Copa do Mundo supera expectativa e gera negócios acima de R$ 500 milhões para 44 mil pequenas empresas brasileiras

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Um conjunto de 43.910 micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais que procuraram o SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empreas) para se preparar para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 deve faturar mais de R$ 500 milhões adicionais. Esse grupo de empresas participou do projeto Sebrae 2014, iniciado em 2011.

O SEBRAE trabalhou com empresas que queriam aproveitar as oportunidades oferecidas pela Copa do Mundo no Brasil para crescer e permanecer no mercado depois. Do grupo de empresas que participaram do Projeto para a Copa, cerca de 10 mil permanecem com o SEBRAE, seguindo o conceito de educação continuada. O projeto foi promovido, especialmente, nas 12 cidades-sede da Copa e contou com investimentos de R$ 90 milhões do Sebrae em 3 anos.

“Trabalhamos a ideia de ter legados, de preparar a empresa, não só para faturar mais nesses dias de Copa, mas para ter mais competitividade, mais qualidade e para que essas empresas sobrevivam no mercado, que é cada vez mais concorrencial”, afirmou o diretor-presidente Luz Barretto. “Temos confiança de que essas empresas que passaram por nós serão mais competitivas e sobreviverão no mercado”, completou.

As pequenas empresas dão uma contribuição importante para o impacto total da Copa do Mundo na economia brasileira, que deve ser de R$ 30 bilhões, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). A projeção da FIPE foi feita a partir de um estudo sobre o impacto econômico da Copa das Confederações, que adicionou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro. A expectativa é de que a Copa do Mundo gere cerca de três vezes este valor.

Para calcular a geração de receita a mais do grupo de empresas do Projeto 2014, o Sebrae mapeou, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), quase 930 oportunidades de negócios nas capitais dos jogos do Mundial e levantou os requisitos que as empresas precisariam cumprir para comercializar seus produtos.

Os setores que mais se desenvolveram no projeto foram construção civil, turismo e serviços. Também participaram empresas de outros setores como economia criativa, artesanato, madeira e móveis, produção de alimentos, tecnologia da informação e comunicação, moda (têxtil e confecções, couro e calçados, gemas e joias) e comércio varejista.

Além da capacitação e treinamento, o SEBRAE promoveu durante a Copa showrooms de artesanato brasileiro nas cidades-sede e montou lojas do Mosaico Brasil, um projeto para apresentar ao turista nacional e estrangeiro produtos, acessórios e artigos com a “cara do País”.

De acordo com o SEBRAE, para ter sucesso na comercialização, os pequenos empresários aprenderam que não basta ter o produto a oferecer, mas o canal de distribuição precisa ser adequado. A logística de distribuição foi um dos cinco legados que a Copa de 2014 deixa para os pequenos negócios no Brasil. Os outros quatro são: Gestão, Sustentabilidade, Conhecimento do Cliente e Novos Mercados.

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