Turismo Acessível tem 228 mil acessos em menos um mês

Ferramenta elaborada pelo Ministério do Turismo permite ao turista com deficiência ou não cadastrar e avaliar estabelecimentos e atrações turísticas de acordo com seu nível de acessibilidade.

O site “Guia Turismo Acessível”, do Ministério do Turismo, obteve mais de 228 mil acessos em menos de um mês, o que representa cerca de 10 mil visitas ao dia, entre os dias 3 até 24 de junho. A ferramenta colaborativa permite ao turista, com deficiência ou não, avaliar estabelecimentos de acordo com o seu nível de acessibilidade. O objetivo é reunir na internet informações relevantes sobre as atrações turísticas, baseadas na vivência dos usuários.

Até o momento, 734 usuários realizaram registro no site, dos quais 32% selecionaram algum tipo de deficiência. Entre as avaliações já realizadas, 57% foram feitas sob a perspectiva física ou motora, 23% auditiva e 20% mobilidade reduzida. Novos cadastros de estabelecimentos também foram realizados, sendo 35% na categoria “Museus e Atrativos Históricos”. No lançamento do site, no início do mês, mais de 530 mil estabelecimentos já estavam cadastrados.

Conforme um relatório das três primeiras semanas do Guia Turismo Acessível, 60% dos usuários acessaram o site diretamente, sem site intermediário, e o maior acesso foi pela região Sudeste, o equivalente a 23%. Merece destaque a página com informações sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, sendo a maior visualização após a página inicial (Home) e o maior tempo de permanência.

O site é uma parceria do Ministério do Turismo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) e da Embratur. O guia traz, ainda, legislações, normas e cartilhas com dicas de como se adaptar e bem receber a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.

A plataforma deve se tornar um guia de referência para o usuário e prestadores de serviço turístico, como hotéis e restaurantes que investem em ações de inclusão social. O Brasil possui cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa cerca de 23% da população brasileira, segundo o IBGE.

ANR Realiza Encovisas

FENACTUR repudia cobrança da “Tarifa Conexão”!

Infraero comunicou as entidades ligadas ao turismo que a partir de 19 de julho passará a cobrar “Tarifa de Conexão” nos aeroportos administrados pela empresa – as tarifas variam de R$ 3 a R$ 7. O documento é assinado pela superintendente de Finanças da Infraero, Cassandra Pacheco.

Face ao comunicado o presidente da FENACTUR – Federação Nacional do Turismo e Vice-Presidente da CNTur, Michel Tuma Nesse emitiu nota oficial com o título“: A Infraero está na contra mão do Brasil atual”:

A Fenactur (Federação Nacional de Turismo) e a CNTur (Confederação Nacional do Turismo), vem através desta manifestar repúdio à Infraero que, pelo Ofício nº 7758/DFFI (FITC) 2013 enviado às entidades que trabalham pelo turismo brasileiro, comunica que a partir de 19/7/2013 passará a cobrar das companhias aéreas os valores referentes à Tarifa de Conexão, nos aeroportos públicos administrados pela Infraero.
Acreditamos que a Diretoria da Infraero não está acompanhando os manifestos do povo brasileiro contra os desmandos e imposições do governo que, cada vez mais, “enfia goela abaixo” da nossa gente, suas decisões leoninas.

Senão bastassem os péssimos serviços prestados pela Infraero aos sofridos passageiros que usam os aeroportos, (falta de banheiros, alimentação caríssima, muitas vezes falta/falha no sistema de ar condicionado, demora na entrega das bagagens, acomodações deficientes e insuficientes, etc), serviços estes que já são cobrados regiamente e com valores exorbitantes.
A Infraero deveria repensar esta decisão. Fatalmente a cobrança destas “Tarifas” às companhias aéreas serão repassadas pelas mesmas aos, como já dissemos antes, sofridos passageiros.
Analisem que o movimento “Muda Brasil” ou “Acorda Brasil” começou por causa de R$0,20 (vinte centavos).

Assim, na qualidade de Presidente da Fenactur e Vice-Presidente da CNTur, repudio tal decisão, não só em meu nome como também em nome das, aproximadamente, 20 mil agências de viagens que a minha entidades representam.

‘ACORDA INFRAERO’

Michel Tuma Ness
Presidente Fenactur
Vice-Presidente CNTur”