mas vai refletir socialmente em nosso setor”, diz Fábio Aguayo, Vice-Presidente da CNTur.

A iniciativa leva em consideração que a iniciativa não terá muitos reflexos sobre a crise hídrica e o baixo nível dos reservatórios de captação de água. “No entanto, bares, restaurantes e empreendimentos voltados ao turismo sofreram queda brusca no faturamento, apesar de não estarem recebendo subsídios do governo”.

“A volta do horário de verão não é só uma medida energética e científica, mas será como uma medida social indispensável”, ressaltou Aguayo. O dirigente classista já alertava, quando o horário de verão foi suprimido na temporada 2019/2020, que o setor de gastronomia, lazer e entretenimento seria afetado diretamente.

A medida trouxe reflexos negativos as cidades que estão nas duas costas do estado – as litorâneas que dependem essencialmente da alta temporada e a Oeste, na orla do Lago Itaipu, onde está Foz do Iguaçu, segunda destino do Brasil que mais recebe turistas estrangeiros.

Contexto
O Horário de Verão no Brasil começou no governo de Getúlio Vargas, em 1931 e foi adotado em períodos alternados. O último período, encerrado em 2019, ocorreu de 1985 até 2018. A prática de adiantar o relógio em uma hora, é um grande incentivo ao turismo do país e principalmente ao turismo interno.

O setor de gastronomia e entretenimento era um dos mais privilegiados com a grande procura de clientes e turistas. “Para se ter uma ideia, no período, chegamos a romover 30% a mais na geração de empregos, sem falar na arrecadação de tributos ao erário, com produtos comercializados, especialmente bebidas que tem alta tributação de IPI e ICMS”, afirma Aguayo.

Horário alternativo
O atual cenário dos reservatórios de hidrelétricas do país vem assustando o Governo Federal, que pretende lançar um programa para incentivar o consumo de energia fora dos horários de pico. Os níveis dos reservatórios do Brasil estão muito precários, sendo que os da região Sudeste e Centro-Oeste apresentam o pior nível em 91 anos!

Isso impacta não só no consumo, já que o racionamento se faz mais do que urgente, como também no bolso, visto que a conta de energia deve subir. A ANEEL revelou recentemente que está estruturando uma campanha nacional de comunicação para incentivar o uso racional de água e energia. A iniciativa seria semelhante ao antigo horário de verão.

Mais informações e portais das entidades:
Fábio Aguayo: (41) 99610-7474 / (41) 3224-9057
http://febha.com.br
http://www.fhoresc.org.br
http://feturismo.com.br
www.cntur.com.br

STF aceita ação da Abrabar e CNTur a favor de ADI de Jair Bolsonaro contra medidas restritivas no Paraná

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou a ação da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e Confederação Nacional do Turismo (CNTur) a favor do presidente Jair Bolsonaro, contra as medidas restritivas dos governos do Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Norte, de enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus (covid-19).

De acordo com a jornalista Catarina Scortecci, na Gazeta do Povo, Barroso decidiu neste sábado (19) sobre pedidos de pessoas e de entidades para ingressar como “amicus curiae” na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta por Bolsonaro. Na ADI, proposta no último dia 28 de maio, o presidente pede que os decretos tenham sua eficácia suspensa por medida liminar.

Ao analisar os pedidos, Barroso concordou com a entrada da Abrabar e CNTur e do relator da CPI da Covid-19, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), um dos maiores críticos da postura do governo federal na condução da pandemia. O ministro do STF também admitiu o ingresso do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) e dois partidos políticos – Rede Sustentabilidade (REDE) e Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Na condição de “amicus curiae” (“amigo da corte”), as entidades e o senador podem auxiliar com informações sobre o tema, argumentando a favor ou contra a ADI. No caso do Paraná, o alvo é o decreto de número 7.716, do último dia 25 de maio. O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), já prestou informações ao STF, em defesa das medidas restritivas.

“Considerando o elevado número de letalidades, do grau de contagiosidade, a possibilidade de pessoas assintomáticas transmitirem a doença, as dificuldades de promover testagem em massa, a ausência de remédios preventivos, a sobrecarga do sistema de saúde, a possibilidade de surgirem novas cepas do vírus decorrentes da interação e da aglomeração sociais, enfim, todos esses elementos demonstram que existe uma enorme importância de satisfazer o direito à vida e à saúde, o que justifica restrições pontuais e provisórias a alguns aspectos de outros direitos fundamentais”, aponta trecho da manifestação de 23 páginas feita pelo governo paranaense.

O documento é assinado por Ratinho Junior, pela procuradora-geral do Estado, Letícia Ferreira da Silva, e pelo procurador do Estado Ramon Ouais Santos.

Chega de clandestinidade. A hora é de legalizar eventos testes com vacinados contra a Covid-19

Entidades defendem as promoções no segundo semestre para valorizar os estabelecimentos legais e aprimorar protocolos pós-vacinação

Há aproximadamente um ano entidades laboral e patronal representativas do turismo destacavam que Curitiba e diversas regiões do Brasil passavam por uma explosão de festas clandestinas, motivadas pelas proibições aos eventos, como estratégia de enfrentamento ao novo Coronavírus (Covid-19).

Hoje, mais de um ano do início da pandemia, a clandestinidade continua. A imprensa tem destacado quase que diariamente eventos em ambientes pequenos e insalubres, que não possibilitam distanciamento social e, na maioria dos casos, sem os protocolos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em maio do ano passado, a Confederação Nacional do Turismo Turismo (CNTur), Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia e Entretenimento (Feturismo), Associação Brasileira de Bares e Casa Noturnas (Abrabar), Sindicato das Empresas de Gastronomia e Entretenimento (Sindiabrabar) e Sindehotéis (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Hospedagem e Gastronomia de Curitiba e Região), cobravam o poder público para coibir estas práticas.

O alerta não surtiu o efeito esperado e nos últimos dias a imprensa tem estampado as forças de segurança flagrando festas sem fiscalização em praticamente todos os centros urbanos. Só em Curitiba e região metropolitana, no último final de semana, foram interditados 16 estabelecimentos por promover festas e eventos clandestinos.

“É preciso que as autoridades e a sociedade de uma maneira geral tomem uma atitude contra estes eventos”, ressalta o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo. “Do jeito que está, nunca sairemos da caverna do dragão”, completou em referência aos personagens de desenho animado que nunca encontram o caminho de volta para casa.

Imunização
O Paraná já vacinou quase milhões de cidadãos com a primeira dose e mais de um milhão com a segunda dose contra a Covid-19. Desde o início da campanha de imunização, em janeiro deste ano, foram aplicadas mais de três milhões de doses de imunizantes, de um total de 3,7 milhões recebidas.

Com o avanço da imunização, o ideal é voltarem os eventos legais no formato de testes a partir do segundo semestre de 2021. As experiências podem ser fundamental ao poder público no trabalho de identificação de qual a melhor estratégia para impedir as transmissões em massa do vírus e a vida voltar ao normal.

Sob controle
As entidades vão protocolar o pedido na Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) e secretarias de Saúde das cidades polos, para a realização de evento teste, começando por Curitiba. Na capital existe um estabelecimento disposto a parceria.

É a Sociedade Água Verde, local tradicional de encontro da terceira idade. A entrada só seria permitida para pessoas vacinadas com as duas doses, após cumprido o período de eficácia do imunizante. O passaporte de segurança/entrada, neste caso, seria o certificado da vacina.

O nome e endereço dos participantes do evento serão constados em lista para eventual acompanhamento destes após o evento, a fim de se verificar se houve algum tipo de contágio posterior. Tudo será comprovado com novo exame PCR, se necessário, em até sete dias após o teste.

No último final de semana, o município de Pato Branco promoveu, em formato experimental, um baile com mais de 300 pessoas, com todos os cuidados sanitários previstos em rígidos protocolos sanitários.

As imagens dos casais dançando, ou das pessoas em mesas com distanciamento, chamaram a atenção na internet, mas mostram que é possível aos poucos a vida voltar ao normal, completam as entidades.

Os idosos estão imunizados. E agora?

Como está a vida dos brasileiros com mais de 60 já vacinados contra a Covid-19? Entidades laboral e patronal representativas do turismo e seus segmentos querem que eles voltem as suas rotinas, mas com toda cautela e precaução que o momento exige.

A CNTur, Feturismo, Abrabar, Sindiabrabar e Sindehotéis pesquisaram e consultaram alguns locais que poderiam ajudar no retorno da rotina de idosos que moram na capital e toparam participar dos testes de comportamento e a eficácia da vacinas, após o período de recomendação de efeito pratico.

Em todos os estados, onde os brasileiros acima de 60 anos estão com a vacinação adiantada. Com o trabalho de imunização, os internamentos por sintomas graves e óbitos em decorrência da Covid-19 tem caído.

Por isto as entidades defendem que eles podem e devem voltar frequentar os locais que amam e gostam de estar, na maioria das vezes são clubes, saunas, bailes da terceira idade, parques, praças esportivas, teatros, cinemas, igrejas…

Depois de imunizados, por que não aprender e ter uma readaptação de viver com uma nova realidade, mas seguindo os mesmos cuidados de sempre?

Queremos um evento autorizado, ou se for como teste em consonância e apoio da prefeitura e governo do Estado, pois precisamos desta retomada e segurança que a vacina tem eficácia.

Propomos que seja ainda neste semestre. Podem ser excursões ou viagens para idosos vacinados. Isso quer dizer que o ingresso ou permanência, no local, só será permitida com a carteirinha de vacinação.

Voltar a rotina normal, como era antes da pandemia, não será possível, mas precisamos voltar a termos uma vida normal!

CNTur apoia ação no STF para conter a superlotação nos ônibus de Curitiba

Entidade vai contribuir com elementos fáticos e dados técnico-científicos no julgamento da ação do Tribunal de Contas do Paraná

A Confederação Nacional do Turismo (CNTur) vai atuar como colaboradora no julgamento de ação no Supremo Tribunal Federal (STF), que busca conter a superlotação dos ônibus de Curitiba, como medida de prevenção à propagação do coronavírus. A ação foi proposta originalmente pelo Tribunal de Contas do Paraná e será julgada pelo Pleno do STF em sessão virtual agendada para 30 de abril a 07 de maio.

“Nossa intenção é contribuir com elementos fáticos e dados técnico-científicos para que o julgamento ocorra de forma precisa e justa”, afirma a advogada Vanessa Grassi Severino, que representa a CNTur e é a autora do agravo regimental apresentado ao STF para integrar a ação. “A intervenção assistencial no processo justifica-se porque buscamos a proteção de direitos sociais e a defesa do interesse público”, acrescenta.

Para a CNTur, a decisão do TCE-PR de impor um controle mais rígido à operação do sistema de transporte coletivo de Curitiba é acertada. A conjugação de duas variáveis – aumento das taxas de vacinação e redução das aglomerações – permitirá que mais cedo a cidade retome as atividades normais de produção e convívio social.

Logo, para as atividades do setor de turismo é mais prudente um período curto de restrições máximas, seguido de uma retomada segura das atividades produtivas, do que uma permanente situação de abre-e-fecha, com elevados índices de transmissão do vírus e as suas deletérias conseqüências, que produzem desemprego, de um lado, e fechamento de negócios, de outro.

Representatividade
A CNTur é entidade sindical patronal que representa o setor do turismo no Brasil: hotéis e meios de hospedagens, restaurantes comerciais e coletivos, bares, empresas de alimentação preparada, casas noturnas e de lazer, organizadores de eventos, parques temáticos, agências de viagens e operadoras de turismo, clubes esportivos, sociais e de recreação. É constituída por sete federações e 130 sindicatos e emprega milhões de trabalhadores.

O setor de turismo foi duramente atingido pelos efeitos da pandemia no Brasil, razão pela qual a CNTur defende uma rápida retomada das atividades. Contudo, entende que, para que isso ocorra, é necessário que se avance nas medidas de contenção à propagação do coronavírus – como a ação proposta pelo TCE do Paraná, que ora subscreve.

No pedido ao STF, a CNTur sustenta que os requisitos para atuar como colaboradora “encontram-se adequadamente atendidos, especialmente tendo em vista que a falta de controle adequado da pandemia do Coronavírus e sua consequente perpetuação tem gerado impactos inegavelmente deletérios para o setor do turismo. Por isso deve ser reconhecida a utilidade e a conveniência da sua atuação nos autos”.

Senado terá votação esta semana sobre auxílio para bares e restaurantes. Fiquem atentos!

Uma boa notícia para o nosso setor de gastronomia e entretenimento estará em votação esta semana no Senado Federal. Trata-se de um projeto sobre a criação de um auxílio aos bares e restaurantes do país, afetados fortemente pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

A pauta será discutida na quarta-feira (14), a partir das 16h, quando o Plenário se reúne de forma remota para votar quatro itens.

Entre eles está o PL 973/2021, que cria o Programa de Auxílio aos Restaurantes, Bares e Lanchonetes como medida para resguardar o setor que foi um dos mais atingidos com a pandemia covid-19.

A proposta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) estabelece auxílio no valor de R$ 2 mil por três meses e a suspensão da cobrança de tributos federais com a posterior renegociação das dívidas para essas empresas.

Para receber o auxílio, os restaurantes, bares e lanchonetes devem ser cadastrados na junta comercial, estar ativos junto à Receita Federal e empregarem ao menos um funcionário.

Pela medida, a cobrança de tributos federais ficará suspensa até 31 de dezembro de 2021 e, a partir de 2022, o Poder Executivo Federal oferecerá modalidades de renegociação das dívidas, o que inclui também a previsão de desconto de até 70% e prazo para pagamento em até 145 meses.

Setor de gastronomia e entretenimento do Paraná agradece ao governo, mas cobra mais!

Entidades reconhecem intenção das medidas anunciadas por Ratinho Junior, mas consideram ‘modesto’ o refresco

O Governo do Estado lançou, na manhã desta terça-feira (6), um pacote de medidas para “aliviar um pouco” a crise financeira que atingiu diversos setores econômicos. O foco são pequenas e microempresas, que receberão um auxílio emergencial, disse o governador Ratinho Junior. No total, 86,7 mil empresas terão direito ao socorro de R$ 59,6 milhões do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná (Fecoop).

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e o SindiAbrabar agradecem a preocupação do Governo, de seguir medidas adotadas em outros estados e municípios. No entanto, o setor de gastronomia e entretenimento espera mais iniciativas como isenção do IPVA e melhores condições para pagar as contas de luz e água, a exemplo de outros estados.

Para muitos estabelecimentos, toda ajuda é bem vinda, já que muitos estão passando sérias necessidades. Mas é preciso avançar, defendem as entidades classistas. Para receber as quatro parcelas de R$ 250, terão que atender uma série de requisitos como ter inscrição estadual ativa e comprovar faturamento ou declaração no PGDAS-D no valor de até R$ 360 mil durante o ano de 2020.

– Gustavo Grassi, presidente da Abrabar e SindiAbrabar (Foto: Divulgação)

Momento dramático
A maioria das empresas de gastronomia e entretenimento, segundo Gustavo Grassi, presidente da Abrabar e SindiAbrabar, está há um ano com faturamento próximo a zero e prejuízos superiores a R$ 100 mil. O setor espera ações mais incisivas por parte do poder público, mas especialmente a possibilidade de voltar a trabalhar normalmente.

Antes de entrar em vigor, o pacote anunciado por Ratinho Junior e o vice-governador Darci Piana, precisa passar pela aprovação da Assembleia Legislativa. “Vamos esperar a proposta chegar na Casa de Leis para, junto com os deputados estaduais, buscar melhorar esses valores previstos e incrementar em outras medidas ausentes, antes de ir a votação em Plenário”, adianta Gustavo Grassi.

Setores de gastronomia e entretenimento do Paraná comemoram ‘Lei de Socorro aos Eventos’

Projeto criado na Câmara dos Deputados cria programa para ajudar o setor de eventos; Um alívio aos empresários, dizem entidades

Os setores de gastronomia, entretenimento e de eventos comemoraram a aprovação pela Câmara Federal nesta quarta-feira (3), do projeto de lei 5.638 do deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE), que que cria o Programa de Socorro aos Eventos (PERSE). A proposta segue agora para discussão e votação no Senado.

“Trata-se de um importante marco e um avanço para reparar e auxiliar as empresas deste importante setor”, analisou o vice-presidente da ABRABAR e presidente em exercício do SindiABRABAR, o empresário de gastronomia Gustavo Grassi. “Os nossos associados precisam de algum alento ou esperança”, disse.

“Muitos ficaram pelo caminho e outros já estão desistindo, mas para os que ficaram toda mobilização é necessária e urgente”, revelou Grassi. Que completou: “Esperamos que o Senado faça sua parte e bem como Assembleias e Câmaras façam leis Estaduais e Municipais no mesmo sentido para os tributos e auxílios aos empresários sobreviventes”.

Bons olhos
O setor de eventos só pode ver com ótimos olhos a aprovação do projeto, que cria este programa emergencial, pena demorou tanto tempo para acontecer”, disse a Susan Klein, diretora do Sindicato das Empresas Promotoras de Eventos do Paraná (Sindiprom). “Talvez ninguém esperasse uma realidade tão dura causada por este vírus”.

Na avaliação de Susan, toda ajuda é bem vinda. “Não há como pagar impostos se não temos receita. Estamos há um ano parados e sim, toda ajuda de parcelamento virá em benefício ao setor”, revelou a diretora.

Que completou com um misto de esperança: “Tomara que outras ações positivas e propositivas como esta possam tomar parte do nosso meio, uma vez que o setor de eventos, agora com a análise do PIB 2020, vai mostrar qual é a diferença para o caixa do governo em todas as instâncias que a falta dos eventos causou”.

Desde o início da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), que completa um ano em março, as medidas adotadas pelos governos provocou a falência de 40% dos bares, 30% dos restaurantes, 75% das casas noturnas e 80% das empresas de eventos. O resultado foi o fechamento de milhares de empregos em todo o Paraná.

No Paraná, Abrabar vence mais uma batalha e anula na Justiça multas e notificações genéricas

Entidade representativa da gastronomia e entretenimento derrubou penalizações; Setor se prepara para a Caminhada da Reparação dia 24

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) garantiu na Justiça uma importante vitória contra as notificações genéricas que prejudicam o funcionamento dos estabelecimentos associados. As medidas, adotadas em virtude da nova lei municipal de punição e enfrentamento à Covid-19, foram derrubadas.

As situações, de acordo com o presidente Fábio Aguayo, em muitas das vezes são arbitrárias e subjetivas, com a completa falta de bom senso. Este tipo de atitude, na maioria dos casos, é um claro abuso de autoridade dos fiscais municipais contra o setor, disse.

“Sorte que temos a Justiça para nos defender e salvar das barbaridades da fiscalização”, ressaltou o presidente da Abrabar. Em novembro de 2020, o Juízo da 2ª Vara da Fazenda de Curitiba concedeu à entidade liminar para suspender algumas notificações lavradas pela municipalidade de forma genérica.

Na decisão, ficou determinando que os fiscais da Prefeitura descrevessem os fatos de forma pormenorizada, nas autuações que fossem lavradas a partir daquela data. De acordo com a advogada da entidade, Vanessa Grassi, alguns autos de infração – agora com imposição de multas, em virtude da Lei 15799/21 – continuam sendo aplicados com descrição absolutamente genérica.

Como exemplo, a causídica cita anotações do tipo “EXERCÍCIO DE ATIVIDADE DE BAR”, sem descrever o que entendem os fiscais ser atividade de bar e o que se difere tal atividade de lanchonetes e restaurantes, por exemplo. Nesse sentido, novas autuações impostas aos associados da Abreabar têm sido suspensas pelo Magistrado, por estarem em desconformidade com a liminar concedida.

Reação
O presidente conclama os empresários do setor a se associarem e utilizarem nosso jurídico da entidade, capitaneado nesta ação pela advogada Vanessa Grassi. A intenção é garantir aos associados um instrumento de defesa contra injustiças que estão sendo causadas em algumas fiscalizações.

“Nosso intuito é preservar os empregos e a empresa que vive momento delicado pela sobrevivência do negócio”, ressaltou Aguayo.

Sem entraves
De acordo com o presidente, é importante deixar claro às autoridades que o intuito da Abrabar não é impor entraves à fiscalização e mesmo à punição dos estabelecimentos que realmente estiverem descumprindo as normas sanitárias de combate ao Covid-19.

“Mas sim garantir aos associados o entendimento dos motivos das autuações, as correções das condutas e, acima de tudo, o contraditório e a ampla defesa, direitos constitucionalmente garantidos”, explicou. A intenção é “preservar os empregos e as empresas que vivem momento delicado, pela sobrevivência do negócio”.

Caminhada da Reparação do Setor
Desde o início da pandemia, as medidas adotadas pelos governos provocou a falência de 40% dos bares, 30% dos restaurantes, 75% das casas noturnas e de 70% a 80% das empresas de eventos, resultando no fechamento de milhares de empregos em todo o Estado.

A situação grave que atinge os estabelecimentos de gastronomia e entretenimento e empresas de eventos motivou os empresários a organizar, para o próximo dia 24 de fevereiro (quarta-feira), uma “Caminhada da Reparação do Setor”. O ato, organizado por várias entidades, terá mobilizações simultâneas nas principais cidades do Paraná.

Em Curitiba, a concentração começa às 15h na Praça 19 de Dezembro, a famosa Praça do Homem Nú, no Centro Cívico da capital. Os últimos ajustes do evento serão definidos na segunda-feira (22), a partir das 10h em reunião com representantes no Babilônia.

Regional da ABRIG prestigia posse de Fábio Camargo na presidência do Tribunal de Contas do Paraná

A Nova Diretora da Regional da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (ABRIG), Katiane Gouvêa, prestigiou na última quarta-feira (27) a posse do novo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), conselheiro Fábio Camargo.

No discurso de posse, Fábio Camargo fortaleceu uma maior aproximação e diálogo do órgão com a sociedade, garantindo maior controle e transparência do uso dos recursos públicos.

A intenção é buscar mais eficiência na aplicação das verbas destinadas a impactar na melhoria da qualidade de vida dos paranaenses e capacitação dos gestores públicos.

O Governo do Paraná e os demais poderes em conjunto com órgãos de controle como a ABRIG, são um dos poucos estados da união que buscaram implementar de fato e efetivamente mecanismos de compliance e a regulamentação da atuação de Relações Institucionais e Governamentais.

Camargo afirmou que, entre as suas metas, está fazer da corte um órgão mais próximo do cotidiano dos paranaenses e por isso levará pessoalmente aos 399 municípios a importância da participação da sociedade junto a corte e do trabalho da ouvidoria.

Transparência

No encontro, Katiane Gouvêa, que estava acompanhada do membro da ABRIG e da Confederação Nacional de Turismo (CNTur), Fábio Aguayo, disse que a entidade fundada em 2007 não tem fins lucrativos e prioriza a promoção do debate ético, focando em temas estratégicos para a formulação de políticas públicas e marcos regulatórios.

A ABRIG, segundo ela, conta com a participação da sociedade civil e do setor privado nos processos de decisão política em prol do desenvolvimento do país.