Como o setor hoteleiro poderá se preparar para enfrentar um mercado com mudanças políticas e uma economia estagnada?

Uma análise sobre os três pilares de sustentação.

A Copa do Mundo terminou. Foram alguns anos de preparação lidando com os velhos econhecidos problemas brasileiros de atrasos, de improvisações, de obras inacabadas e de outras convenientemente esquecidas no setor público.
No setor privado, hotéis foram construídos, outros reformados, e a mão de obra apresentou um ganho em capacitação.
O setor turístico se coordenou e, no fim, conseguimos receber aqui em nosso país um grande fluxo de turistas que, ao deixarem o Brasil, levaram em sua maioria boas lembranças, elogios à nossa capacidade de acolhimento e felizmente partiram já sentindo saudades.

Mas e agora? Como ficamos?
Hoje no Brasil temos o seguinte panorama: 460.000 uhs – unidade habitacional é o nome dado a cada apartamento de uma construção com fins hoteleiros – espalhadas em cerca de 12.000 hotéis, e uma diária média nacional de cerca de R$230,00. A hotelaria, que até pouco tempo era concentrada apenas em grandes capitais do país, passou por um processo de expansão nas demais capitais e cidades com grande potencial agrário, industrial e comercial no interior dos estados.

Colocamos neste clube cidades como Belo Horizonte, Cuiabá, Sinop, Manaus, Porto Alegre, Barueri, Salvador, Ribeirão Preto, Jundiaí, e por aí vai a lista de cidades em todo o país que aproveitou o entusiasmo com a copa do mundo somado ao momento ascendente que vivíamos na economia para investir em novos hotéis, pousadas e atrações turísticas.
Essa situação de super oferta de hotéis, conjugada com um PIB estagnado, e a projeção de que 2015 será um ano de difíceis ajustes macroeconômicos, dá neste momento, aos hoteleiros, um aviso de cuidado, de atenção e ajuste em seus empreendimentos para prepará-los para este cenário.

E qual a melhor maneira de enfrentar esta conjuntura?
Na Em primeiro lugar é preciso pensar na raiz da hotelaria que é atender bem, o melhor que puder, afinal o cliente satisfeito sempre volta. Atender bem significa treinamento, capacitação, reciclagem, salários compatíveis e benefícios atrativos.
O segundo ponto é investir em meios modernos de comercialização: aquele hotel que tinha uma pessoa para fazer reservas, a qual ficava passando número de conta de banco, para depósito de adiantamento de pacote, é coisa do passado. Meios eletrônicos de reserva, controle de disponibilidade, pagamento virtual e principalmente divulgação do hotel são hoje obrigatórios

Esqueçam a classificação da categoria do hotel. Desenvolvam um site muito atrativo que ele vai vender muito mais do que qualquer classificação antiquada de estrelas ou algo assim. Hoje o hóspede quando chega em um hotel já sabe muito bem o que vai encontrar, porque já pesquisou profundamente na internet.

CRM é o terceiro pilar. Conhecer seu cliente, o que ele gosta de comer, de beber, qual seu apartamento preferido, e até coisas mínimas, como por exemplo, já dirigir-se a ele pelo nome.

Hóspedes são pessoas fora de suas casas que procuram num hotel algo acolhedor que as faça sentir protegidas.
Quando todos os colaboradores pensarem desta maneira, não haverá economia ruim que estrague a ocupação de um hotel.

Sempre lembrando que a demanda poderá diminuir, mas, certamente, os que atendem mal serão os primeiros prejudicados, enquanto, os que atendem bem, talvez nem perceberão esta queda.

Luiz Arthur Medeiros* Arthur Medeiros é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica, foi diretor e proprietário da empresa Concierge Hotelaria por mais de 6 anos e atualmente é sócio-diretor da Haber Hotelaria, uma empresa pioneira na administração de negócios hoteleiros voltados para o ecoturismo e turismo sustentável

(Fonte: Versare / Revista Hotéis)

 

APP Colaborativo para o Turismo é desenvolvido no HackDay do 27o. CIHAT

Programa e aplicativos serão disponibilizados gratuitamente pela Abresi para aperfeiçoamento.

Durante o 27o. Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo, ocorrido no final do mês de setembro, a inovação marcou presença. Na programação, o HackDay reuniu desenvolvedores de tecnologias, designers e profissionais da computação que trabalharam juntos – e de forma colaborativa – para a criação de um Aplicativo online (web e móvel) dirigido à promoção de cidades mais Inteligentes, acessíveis e melhores para o turismo. Foram quase 80 inscritos pela internet e houve a participação rodiziada de 42 desenvolvedores e estudantes na sala Digital Room do Lounge ABRESI.

Thiago Paixão, coordenador da sala e Conselheiro do CJETUR da ABRESI ficou satisfeito com o resultado, “desenvolvemos o rascunho de um aplicativo cujo objetivo é, através de informações coletadas nas redes sociais criar um mapa na cidade que indique como estão determinados pontos turísticos na cidade, sejam eles bares, hotéis, museus. Tudo dependo do critério a ser localizado. O processamento é feito por meio de big data, sistema que permite o processamento de grandes informações, como o de redes sociais. O importante é que o programa e seus app´s serão disponibilizados gratuitamente pela ABRESI para que outros desenvolvedores possam aperfeiçoá-lo.

Novos Cursos na Escola de gastronomia, hotelaria e turismo, João Dória Jr

Os cursos visam a atualização e qualificação da mão-de-obra para o segmento de hospedagem, alimentação, entre outros empreendimentos.

Fundada na década de 80, a Escola de Hotelaria, Gastronomia e Turismo, João Dória Jr, situada na região central de São Paulo, possui excelente infra-estrutura, permitindo o aproveitamento dos cursos oferecidos de forma profissional, estando perfeitamente adequada às aulas teóricas e práticas.
O aluno encontra à sua disposição um auditório com capacidade para mais de 100 pessoas, salas e bares temáticos, cozinha com equipamentos de alta tecnologia, locais apropriados para treinamento dos cursos de governância em hotelaria, recepção para as aulas práticas de hospedagem, entre outros atrativos.
De forma pioneira, recentemente a Escola João Dória Jr. criou 4 novos cursos para a atualização e qualificação da mão-de-obra de Hotéis, Restaurantes, Bares, Pizzarias, Buffets e Caterings. São os cursos de Risotos, Maître, Vinhos e Cozinha Brasileira.
O primeiro apresenta os conceitos e técnicas internacionais na elaboração padronizada de risotos clássicos e contemporâneos, possibilitando o aprendizado de um novo repertório para planejamento de cardápios Nacionais e Internacionais.

O de Maitre apresenta os conceitos, técnicas e aplicações práticas de Gestão de Atendimento e Serviços, viabilizando o aprendizado de uma nova forma de atender a clientela em geral.

O curso de Vinhos mostra a importância desse produto no mundo empresarial, sua classificação internacional e os processos de Vendas e Serviços nos empreendimentos gastronômicos, otimizando os lucros das empresas do setor.

As principais receitas da gastronomia regional brasileira estarão presentes no curso de Cozinha Brasileira, resgatando a história e cultura através de técnicas clássicas de nosso país.

Datas:
Maitre – 17 à 21 de Novembro, das 15 às 18 horas
Vinhos – 20 à 23 de Outubro, das 15 às 18 horas
Cozinha Brasileira – 27 à 30 de Outubro, das 15 às 18 horas

A Escola João Dória Jr fica no Largo do Arouche, 290 – 4º. andar, República – São Paulo.
Maiores informações podem ser obtidas através do telefone (11) 3327-2048

CNTur apóia o 5o. Festival de Gastronomia Orgânica


Festival promove e divulga a produção ecológica de alimentos e a culinária vegetariana.

A Confederação Nacional do Turismo está apoiando o Festival de Gastronomia Orgânica, que realiza a sua quinta edição entre os dias 16 e 19 de outubro, trazendo inovação ao setor de alimentação e gastronomia, propondo hábitos mais saudáveis à população paulistana.

Mantendo o comprometimento com a questão da sustentabilidade, o Festival viabiliza, promove e divulga a produção ecológica de alimentos e a culinária vegetariana como um movimento acessível e transformador da realidade social, popularizando os temas, disponibilizando informação, disseminando boas práticas de consumo e fortalecedoras do comércio solidário.

Aberto ao público interessado em mais qualidade de vida, o V Festival de Gastronomia Orgânica, recebe profissionais da área de saúde, nutrição, agricultura, gastronomia e educação. O público estimado para esta edição é de mais de 20.000 pessoas.

O V Festival de Gastronomia Orgânica de São Paulo também promove e divulga a produção Orgânica e Agroecológica, apresentando a Gastronomia Orgânica e Vegetariana como um movimento acessível e transformador da realidade ambiental e social.
Cada vez mais o consumidor, especialmente nos grandes centros, busca novas alternativas para uma alimentação saudável, saborosa e que traga benefícios sociais a quem a produz. Assim, o Festival traz informações e as últimas tendências mundiais sobre hábitos alimentares, agricultura orgânica, degustação de produtos e receitas.

A CNTur, Abresi e AREGALA Brasil estão apoiando o evento e auxiliando na sua promoção, divulgação e alguns aspectos de organização temática, além de estarem presentes na abertura do festival. As entidades terão um stand institucional, divulgando o projeto Sustentur, projeto de sustentabilidade no turismo. O conceito nasceu em São Paulo e será implementado em algumas regiões do estado. Posteriormente, se estenderá, tendo como foco principal a adequação do setor à política nacional dos resíduos sólidos (PNRS) e, principalmente, o resíduo orgânico, o mais problemático em termos de reciclagem.

Será também apresentado o FOME, um projeto inovador em termos do reaproveitamento dos alimentos e sobre uma nova lei que está tramitando no Congresso Nacional a respeito da função social do alimento : A Política Nacional da Erradicação da Fome (PNEF).

A Ecodaterra, empresa fornecedora em larga escala de produtos orgânicos, com foco em hotéis e restaurantes, também estará presente no stand da CNTur e participará da Rodada de Negócios.

Durante o evento, haverá apresentações de produtos orgânicos, onde Chef’s e profissionais de gastronomia mostrarão o melhor da culinária orgânica sustentável.

Será discutido também a questão da “Xepa” e o aproveitamento integral dos alimentos das feiras principalmente na linha de Hortifruti.

Praça Gastronômica
Chef’s e restaurantes do segmento especializado oferecem ao público uma oportunidade única de experimentar pratos da Nova Gastronomia, onde terão a oportunidade de conhecer de perto as atividades relacionadas à produção e mercado dos produtos orgânicos.

Na Cozinha Show, a Professora e Chef Ana Tomazoni, da Aregala/CNTur/Abresi fará uma apresentação de drinks energéticos. O Chef Jair Abril Rojas participará do Desafio Orgânico, onde o Chef receberá uma cesta com produtos orgânicos e terá que fazer um prato de autoria na hora.

Feira de Produtos Orgânicos e Sustentáveis
oA produção orgânica e agroecológica terá este ano um espaço criado especialmente para o lançamento dos novos produtos que estejam alinhados ao conceito de sustentabilidade e da agroecologia, dando a oportunidade para o público conhecer e eleger os melhores.
Será apresentado o “Espaço Agricultura”, onde agricultores orgânicos participarão de rodadas de negócio, palestras e terão contato com diversas empresas e entidades certificadoras.

A Rodada de negócios
Tem o objetivo de viabilizar as negociações para a micro, pequenas e médias empresas.
Organizada com a assessoria e o apoio das Secretarias de Agricultura e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a “Rodada” foi concebida para ser um instrumento de estímulo e fomento ao comércio de produtos orgânicos, aproximando produção e distribuição desses produtos, com ganhos na redução dos custos da intermediação e no aumento da oferta de produtos com qualidade e regularidade.
Por essas razões, estarão reunidos médios e grandes compradores, produtores e fornecedores, trocando informações e realizando negócios nesse mercado em ascensão.

A Feira acontece do dia 17 ao dia 19 de Outubro, das 10 às 19 horas e a entrada é franca.

 

De norte a sul do país, Micro e Pequenas Empresas do Turismo recebem qualificação


Solução inovadora de capacitação assegura nível maior de efetividade.

Mesmo nos principais pólos do país, com visibilidade internacional e figurantes nos rankings do setor, a qualificação ainda é um dos gargalos da atividade turística.
Diante da importância economica do setor, a Confederação Nacional do Turismo e o Sebrae se uniram para apoiar os empreendedores em mais uma solução inovadora de capacitação empresarial, que atenda as características e os desafios das micro e pequenas empresas.
O projeto “Avançando na Gestão de Micro e Pequenas Empresas do Turismo Brasileiro”, vai capacitar gratuitamente os empresários do setor através de palestras, oficinas e consultorias. A previsão é de que milhares de empresas sejam beneficiadas em 20 estados do país.

No dia 14 houve o lançamento do Projeto na cidade de Marabá, situada a 500 km de Belém, no Pará. Segundo empresários locais, a iniciativa é uma oportunidade imperdível de desenvolvimento da cidade e dos empreendimentos locais.
Do norte para o sul do país, mais duas cidades da região metropolitana de Florianópolis (SC) também receberam o Projeto e o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Santa Catarina (Fhoresc), Tarcísio Smitt, afirma que esse “é um programa de capacitação inovador para o apriimoramento das Micro e Pequenas Empresas que trabalham com o Turismo”.

Em Santa Catarina, a meta é atingir mais de 300 empresas em 50 municípios que tem no setor uma de suas principais atividades econômicas. As primeiras turmas de empresários já iniciaram as atividades em Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz e Blumenau.

O projeto segue pelas cidades do Brasil. Dividido em etapas, a primeira parte do projeto consiste em uma avaliação diagnóstica preliminar das empresas participantes. Em seguida, serão aplicadas soluções de gestão empresarial através de palestras, oficinas de capacitação e consultorias diretas nas empresas, customizadas para atender as especificidades e características dos segmentos de negócios do turismo.

As empresas atuarão em conjunto, por determinado tempo, e coletivamente vão buscar alcançar um novo patamar de competitividade e de equacionamento de problemas comuns.

SP continua líder em turismo de negócios

A cidade deve receber até o final deste ano mais de oito milhões de turistas de negócios.

A cidade que não dorme, que realiza um evento a cada seis minutos e recebe mais de 13 milhões de turistas por ano ainda é considerada a líder brasileira em turismo de negócios. Segundo estimativas do Observatório de Turismo e Eventos, núcleo de estudos e pesquisas da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos) a cidade receberá mais de oito milhões de turistas de negócios e três milhões de turistas de eventos em 2014. Isso representa um impacto de mais de R$ 9 bilhões em receita com turismo para este ano na cidade, equivalente a 80% da receita total estimada para 2014.

De acordo com o Observatório, os turistas de negócios e eventos representam 75% dos hóspedes em hotéis da cidade que, vale ressaltar, possui o maior parque hoteleiro do Brasil, com 42 mil apartamentos disponíveis. Para se ter ideia da dimensão que esse cenário representa, o Rio de Janeiro possui 27 mil quartos.

Outro dado interessante mostra que o setor hoteleiro emprega mais de 16 mil pessoas na capital paulista e de cada quatro empregos do setor, três são em virtude do movimento de turistas de negócios e eventos.

Para o secretário especial para Assuntos de Turismo da cidade de São Paulo e presidente da SPTuris, Wilson Poit São Paulo é a melhor cidade para se fazer negócios na América Latina. “São Paulo é o coração financeiro do país e existem diversos fatores que nos favorece quando o assunto é turismo de negócios, como por exemplo, somos sede das maiores empresas multinacionais, temos estrutura de apoio da indústria, comércio e principalmente serviços. Além disso, oferecemos um parque hoteleiro excelente, uma infinidade de locais para realização de eventos, reuniões e convenções, tudo isso, sem contar a facilidade de acesso por conta da oferta de vôos regulares diários e uma frota de quase 34 mil táxis, um facilitador no transporte dos executivos”, afirma.

Dados federais
De acordo com o último Estudo da Demanda Turística Internacional* divulgada pelo Ministério do Turismo, São Paulo se mantém líder no turismo de negócios. A capital paulista recebeu 48,3% dos estrangeiros que vieram ao Brasil a negócios no ano de 2012.
O estudo ainda mostra a evolução de outras cidades brasileiras e o Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 23,9%, seguido por Curitiba (4,4%) e Porto Alegre (4,1%). As demais cidades colocadas na lista dos dez maiores receptores de turistas estrangeiros a negócios são Belo Horizonte (3,5%), Campinas (3,5%), Foz do Iguaçu 92,9%), Salvador (2,8%) e Fortaleza (2,1%).

Premiações e dimensões paulistanas

A cidade de São Paulo é mundialmente conhecida por ter um bom ambiente de negócios e essa tese pode ser comprovada com as premiações que ela recebeu:
– Considerada a melhor cidade para fazer negócios na América Latina no ranking internacional da America Economia (2013);
– Líder em atração de investimentos no Brasil, pela FDI Intelligence (2012);
– Metrópole global mais influente da América Latina no ranking da Chapman Univeristy e CSC de Cingapura (2014); – Em 2014 subiu 14 posições no ranking do relatório Doing Business, do Banco Mundial.

Os dados acima demonstram a força do setor para a cidade, que ainda conta com uma estrutura de 164 teatros, 282 salas de cinema, 103 parques e áreas verdes e 125 museus e uma infinidade de atividades complementares dos turistas de negócios e eventos.
De acordo com o São Paulo Convention Visitors & Bureau temos 1.987 eventos estimados para este ano em São Paulo, entre feiras, congressos, convenções, encontros, fóruns, exposições, corridas, festivais, salões e prêmios. Destes, 629 são internacionais. Ao todo, são estimados mais de 31,3 milhões de participantes (turistas e residentes) nestes eventos. Segundo o Observatório da SPTuris, as atividades mais procuradas por turistas de negócios e eventos em São Paulo são: gastronomia, compras e vida noturna respectivamente.

Os dados do estudo, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o Ministério do Turismo, foram coletados em 15 aeroportos e 10 postos de fronteiras terrestres em entrevistas com 31 mil estrangeiros que visitaram o Brasil em 2012.

(Fonte : SPTuris / Observatório do Turismo)