Até o dia 11 de junho, um dia antes do início da Copa do Mundo, foram registradas 340 mil diárias para os dias de véspera e dias dos jogos da competição, cerca de 100 mil a mais que apresentada nas primeiras semanas de abril. Para o Ministério do Turismo, a pesquisa serve como termômetro da ocupação de meios de hospedagem em um período de grande demanda. O panorama de vendas da pesquisa mostra a média de ocupação por cidade-sede. Os maiores percentuais de ocupação estão nas cidades de Recife (91%), Cuiabá (89%) e Rio de Janeiro (88%). Na sequência estão Natal (84%), Fortaleza e Manaus (82%), Brasília (79%), Porto Alegre (74%), Belo Horizonte (73%), Salvador (70%), Curitiba (64%) e São Paulo (41%).
Embora tenha o menor percentual de ocupação devido a sua grande capacidade hoteleira, São Paulo tem 102 mil diárias comercializadas, o maior índice absoluto de reservas entre as cidades-sede. Rio de Janeiro é a segunda cidade, com 66 mil diárias reservadas. Recife tem se destacado entre as cidades com maior ocupação. É o caso, por exemplo dos dias 25 e 26 de junho, quando jogam na capital pernambucana, Estados Unidos e Alemanha. Segundo informações da FOHB, a rede hoteleira tem 98% dos seus leitos reservados para esta data. O mesmo aconteceu na partida entre Japão e Costa do Marfim (96%), que abriu o grupo C da competição, no último sábado (14). Para os jogos entre Itália e Costa do Marfim, dia 20, cerca de 92% dos leitos estão reservados e ainda Croácia e México, entre os dias 22 e 23, a ocupação chega a 89%. Outra cidade que apresenta um alto índice de ocupação é Fortaleza. Na partida entre Brasil e México, que acontece nesta terça-feira (16), 98% dos leitos estão ocupados nos hotéis. Os torcedores mexicanos, por exemplo, encontraram uma alternativa de hospedagem na cidade e estão acomodados em um navio de cruzeiro. Outra partida que promete lotação quase completa na capital cearense acontece dia 4 de junho, que mesmo sem adversários definidos, já tem 91% dos leitos de hotéis reservados. Em Cuiabá, que dispunha de pouco mais de 23 mil leitos em hotéis, a procura tem sido grande. Para a partida entre Chile e Austrália, pelo Grupo B, no dia 13 de junho, as acomodações apresentaram cerca de 98% de ocupação. A lotação também será quase completa nos dias 23 e 24 de junho, quando jogam Japão e Colômbia, com 99% de leitos reservados. Campings, aluguéis de casas e albergues do programa cama a café foram alternativas mapeadas pelo Ministérios do Turismo, junto com o governo estadual e municipal para acomodar as visitantes que não encontraram hospedagens em hotéis. Porto Alegre deve alcançar ocupação de 90% dos hotéis nos próximos dias 17 e 18 de junho, quando jogam na cidade Austrália e Holanda. E ainda com a vinda dos argentinos para a partida do dia 25 de junho quando a Argentina enfrenta a Nigéria e 88% dos leitos estão reservados. Em Curitiba, as maiores ocupações devem acontecer nos dias 19 e 20 de junho para a partida entre Honduras e Equador, e também nos dias 22 e 23 de junho, com Austrália e Espanha, ambos chegando a 67% de ocupação. Em São Paulo a maior ocupação hoteleira foi na partida de estreia do Brasil contra a Croácia, dia 12, com 55% dos leitos ocupados. |
Dia: 18 de junho de 2014
Resultado Final da Seleção para Central de Nacional de Reservas e de Negócios
Conforme previsto no item 6.5 do Edital para Seleção e Contratação de Serviços 006/2014 – Central de Nacional de Reservas e de Negócios, a CNTUR informa que a Comissão Especial de Seleção se reuniu em 16 de junho de 2014 para analisar as propostas apresentadas pelas empresas aptas a participarem do certame.
Após a análise rigorosa e no estrito cumprimento das exigências previstas pelo Edital, a Comissão Especial de Seleção concluiu que a empresa vencedora é a REDE DE HOTÉIS VERSARE. Ainda conforme determina o item 7.2 do Edital os recursos ao resultado do julgamento das propostas deverão ser feitos no prazo máximo de dois dias úteis, contados a partir da data de publicação do resultado. Magali Schmitsler |
Posição da CNTur Sobre a Regulamentação da Lei Antifumo
Foi publicado em 02 de junho o decreto 8.262/14, que proíbe, em âmbito nacional, o fumo em locais fechados, acaba com a propaganda de cigarros e determina a ampliação de mensagens de alerta em maços vendidos no país.Alguns Estados do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, já possuem, desde 2009, leis que proíbem o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos e cachimbos em locais fechados de uso coletivo, públicos ou privados. Agora, o decreto elevou a proibição ao âmbito nacional.
O texto publicado em 02 de junho altera o decreto 2.018/96, que regulamentou a lei 9.294, do mesmo ano, que dispôs sobre as restrições ao uso e à propaganda dos produtos fumígeros. Além dos dispositivos sobre venda e publicidade dos cigarros, o decreto alterou significativamente o trecho sobre os locais onde o fumo é proibido. A mateira jornalística do Correio Brasiliense, destacada abaixo, traz a abalizada análise do representante da Abrasel-DF, que tem total apoio e concordância da CNTur. Entretanto, a desastrada manifestação do Presidente da Fecomércio-DF, vem demonstrar cabalmente, mais uma vez, porque a CNC – Confederação Nacional do Comércio e suas Federações, não representam, posto que não defendem, o segmento econômico do Turismo Brasileiro. #Regras confusas sobre Lei Antifumo prejudicam bares, que já amargam perdas – Brasil ”Depois de a Lei nº11.705/08, popularmente conhecida como Lei Seca, reduzir as vendas de bebidas alcoólicas, o setor de bares e restaurantes tem uma nova preocupação: o Decreto nº 8.262, que regulamenta a Lei Antifumo, de 2011, publicado em 02 de junho no Diário Oficial da União. Segundo cálculos da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), ao menos 1 milhão de estabelecimentos podem ser impactados pela legislação em todo o país. O presidente da Abrasel no Distrito Federal, Jaime Recena, e membro do Conselho Nacional da entidade, ressalta que pesquisa do setor mostra que o cliente fumante consome 27% a mais em bares e restaurantes do que os não fumantes. “A proibição acaba reduzindo o tempo de permanência desse cliente no bar, e isso vai causar uma redução de consumo”, pondera. Além do temor com a perda financeira, outra questão preocupa Recena: a punição do dono do estabelecimento quando clientes fumarem nos bares e restaurantes. “Da forma que está a lei, traz uma distorção, porque penaliza o empresário, e não a pessoa que comete o ato. Os proprietários não têm poder de polícia para proibir eventuais infrações”, diz. Por isso, o presidente da Abrasel-DF afirma que a associação pretende abrir diálogos com o governo para que o decreto seja revisto. Entre os vários comerciantes que terão que se adequar às normas, o sócio-proprietário de um restaurante na Asa Norte, em Brasília, Ammar Abunabut, faz as contas do quanto perderá se não puder oferecer o serviço de narguilé aos clientes. O fumo é responsável por, pelo menos, 20% do lucro. Com menos de um mês em funcionamento, ele gastou mais de R$ 8,4 mil apenas com a compra dos cachimbos e essências. “O jeito vai ser investir em novos pratos e focar apenas no serviço de alimentação. Mas e se o cliente quiser fumar? A lei ainda é confusa”, lamenta. Para a indústria, a perda pode ser ainda maior. Em 2013, o setor, que emprega 2,2 milhões de pessoas, direta e indiretamente, atingiu receita de R$ 18 bilhões, segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Sem levar em conta o ganho que o governo terá com a prevenção de doenças causadas pelo uso do tabaco, o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, considera que a medida desfavorece até mesmo o governo. “No ano passado, o Estado arrecadou R$ 10,7 bilhões só com IPI, ICMS, PIS/Cofins do setor.” A Souza Cruz, uma das maiores companhias do setor, considera as restrições “desproporcionais e irrazoáveis às empresas legalmente estabelecidas” são medidas que somente contribuem para o aumento do mercado ilegal de cigarros. Adaptação Na opinião do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Adelmir Santana, o comerciante sofrerá em um primeiro momento, mas a pessoa não vai deixar de frequentar um restaurante ou bar. “Quem vende o produto sentirá um pouco no bolso, mas tudo será uma questão de adaptação. Todas essas medidas são procedentes de pesquisa. O governo arrecada muito dinheiro com cigarro, mas gasta muito com doenças advindas do cigarro. O decreto não vai impedir que ninguém fume, mas vai proteger a população do fumo passivo. Os comerciantes terão tempo para se adaptar às normas”, avalia.” |