3ª Romaria Nacional dos Profissionais de Turismo acontece em Aparecida

A anulação da chamada “lei seca” durante as eleições municipais 2016 está sendo analisada pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp).
Um ofício enviado nessa terça-feira (20) pela Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrabar) ao secretário da Segurança, Wagner Mesquita, pede que seja anulada neste ano a portaria que proíbe o comércio e consumo de bebidas alcoólicas no dia da eleição.
De acordo com a Sesp, o assunto é debatido “com outras instituições interessadas e envolvidas no processo”.
Cada Estado tem autonomia para legislar sobre a proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas nos dias de eleições no Brasil.
No Paraná, em 2010, a lei seca foi dispensada pela primeira vez. Em 2014, a tradicional portaria baixada pela Sesp e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) voltou a proibir o consumo, compra e venda de bebidas alcoólicas das 6h às 18h do domingo de votação. A portaria terminou derrubada por uma liminar.
Liminares
A Abrabar alega que a medida traz consequências ao comércio e trabalhadores do setor. “Cai 40% o movimento das casas.
“Na eleição passada conseguimos uma liminar no sábado. Mas até divulgarmos, muitos deixaram de abrir. A questão não é só financeira para a empresa. O funcionário muitas vezes depende da taxa do dia para tirar o seu pagamento”, afirma o presidente da entidade, Fábio Aguayo.
Mesmo com a previsão de proibição, entidades com a Abrabar, e também a Apras (Associação Paranaense de Supermercados), costumam entrar com mandados de segurança na Justiça para emissão de decisões liminares que derrubam as portarias.
“Sempre deixamos a ação da Justiça para sexta-feira. A proibição não é por lei. A Apras e nós somos os que mais ganham ação na Justiça. De qualquer jeito, as pessoas bebem em casa – sem demagogia – compram no mercado. O Estado de Santa Catarina aboliu de vez isso aí”, aponta.
Segurança
A aplicação da medida visa garantir a segurança durante o período de votação e a clareza de pensamento do eleitor na hora de escolher seu candidato.
Cada Estado publica sua própria portaria com os critérios de vigência da restrição. No Paraná, a última portaria da Sesp determinou crime de desobediência para quem for flagrado vendendo ou consumindo bebida alcoólica no dia da eleição. O comerciante que desrespeitar a determinação pode ser condenado a dois meses de prisão e pagamento de 60 a 90 dias-multa, podendo chegar a 15 salários mínimos.
Os Estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Pernambuco, já optaram por não aplicar a ‘Lei Seca’ nestas eleições. Em 2014, o Acre definiu que a capital, Rio Branco, não aplicaria a medida, deixando a decisão para tribunais eleitorais locais.
Leia a nota da Sesp:
Leia o ofício enviado à Sesp pela Abrabar:
Fonte: paranaportal
Evento acontece no próximo dia 30/08, às 20h no Amicci Dal Vino Al Caffe
O SINHORES – Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São José dos Campos e região promove no dia 30 de agosto, a partir das 20h, o Jantar de Posse da sua nova Diretoria que será realizado no Amicci Dal Vino Al Caffe.
“Este é um momento importante para que possamos apresentar à sociedade a equipe que dará continuidade ao trabalho do SINHORES até 2021”, destaca Antonio Ferreira Junior, atual presidente do SINHORES que seguirá no comando da entidade pelos próximos cinco anos.
O evento para aproximadamente 80 convidados deve reunir empresários, membros da FHORESP (Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo) e CNtur (Confederação Nacional do Turismo), representantes do GEDESP (Grupo de Estudos do Desenvolvimento Econômico Social e Político) além de autoridades políticas da região.
Até o momento já confirmaram presença: Nelson de Abreu Pinto – Presidente da FHORESP e CNTur, Osman Cordeiro – Secretário Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia e Turismo de São José dos Campos, Sérgio Augusto Werneck de Almeida – Secretário de Defesa do Cidadão de São José dos Campos, Felipe Cury – Presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial), Paulo Cunha – Presidente da ACONVAP (Associação das Construtoras do Vale do Paraíba), Rolando Rodrigues da Costa – Diretor Financeiro da AEA (Associação de Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos), José Ângelo Tralli – Presidente da APCD (Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas – Regional SJCampos), Sérgio Ramos – Presidente da APM (Associação Paulista de Medicina – Regional SJCampos), Almir Fernandes – Diretor Titular do CIESP São José dos Campos (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Rodrigo de Moraes Canelas – Presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil – São José dos Campos), Mario Cézar de Barros – Diretor Regional do SINDUSCON (Sindicato da Construção), Fernando Torres Andrade – Diretor do SINHORES Santos, Silvio Jose Cavaliere Cataldo – Presidente do SINHORES Itapeva, Luiz Bischof. José Carlos de Souza e Dra Luciana Gaia do SINHORES Litoral Norte e os vereadores Carlinhos Tiaca, Dilermando Dié, Dr. Roniel, Fernando Petit, Juvenil Silvério, Macedo Bastos, Renata Paiva, Robertinho da Padaria e Rogério Cyborg.
Nova Diretoria – Eleita em 07 de julho deste ano a chapa vencedora possui 13 integrantes e é formada exclusivamente por empresários que possuem vasta experiência e atuação na categoria de hotéis, restaurantes, bares e similares.
“Ao montar essa nova chapa buscamos por pessoas engajadas e interessadas no trabalho do sindicato, que estivessem dispostas a contribuir para o desenvolvimento do setor de forma voluntária”, declara Antonio Ferreira Junior.
A nova Diretoria do SINHORES deve cumprir mandato até 8 de agosto de 2021, conheça os integrantes:
•Presidente: Antonio Ferreira Junior (Restaurante Villa Velha);
•Vice-Presidente:Ricardo Sampaio de Alcântara (Carpe Diem Orgânicos e Petiscaria);
•Secretário-Geral:Wilson Abud (Haruf Kebabs e Especialidades Árabes);
•Diretor Financeiro:Geminiano Jorge dos Santos (Pousada Monteiro Lobato);
•Diretor de Assuntos de Alimentação:Luis Fernando Miyamura (Outback Steakhouse);
•Diretor de Hospedagem:Pedro Ferreira Rodrigues (Polo Hotel);
•Diretor de Turismo, Eventos e Lazer:Clayton Vitorino (Subway);
•Suplente da Diretoria 1:Marcelo de Moraes (Amicci Dal Vino Al Caffe);
•Suplente da Diretoria 2:José Luiz Ribeiro (Chopperia do Gordo);
•Conselho Fiscal – 1° Efetivo:Francisco Freitas da Silva (Hotel Aldeia do Vale);
•Conselho Fiscal – 2° Efetivo:Beatriz Maria Leão de Carvalho (Piazza Hotel);
•Conselho Fiscal – 3° Efetivo:Demetrio Luis Osti (Bar do Deis);
•Conselho Fiscal – 1° Suplente:Ricardo Luis Magalhães e Silva (Vale do Sonho Hotel & Eventos);
•Conselho Fiscal – 2° Suplente:Jorge Manoel Alves (Restaurante Tempero e Sabor).
Fonte: SinHoRes – São José dos Campos e Região.
A votação do projeto de lei que veta a existência da comanda nos bares de Curitiba na Assembleia Legislativa do Paraná, foi adiado. De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), o adiamento foi, em partes, em decorrência da intervenção da associação representativa de classe.
“Estivemos com Deputado/Pastor Edson Praczyk autor do PL para alertá-lo das consequências da proposta e que o mercado se autorregula e esta completamente adaptado às tecnologias, bem como ainda usa a forma tradicional de cobrança sem ficha ou outra forma de controle”, disse Fábio Aguyaio, presidente da ABRABAR , vice-presidente do SINDIPROM e secretário geral da FETURISMO;
Para a instituição, a proposta que seria votada permitia a existência da comanda e outras formas de controle de consumo, produtos e serviços consumo cobrança dos clientes. Como Cartão Pré-pago, Fichinhas de produtos, por celular, Apps ou pulseiras de controle e cargas. “Importante Ressaltar que a comanda serve também para o controle de numero de pessoas na casa como exige os bombeiros e as legislações municipais”, ressalta.
Fonte: Bem Paraná
Faleceu no último domingo (29), aos 72 anos, nosso amigo e diretor Mario Petrocchi de Oliveira. O consultor de Turismo Mario Petrocchi foi o primeiro secretário Estadual de Turismo do Espirito Santo e era o Presidente do Conselho das Entidades de Turismo do Espírito Santo da CNTur (Confederação Nacional do Turismo). Segundo familiares, Petrocchi teve um mal súbito enquanto praticava caminhada.
Engenheiro mecânico de formação, e funcionário aposentado da geradora e distribuidora de energia Escelsa, da qual foi diretor e presidente, ingressou no Turismo quando participou do Governo Albuíno Azeredo no Espírito Santo, entre 1991 e 1995, quando foi responsável pelo primeiro plano estratégico do Espírito Santo. Mais tarde, já como Secretário Estadual de Turismo, ocupou a presidência da Comissão de Turismo Integrado da Região Sudeste.
Foi o autor de 5 livros, entre eles Turismo: planejamento e gestão, que passou a ser adotado por todos os cursos superiores de turismo no Brasil. Palestrante, levou sua visão para as soluções do Turismo brasileiro aos quatro cantos do país.
Petrocchi foi responsável pelo mais recente Plano de Marketing do Turismo Nacional, do Ministério do Turismo, e também pela organização estrutural do sistema de hospedagem Cama e Café. Entre seus trabalhos mais recentes estão o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo na Região das Serras Gaúchas e Catarinenses e os Planos de Desenvolvimento do Turismo Sustentável de três regiões do sul da Bahia: Costa do Cacau, Costa dos Coqueiros e Costa do Dendê.
A CNTur tem a honra de ter tido o colega e amigo Mario Petrocchi entre seus diretores e consultores, e lamenta profundamente a perda desta grande inteligência do Turismo brasileiro. Registramos aqui nossas condolências a toda sua família e aos companheiros do Turismo nacional.
O velório acontece na tarde desta segunda-feira (29), no cemitério de Santo Antônio, em Vitória-ES, onde também ocorrerá o enterro, às 17h.
No próximo sábado, 27 de agosto, em Belo Horizonte, será ministrado o GPjr2016 – Workshop de Gerenciamento de Projetos para Empresários Jr edição BH.
O evento, organizado por Paulo Hargreaves e com patrocínio da CNTur – Confederação Nacional do Turismo, foi idealizado pela necessidade de formação de gestores com competências e habilidades gerenciais a fim de propor, embasar, executar e nortear o futuro de projetos no território nacional, seja o profissional da área pública ou privada.
O GPjr tem o objetivo de levar a conhecimentos dos empresários juniores do Brasil as boas práticas em gerenciamento de projetos, capacitando-os para melhor gerenciar seus projetos internos e externos e impulsioná-los para o empreendedorismo dentro e fora de suas instituições de ensino, potencializando habilidades, técnicas e competências para a obtenção de resultados.
Nesta edição, o Prof. Virgilio N. S. Carvalho, Diretor da CNTur e Presidente do CODEFAT, ministrará a palestra O Turismo e a Hotelaria como geradores de Renda.
A Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi), filiada à da CNTur, ajuizou no Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5561, com pedido de liminar, contra a Lei 16.270/2016, do Estado de São Paulo, que trata da obrigatoriedade da concessão de desconto ou de meia porção em restaurantes e similares para pessoas que realizaram cirurgia bariátrica ou qualquer outra gastroplastia.
De acordo com a lei, passa a ser obrigatório em restaurantes e similares que sirvam refeições à la carte e/ou porções a oferta de meia porção para pessoas que tiverem se submetido a procedimentos grastroplásticos (como a redução bariátrica, por exemplo) com descontos que vão 30% a 50% do valor integral do prato. Para os restaurantes que operam nas modalidades rodízio e festival, o desconto estabelecido é de 50%.
Segundo a ABRESI, a norma dispõe sobre a exploração da atividade econômica pela iniciativa privada, interfere no direito à liberdade do exercício da atividade econômica e viola princípios gerais desse ramo, submetendo-se, assim, ao regime jurídico de direito privado, regendo-se por regras de direito civil e comercial, matérias reservadas à competência privativa legislativa da União, conforme o artigo 22, inciso I, da Constituição Federal (CF).
“A única forma lícita dessa atribuição, tendo em vista que a competência privativa, ao contrário da exclusiva, pode ser delegada na previsão do artigo 22, parágrafo único, seria através de lei complementar. Ocorre que não existe lei complementar delegando a competência para o Estado de São Paulo legislar sobre aquelas matérias”, afirma.
Liberdade econômica
Para a Abresi, a lei contrariou ainda o direito constitucional à liberdade do exercício da atividade econômica, lembrando que o artigo 5º, inciso XIII, da CF, estabelece como direito fundamental o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
“Neste contexto, a interferência do poder público na fixação de preços privados, estabelecidos, via de regra, de acordo com as condições resultantes do mercado, configura modalidade de intervenção estatal no domínio econômico e, portanto, restrição ao princípio geral da livre iniciativa”, alega.
Na avaliação da associação, a lei, ao determinar a obrigação descontos para pacientes de procedimentos gastroplásticos, “interfere excessivamente sobre o direito à livre iniciativa da atividade econômica sem conexão pertinente com a natureza da atividade exercida por estes prestadores de serviço, pois não lhes compete – aos restaurantes e similares – interferir e controlar questões de ordem privada dos seus consumidores”.
Na ADI 5561, a Abesi requer liminar para suspender a Lei paulista 16.270/2016. No mérito, pede que a norma seja declarada inconstitucional.
O relator da ação é o ministro Edson Fachin.
A legalização dos hotéis-cassinos no Brasil representará uma resposta definitiva à hipocrisia nacional.
Neste momento em que o projeto de legalização do jogo no Brasil está sendo discutido no Senado, é vital que a sociedade brasileira saiba o quanto é importante a criação de uma nova indústria, com regulamentação séria e criteriosa, acompanhada de fiscalização rígida e eficiente, dentro dos padrões da moderna operacionalidade que regulam a indústria de cassinos no mundo, podendo se tornar um instrumento poderoso para desenvolver e fomentar o turismo brasileiro.
Hoje, os cassinos são legalizados em 108 países. Sabe-se que no Brasil há dezenas de casas de jogos clandestinas, e o interesse pela legalização é diminuto para quem explora o jogo clandestinamente. Anualmente, milhares de brasileiros vão jogar em cassinos no exterior, provocando uma evasão de divisas da ordem de milhões de dólares.
Turismo é a principal atividade econômica do mundo moderno. Dos cem principais países em movimentação turística no ranking da Organização Mundial de Turismo, só Brasil e Cuba não têm cassinos funcionando. Com a legalização, é possível vislumbrar benefícios imediatos, como novos hotéis e empreendimentos turísticos em estâncias e a redução da diferença nas taxas de ocupação da hotelaria entre a alta e a baixa estação. Os cassinos têm uma extensa programação de eventos na baixa temporada para atrair turistas.
Las Vegas (EUA) é recordista mundial em vários segmentos: a) em 1997, recebeu 30,556 milhões de turistas; b) possui 105,5 mil apartamentos, sendo a primeira no mundo em oferta de quartos; c) seu centro de convenções está com a agenda totalmente tomada até 2024, e a cidade é a primeira no mundo como destinação de congressos, feiras e convenções; d) a média anual de ocupação hoteleira é de 89,7% nos dias de semana e 94,1% nos fins-de-semana; e) seu índice de criminalidade é o menor de todas as destinações turísticas dos EUA, apesar de possuir o menor número de policiais “per capita” do país (dados do FBI, da Nevada Hotel & Motel Association e da Las Vegas Convention & Visitors Authority).
Outro fator positivo será a ampliação da permanência do turista estrangeiro no Brasil, proporcionando uma alta no gasto médio “per capita”. Teremos também um aumento efetivo na arrecadação de divisas, além de um crescimento substancial do turismo interno.
A legalização geraria milhares de novos empregos. A hotelaria brasileira de quatro e cinco estrelas emprega de 0,6 a 1,0 funcionário por apartamento. Num hotel-cassino, essa média sobe para 3,2 por apartamento – nele, há cerca de 85 novas funções/profissões.
O jogo legalizado se legitima pelos benefícios sociais que dele podem indiretamente gerar, por meio de correta carga fiscal. A necessidade de controle do déficit fiscal é mais um relevante motivo para a legalização. Teríamos alta expressiva na arrecadação de tributos nos níveis federal, estadual e municipal.
É comum a alegação de que os cassinos seriam geradores de prostituição. Ela não resiste a nenhuma análise e não deve ser levada a sério. Nenhuma atividade econômica legal e grande empregadora pode ser considerada fonte de criminalidade. O que gera prostituição é a miséria, a fome e, principalmente, o desemprego.
Lavagem de dinheiro é outro argumento muito usado pelos que não querem a legalização. A questão, realmente relevante, foi enfrentada e superada por diversos países, como EUA, Áustria etc., onde as regras estabelecidas proporcionam absoluto controle das operações financeiras realizadas pelos cassinos. Foi sancionada pela Presidência lei sobre lavagem de dinheiro. É uma valiosa ferramenta, que, somada às regras específicas a serem baixadas pela Comissão Nacional de Jogos, proporcionará a transparência e a segurança necessárias ao desenvolvimento da indústria de cassinos.
Argumenta-se também que os cassinos seriam mais um agente destruidor da poupança das pessoas menos favorecidas. Há diversos métodos para evitar a presença de pessoas de baixa renda. Um mecanismo eficaz já consta do próprio projeto de lei em exame, que é a proibição de os cassinos concederem linhas de crédito a apostadores.
As populações de baixa renda já vêm sendo exploradas pelos jogos populares, administrados pelo próprio governo. A abertura de cassinos seria para elas um novo e expressivo mercado de trabalho, não uma ameaça.
A afirmação de que os cassinos promoveriam um aumento da criminalidade não tem propósito. Qualquer atividade criminosa associada a um cassino ou acontecendo ao seu redor é péssima para o negócio. Credibilidade, lisura e transparência são os elementos básicos que atraem o jogador/cliente.
O relatório do FBI “Casinos and Crime: An Analysis of the Evidence”, afirma o seguinte: a) as cidades que têm cassinos legalizados são classificadas como as mais seguras dos EUA; b) elas têm menos crimes de rua do que cidades com potencial turístico; c) apesar de ter o maior índice de crescimento populacional dos EUA, Las Vegas possui o menor índice de criminalidade entre as cidades turísticas. Em Atlantic City, os índices de criminalidade caem ano após ano desde 1992, apesar do aumento do número de visitantes.
Temos ainda o exemplo da Cassinos Áustria, maior cadeia da Europa, com 70 cassinos no mundo. Ela é integralmente ligada ao Banco Nacional da Áustria, cuja Casa da Moeda possui 34% da sociedade. Investidores como bancos e companhias de seguros têm grandes percentuais, e a Igreja Católica participa com 8,8%, por meio do banco Bankhaus Schelhammer & Schattera.
A legalização dos hotéis-cassinos no Brasil representará uma resposta definitiva à hipocrisia nacional. Nos 108 países onde eles são legais, mantêm com órgãos governamentais e segmentos de diversas religiões uma convivência cordial e cooperativa. As preocupações com o social são convergentes.
O Brasil congrega belezas naturais únicas no mundo e não possui uma política nacional de turismo que venha ao encontro dos interesses dos empresários e da própria nação. O país recebeu em 1997 o irrisório número de menos de 2,3 milhões de turistas, perdendo para Vietnã e Costa Rica, entre outros.
O Brasil possui todas as ferramentas para proibir aspectos negativos que eventualmente se apresentem na instalação de hotéis-cassinos. O que não temos é tempo a perder para combater a ignorância e a hipocrisia nacionais.
MICHEL TUMA NESS
Presidente da Fenactur – Federação Nacional de Turismo
Vice-Presidente da CNTur – Confederação Nacional do Turismo
A lei que reduz de 25% para 6% o valor do imposto de renda retido na fonte sobre remessas para o exterior acaba de ser sancionada pelo presidente da República em exercício, Michel Temer. De acordo com o texto da Lei nº 13.315, divulgado nesta quinta-feira (21), pelo Diário Oficial da União, a diminuição da taxação será válida até 31 de dezembro de 2019.
“Trata-se de uma importante vitória do setor, liderado pelo Ministério do Turismo, que está mobilizado desde o ano passado em torno desta negociação com o governo federal. Durante esse período, o MTur esteve reunido diversas vezes com a equipe econômica do governo para discutir esta redução. O reconhecimento desta bandeira permitirá que o Turismo continue tendo um papel fundamental na geração de emprego e renda em todo o país”, comemora o ministro interino do Turismo, Alberto Alves.
A legislação vigente nos dois primeiros meses deste ano cobrava uma alíquota de 25% sobre as remessas para o exterior, o que contribuiu para elevar o custo dos serviços oferecidos em agências de turismo. O exemplo disso é que o valor de um pacote de viagens poderia passar de US$ 5.000 para US$ 6.250.
A nova tributação terá validade sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para pessoas físicas ou jurídicas residente ou domiciliada no exterior com o objetivo de cobrir gastos pessoas, no exterior, de pessoas residentes no Brasil. De acordo com o texto, serão beneficiadas com a nova lei: pessoas em viagem de turismo, negócio, treinamento ou missões oficiais até o limite global de R$ 20 mil ao mês. A Agência de Notícias do Turismo explica como a lei funcionará:
Entenda:
1) Estão isentos da nova tributação as remessas para o exterior destinadas ao pagamento para fins educacionais, científicos ou culturais, inclusive para pagamentos de taxas escolares, inscrições em congressos, conclaves, seminários e taxas para exames de proficiência.
2) Somente as agências e operadoras de turismo cadastradas no Ministério do Turismo, por meio do Cadastur, serão beneficiadas com a nova alíquota reduzida.
3) As remessas feitas por pessoas físicas residentes no país para cobertura de despesas médico-hospitalares com tratamento de saúde no exterior também ficarão isentas.
4) As remessas das divisas se limitam até R$ 20 mil por mês e terão de ser realizada pelas agências e operadoras de viagem por meio de instituições financeiras sediadas no Brasil.
Fonte: Ministério do Turismo
Na tarde de ontem, 11/07, a CNTur (Confederação Nacional de Turismo) e a ABRABAR (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), junto a representantes de outras entidades e movimentos civis, participaram da criação do Comitê Popular da Sociedade Civil em Curitiba, na sede do Ministério Público Federal da capital paranaense.
O Comitê, idealizado durante a Campanha de Aprovação no Congresso Nacional das 10 Medidas de Combate à Corrupção, inicialmente será apreciado por uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados do Paraná. Fábio Aguayo, presidente da ABRABAR e diretor da CNTur no Paraná, ficará encarregado da área de eventos, além de participar da interlocução com os parlamentares sobre outros assuntos.