Portal Sebrae Inteligência Setorial oferece informações estratégicas para o setor de turismo do Rio

O programa conta com produtos de inteligência competitiva destinados aos empresários do estado.

Os empresários do setor de turismo do estado do Rio de Janeiro podem contar com uma nova ferramenta de suporte à gestão empresarial. O Sebrae/RJ (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro) acaba de lançar o Programa Sebrae Inteligência Setorial, portal de informações estratégicas destinado a apoiar os empresários em tomadas de decisões. Os produtos de inteligência, entre eles boletins, alertas de oportunidades, notícias relevantes, relatórios de tendências ecases de sucesso do setor, podem ser acessados pelowww.sebraeinteligenciasetorial.com.br.

O portal contará com dicas sobre como usar, na prática, as informações estratégicas para melhorar a gestão e a competitividade do empreendimento. Além de turismo, a primeira etapa do programa beneficiará também os setores de construção civil, moda e joias e petróleo e gás do estado do Rio de Janeiro. O cadastro no portal, assim como o acesso às informações e conteúdos, serão gratuitos.

Um canal de interatividade permitirá aos empresários a avaliação dos conteúdos e solicitação de novos temas a serem monitorados. O portal foi estruturado de forma objetiva, para facilitar a consulta e utilização das informações e conteúdos, que também podem ser acessados por meio de plataformas móveis, como smartphones e tablets.

Os chamados mapas de informações estratégicas – que reúnem diversos tópicos e temas de forma relacionada e conectada, específicos para cada setor – foram construídos de forma colaborativa, a partir da demanda dos empresários, representantes de entidades, associações, sindicatos e instituições parceiras do Sebrae/RJ, que participaram de workshops setoriais, durante a fase de planejamento do projeto. Em nove encontros foram elencados os principais temas a serem monitorados de forma sistemática e contínua, onde foram organizados, contextualizados e analisados, para originarem os produtos de apoio à tomada de decisão pelos empresários (boletins, relatórios e alertas, por exemplo).

Carência de informações – Conhecer bem o mercado e identificar possíveis mudanças de cenário são fatores fundamentais para os negócios. No entanto, a carência de informações estratégicas é um problema comum entre os empresários de micro e pequenas empresas. Segundo o gerente de Conhecimento e Competitividade do Sebrae/RJ, Cezar Kisrzenblatt, com esta ferramenta os empresários de micro e pequenas empresas terão acesso gratuito a informações estratégicas voltadas para os seus negócios. “Dessa forma, poderão aumentar a competitividade no mercado. É missão do Sebrae/RJ apoiar o empresário na busca de soluções para mitigar riscos e aproveitar oportunidades”, afirma.

O presidente do Conselho Serra Verde Imperial, Nauro Grehs, destacou que o workshop com a troca de informações entre os empresários de diferentes municípios serviu para reforçar a integração regional: “Foi ótimo e estamos confiantes nos resultados positivos. O trabalho ajuda a fortalecer a regionalização, quebra barreiras entre concorrentes locais e permite ficarmos mais fortes para enfrentamos outros destinos que são concorrentes reais.”

A expectativa é de que mais de 3.500 empresas do Rio de Janeiro se inscrevam no portal no primeiro ano. O espaço, no entanto, estará aberto tanto para pessoas jurídicas como físicas. Segundo Cezar Kiszenblatt, os próximos setores estratégicos com os quais o Sebrae/RJ atua (alimentos, base tecnológica e economia criativa), também serão atendidos pelo programa de forma gradativa.

Os produtos de inteligência

Mapa de Informações Estratégicas – mapeamento das necessidades de cada setor a partir de temas sugeridos pelos empresários e entidades. Todos os tópicos e temas são organizados e conectados. Esse produto é atualizado periodicamente e adaptado às novas demandas.

Boletim de Tendência – Apresenta análises preditivas sobre os temas e tópicos encontrados no Mapa de Informações Estratégicas de cada setor monitorado pelo programa. São utilizados métodos de análise estratégica para identificar tendências e oportunidades de mercado.

Alertas – disparo instantâneo de notícias consideradas de grande impacto e que possam gerar novas oportunidades de mercado ou alertar possíveis ameaças. O conteúdo é enviado via SMS e e-mail apenas para usuários que, no momento do cadastro, optarem por receber esse produto.

Notícias de Impacto – seleção de notícias relevantes e de demandas específicas dos setores e seus segmentos, de acordo com os temas e tópicos propostos no Mapa de Informações Estratégicas. As notícias são monitoradas diariamente em mídias nacionais e internacionais.

Relatórios de inteligência – são de dois tipos: o mensal e o trimestral. No mensal são feitas análises aprofundadas sobre os temas apresentados no Mapa de Informações Estratégicas. O trimestral oferece retrospectiva das publicações durante esse período.

Avião foi meio de transporte mais usado por brasileiros durante a Copa

Mais da metade dos viajantes do país optou por deslocamento aéreo durante o torneio.

Com o Mundial sediado em 12 cidades do país, mais de três milhões de brasileiros circularam pelo continente para acompanhar os jogos e as festas relacionadas à Copa do Mundo. A maioria deles, 1.656.567 (54,2%), se deslocou de avião, segundo dados do da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o mais movimentado do país, teve pico de fluxo entre os dias 10 de junho e 13 de julho, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC). Foram 3,81 milhões de passageiros brasileiros e estrangeiros, sendo que parte deles se deslocou de avião mais de uma vez durante a Copa.

São Paulo foi, ainda, o estado que mais emitiu viajantes: 858.825 entre turistas (que pernoitam no destino) e excursionistas (que retornam no mesmo dia), seguido pelo Rio de Janeiro (260.527) e Bahia (220.021).

A ampliação do setor aéreo é um fenômeno que se intensificou na última década. O aumento tem sido impulsionado pelo crescimento do poder de compra da classe C, pela queda dos preços e facilidade de financiamento das passagens, além do aperfeiçoamento dos programas de milhagem.