AbraBar pede ao Governo Paraná para não adotar a Lei Seca nas Eleições 2022

Desde 2016 que a legislação não é aplicada no Estado; Entidade afirma se tratar de “medida retrógrada”

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) fez um apelo ao Governo do Paraná, para não adotar a Lei Seca nas Eleições 2022, no domingo (2 de outubro). Em ofício à Secretaria de Segurança Pública (Sesp), a entidade lembra que existem outros mecanismos na legislação Brasileira para punir infratores ou perturbadores do processo eleitoral no trânsito, nos costumes ou de violência.

A intenção é garantir, nas 24 horas do pleito, o direito ao livre comércio de venda, distribuição e consumo de bebidas alcoólicas nos 399 municípios do Paraná, como tem ocorrido nos últimos anos. A última Lei Seca no Paraná foi em 2014. Em 2016, o consumo e venda foi autorizada pela Justiça, lembra a Abrabar.

“É uma medida retrógrada, lá do século passado”, afirma o presidente Fábio Aguayo. A aplicação da medida ocorre sempre por uma resolução ou portaria. No ofício à Sesp, a entidade classista lembra que o Brasil vive um período pós pandemia, no qual o setor sofreu “imensamente e teve consequências irrecuperáveis”, causando uma grave crise econômica.

Planejamento
Os estabelecimentos trabalham com agendamento e reservas, “neste período eleitoral é oportunidade para muitos recuperarem os prejuízos da pandemia e pagar as parcelas de seu endividamento”, afirma Aguayo. Importante ressaltar que medida está “completamente ultrapassada” e não é mais aplicada nas principais cidades e estados, principalmente regiões com grande apelo turístico.

“(…) que recebem turistas internacionais e nacionais, como é o caso do Paraná em Foz do Iguaçu na região da fronteira e regiões como capital, região metropolitana e Litoral”, destaca o documento. A luta de bares e restaurantes do Paraná contra a Lei Seca começou em 2006, recorda a entidade.

“Basta aplicar e punir exemplarmente, sem prejudicar o setor de comércio, serviços e turismo, especialmente os colaboradores e a geração de emprego e renda”, completa a AbraBar.

Íntegra do ofício da Abrabar:

AO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR
WAGNER MESQUITA
DD. SECRETARIO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DO PARANÁ/SESP

Senhor Secretário,

Conforme as reivindicações de nossa categoria e as consultas informais de nossa entidade ao gabinete reafirmamos nosso pedido que segue oficialmente através desta missiva, com a solicitação de não haver resolução/portaria da SESP de impor 24 horas de Proibição de Comercialização de Venda, Distribuição e Consumo de bebidas alcoólicas no dia 02 de outubro de 2022 no Estado do Paraná.

Vale lembrar e reafirmar que temos outros mecanismos na legislação Brasileira para serem aplicadas aos infratores ou perturbadores do processo eleitoral, seja na legislação de trânsito, costumes ou de violência.

A reivindicação é que além de estarmos em período pós pandemia, no qual nosso setor sofreu imensamente e teve consequências irrecuperáveis, causando uma grave Crise econômica, especialmente na saúde mental e financeira de nossos empreendedores, nossos estabelecimentos trabalham com agendamento e reservas e neste período eleitoral é oportunidade para muitos recuperarem os prejuízos da pandemia e pagar as parcelas de seu endividamento.

É importante ressaltar, que medida está completamente ultrapassada e não está sendo mais aplicada nos principais cidades e nos importantes estados Brasileiros, principalmente as regiões com grande apelo Turístico e que recebem turistas internacionais e nacionais, como é o caso do Paraná em Foz do Iguaçu na região da fronteira e regiões como capital, região metropolitana e Litoral.

Como é o caso de tranquilidade e pacificação no nosso estado nas eleições recentes e sem entreveros anteriores desde o início de nossa mobilização em 2006, portanto, solicitamos que seja para todos os municípios do Estado do Paraná.

Basta aplicar e punir exemplarmente, sem prejudicar o setor de comércio, serviços e turismo, especialmente os colaboradores e a geração de emprego e renda!!!

Certo de contarmos com apoio e compreensão de Vossa Excelência para podermos colaborar e aprimorar com as questões pertinentes ao nosso segmento, desde já nossos agradecimentos e votos de estima e consideração.

Agradeço desde já.

Atenciosamente,

Fabio Aguayo
Presidente do Abrabar e SindiAbrabar

Agradecemos e ficamos à disposição.

Favor acusar o recebimento deste e-mail.

Atenciosamente,

Fabio Aguayo – Presidente
ABRABAR – Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas
Alameda Dr. Carlos de Carvalho, nº 68, 3º andar – Sala 302 – Centro, Curitiba/PR.

Feturismo defende governador e deputado que criticaram ‘travas’ do MP no litoral do Paraná

Entidades e autoridades políticas devem pressionar o órgão para contribuir no desenvolvimento do litoral e não travar

A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo) entidade filiada a Confederação Nacional do Turismo(CNTUR) saiu em defesa do governador Ratinho Junior e do deputado estadual Anibelli Neto, que criticaram a atuação do Ministério Público (MPPR), que tem travado a execução de obras estruturantes no litoral do Paraná.

“A Feturismo e diversas entidades vem cobrando agilidade nas obras, que são literalmente travadas pelo MP e as ongs (organizações não governamentais) ligadas ao meio ambiente”, disse o presidente da Feturismo, Fábio Aguayo.

A manifestação da entidade ocorreu após vazar na internet uma gravação onde Ratinho Junior e Anibelli Neto se manifestam sobre os entraves, durante uma reunião com lideranças da região. Ambos declararam que as rodovias do litoral não acontecem porque o “MP está atrapalhando”.

Na avaliação de Aguayo, eles apenas falaram aquilo que já é explícito para toda a comunidade que reside e deseja o desenvolvimento econômico e social dos municípios localizados no litoral do Estado.

“Desde o início do governo Ratinho Junior, a Feturismo e outras entidades, tem se posicionado a favor da execução de diversas obras, entre elas asfaltamento na estrada que liga Guaraquecaba, engordamento e revitalização da Orla de Matinhos, principalmente as duplicações em Pontal do Paraná e a Ponte entre Guaratuba e Caiobá (Matinhos)”, ressaltou o diretor.

Desde 2019 entidades lutam por melhor infraestrutura no litoral do Paraná (Foto: Arquivo/Feturismo)

Em setembro do ano passado, a entidade, junto com a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), Confederação Nacional de Turismo (CNTur), entre outras, retomaram a campanha “Sem infraestrutura não tem turismo. #salveolitoral”, lançada em março de 2019 e que envolveu todas as comunidades da região. “Por isto é importante neste momento apoiar o governador e o deputado”, completou Aguayo.

Gastronomia comemora movimento em Dia das Mães extraordinário no Paraná

Bares, restaurantes e churrascarias registraram a melhor data dos últimos cinco anos nos polos do Estado

O movimento em bares, restaurantes e churrascarias do Paraná no domingo de Dia das Mães superou as expectativas. Depois de dois anos com muitas restrições e perdas, o setor tem o melhor das mães dos últimos cinco anos nas principais cidades polos do Estado comemorou Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (AbraBar), filiada da Confederação Nacional do Turismo (CNTur).

“Do litoral à Foz do Iguaçu, especialmente na capital, nos polos de gastronomia no mais tradicional de todos em Santa Felicidade, a comemoração foi muito boa e como uma redenção”, listou Aguayo, diretor da CNTur. O movimento extra garantiu um aumento de pelo menos 30% no faturamento. Em cidades como Londrina e Matinhos não foi diferente, “neste ritual de reunir a família”, ressaltou.

O que ficou perceptível é que o setor, com todas as adversidades dos últimos anos, especialmente com atual momento da crise econômica e inflação galopando, está fazendo um esforço muito grande para manter os negócios e não afastar os clientes. “O desafio é mexer nos cardápios sem assustar e ter prejuízo”, disse.

Planejamento
A data em homenagem às mães reúne tradicionalmente as famílias. Muitas optam por um programa diferente, que inclui um almoço, especialmente neste período de pós-pandemia. “Sabemos que o dia das mães é uma das datas mais importantes e estratégica para o setor e sabíamos desta demanda reprimida e trabalhamos duro para receber todos bem”.

O exemplo foram as filas e espera em todos lugares, onde os clientes prezam pelo bom atendimento e qualidade dos serviços, produtos. “O resultado só poderia ser excelente, como foi neste 8 de maio de 2022”, completou o representante das entidades.

Inflação impacta bares e restaurantes que enfrentam o desafio de mexer no cardápio

Entidade diz que estabelecimentos do setor vão tentar segurar “onde puder” para não repassar o custo para o cliente

A disparada da inflação já impactou nos bares e restaurantes e o desafio agora é a inevitável mexida nos preços dos cardápios dos estabelecimentos, alerta a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (AbraBar). Em março, o Brasil registrou alta recorde do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicando ser iminente a continuidade de alta nos próximos meses.

Alguns estabelecimentos do setor vão tentar segurar aonde puder, reduzindo as opções e ofertas de variedades ao consumidor, infelizmente. “A maioria dos estabelecimentos pretende alterar valores ainda neste semestre”, ressalta Fábio Aguayo, presidente da AbraBar. Segundo o IPCA, a inflação de fevereiro para março variou 2,40% em Curitiba, acima do valor nacional, que variou 1,62% no período.

A média de alta nos preços de pratos tradicionais (arroz, feijão, bife, batata frita e salada de alface e tomate) em bares e restaurantes chegou a 25% na capital do Paraná, contra 34% em Porto Alegre, São Paulo 23% e Rio de Janeiro 26%. No ano, Curitiba já acumula alta de 4,20%. Em doze meses, o acumulado é de 14,37%.

Além da inflação, outro ponto que preocupa o representante de bares e restaurantes é a data-base dos trabalhadores. “O reajuste nos preços vai incluir, em maio, a data-base da categoria e a recomposição nos salários dos trabalhadores. Sem falar que temos também alta do gás. São situações que não temos como segurar, sem ter que repassar nos preços ao consumidor”, concluiu Aguayo.

O que resta o setor é fazer os cálculos e tentar reduzir o máximo de custos da empresa. “Já tem muita gente trabalhando com equipe reduzida e escolhendo trabalhar de manhã ou a noite. Mas infelizmente tem que repassar isso para os cardápios. Muitos vão repassar entre 8% e 10%”, ressaltou o presidente da AbraBar.

Home office
A pandemia trouxe outra situação que tem influenciado no desempenho de bares, restaurantes, lanchonetes e casas noturnas: o home office. “A manutenção dos trabalhadores em suas casas virou praticamente uma política das empresas para reduzir custos”.

“Então, muitos locais que tinham uma circulação de pessoas hoje não têm mais, o que prejudicou nossa categoria porque os restaurantes dependiam dessa movimentação”. Para Aguayo, é muito importante que haja uma compreensão do cliente com todas estas situações. “Vamos tentar fazer o máximo para não ter um reajuste altos nos preços, para que possamos absorver essa situação”.

AbraBar mobiliza empresários contra os golpes que geram prejuízos ao setor

Entidade defende mudança no Código Penal para intimidar os criminosos que agem cada vez com mais audácia

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (AbraBar), entidade filiada a Confederação Nacional do Turismo(CNTur), convoca os empresários a se mobilizar contra a onda de golpes de todas as espécies contra estabelecimentos do setor. As falcatruas, seja nas modalidades presencial, telefônica ou via internet através de aplicativos e redes sociais, explodiram em todo país nos últimos dias.

A entidade lembra que a pandemia e as crises econômicas antes e pós COVID-19 afetaram profundamente a saúde financeira de bares, restaurantes, lanchonetes, casas noturnas e de eventos e meios de hospedagens. Os novos golpes são praticados cada vez com mais audácia. Os marginais se dizem representantes de empresa de energia elétrica para adentrar aos estabelecimentos e fazerem cobranças ou similar o corte do serviço.

A lista de crimes inclui também clonagem de páginas de redes sociais, clientes que simplesmente não pagam a conta após o consumo, simulações e cancelamento de compra por aplicativos e cartões de debito/credito, passadores de notas falsas, falsos estacionamentos e valets, etc. “A imprensa tem mostrado diariamente estes e novos golpes contra o setor”, diz o presidente da AbraBar, Fábio Aguayo.

Impor mais respeito
Ao emitir o alerta para o setor, a entidade tem o objetivo de buscar mecanismos de punição efetiva aos perpetradores de condutas desleais contra empresários. A intenção é melindrar esse tipo de conduta e por fim à sensação de paraíso da criminalidade no Paraná e no Brasil.

“Sentimos que o judiciário está amarrado e sem ferramentas fortes para punir, pois a atual lei, na questão de golpes e de calotes em bares, restaurantes, casas noturnas, eventos e meios de hospedagem, é muito brando e frágil”, disse Aguayo. O presidente da AbraBar lembra especialmente o caso do ‘cidadão’ que deu golpe em mais de 10 estados e que continua brincando com o sistema jurisdicional brasileiro.

“Este cidadão teve a audácia de sair zombando das decisões emitidas pelos juízes, pois ele sempre diz por aí ‘Não vai dar nada’, uma afronta ao judiciário”, ressaltou Fábio Aguayo. A AbraBar, que já está amealhando apoio entre parlamentares no Congresso Nacional para dar curso à iniciativa, pondera que sente que será necessária uma mudança efetiva no sistema atual com a atualização do Código Penal.

Ajuda de juristas
A intenção é ampliar as penas previstas nos artigos 171 e 176, que enquadram os marginais que agem e atuam contra a categoria. Em função disso, a entidade busca a ajuda de juristas da área criminal e empresarial para discutir soluções com o setor e seus representantes e ao final elaborar o anteprojeto de lei ou possivelmente alteração no atual Código Penal.

É preciso tipificar com maior rigor crimes contra estabelecimentos do setor turístico, gastronômico e eventos, frequentes vítimas de golpes. A AbraBar entende que a atualização do Código Penal é conveniente e necessária, já que boa parte de seu texto tem mais de 80 anos, portanto desatualizado em relação às inovações e tecnológicas e os costumes atuais.

Feturismo retoma o movimento por obras estruturantes no Litoral do Paraná

As oportunidades podem estar sendo travadas ou desperdiçadas por questões ideológicas e falta de bom senso, diz a entidade

A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo) retomou, nesta quinta-feira (30), o movimento pela execução de obras estruturantes na faixa litorânea do Paraná. A iniciativa, em março de 2019, defendia celeridade na licitação e execução da rodovia em Pontal do Paraná, a chamada Faixa de Infraestrutura. O início da obra, de 23 quilômetros, depende de aval do poder Judiciário.

“A nossa entidade continua empenhada em ajudar os empreendimentos que querem investir e governos municipais, além do governo do Estado, que querem trazer uma nova realidade e infraestrutura ao litoral Paranaense”, diz Fábio Aguayo, diretor da Feturismo, organização filiada à Confederação Nacional de Turismo (CNTur). “Importante ressaltar que as mudanças, transformações e inovações que estão à disposição para retomada, são URGENTES”.

“O mundo pós-pandemia criou um futuro de incertezas”, alerta Aguayo. O movimento “SOMOS TODOS LITORAL: Sem infraestrutura não tem turismo – #salveoliltoral”, encampado pela Feturismo, mobilizou mais de 15 entidades de diferentes segmentos econômicos e sociais. Ainda em 2019, a federação conseguiu extinguir o Colit, conselho que travou o desenvolvimento dos municípios da região.

“As oportunidades podem estar sendo travadas ou desperdiçadas por questões ideológicas e falta de bom senso”, ressalta Aguayo, sobre o atual quadro que continua travando a região. “O momento em que vivemos é extraordinário, pois temos de um lado um governo de Estado com apoio, e de outro, investidores externos que querem o crescimento da região, sempre renegada no passado”.

Crise da covid
A situação do litoral, assim como na maioria das regiões turísticas, se agravou muito a partir de março do ano passado, quando começou a pandemia do coronavírus (covid-19). “Nós, da sociedade civil organizada, junto com o poder público, temos a obrigação de trabalhar em favor da dignidade humana”, disse o diretor da Feturismo.

Os cidadãos, especialmente da comunidade litorânea, que viveram uma verdadeira crise humanitária nas últimas décadas, constatada nos baixos indicadores do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). “A infeliz realidade, é que ainda nos dias de hoje, uma parcela da sociedade, que não tem o direito, insiste na falta de condições de sobrevivência destas regiões”.

Isso ocorre, ressalta Aguayo, através de embargos através de órgãos do judiciário ou mecanismos administrativos, que acabam protelando a geração de empregos e desenvolvimento social. “Estão sendo lançadas ao precipício, mais uma vez, as oportunidades que poderiam ajudar na manutenção básica das famílias e renda de cidadãos”, completa o diretor.

Entidades de turismo, gastronomia e lazer vão ao MTur por volta do horário de verão no Brasil

Medida permitiria uma hora a mais para programas familiares movimentando setores de gastronomia e entretenimento

Um grupo de entidades de turismo, gastronomia e entretenimento vai recorrer ao Ministério do Turismo (MTur) pela volta do Horário Especial de Verão no Brasil, encerrado em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro. A decisão veio após a negativa de retomada feita pelo Ministério de Minas e Energia, alegando “economia baixa” de energia elétrica.

“Nós acreditamos nisso (nos benefícios da volta do horário de verão), e acrescentamos que vai agregar na segurança pública e socialmente com a geração de empregos”, defendeu o empresário Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Norutnas (Abrabar), em reportagem a Mariana Grazini, Andressa Motter e Filipe Oliveira na Folha de S.Paulo.

A luta pela volta de uma hora a mais durante o dia reúne é encampada, além da Abrabar, por entidades como a Feturismo, CNTur, Abrasel, Sindihotéis e empresários de turismo, bares e restaurantes, eventos, entre outros. O fundador da Rede Havan, Luciano Hang, já se manifestou favorável a bandeira.

A iniciativa, na avaliação de Aguayo, vai contribuir ainda “na conscientização da população, do momento crítico que vivemos, com recursos hídricos e energéticos”. Ao sair mais cedo do serviço, os trabalhadores tem oportunidade de fazer programas de lazer em família, movimentando o setor de gastronomia e entretenimento.

A volta do horário também contribuiria para a retomada econômica do setor. O Ministério de Minas e Energia afirmou, em nota, que é limitada a contribuição do horário de verão para aliviar o consumo de energia nos momentos de pico.

Entidades de Turismo do Paraná, Bahia e Santa Catarina defendem a volta do horário de verão

Horário especial permite mais uma hora de atividade dos setores de gastronomia, lazer e entretenimento, afirmam

Um grupo de entidades de turismo do Paraná, Bahia e Santa Catarina, filiadas a Confederação Nacional de Turismo (CNTur), irão encaminhar em conjunto ofício ao Governo Federal pelo retorno do horário de verão já em 2021. Sendo que estas buscam reforços de outras entidades brasileiras para fortalecer o pedido. A iniciativa, mesmo que não reflita em economia de energia elétrica, pode representar um fôlego extra para o setor, um dos mais afetados pela pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).

Com o horário de verão, quando os relógios de algumas regiões do país são adiantados em uma hora, as atividades ligadas ao turismo contam com uma hora a mais ainda durante o dia para receber turistas e clientes tradicionais. “Sabemos que o horário diferenciado não reduz o consumo de energia elétrica, mas vai refletir socialmente em nosso setor”, diz Fábio Aguayo, Vice-Presidente da CNTur.

A iniciativa leva em consideração que a iniciativa não terá muitos reflexos sobre a crise hídrica e o baixo nível dos reservatórios de captação de água. “No entanto, bares, restaurantes e empreendimentos voltados ao turismo sofreram queda brusca no faturamento, apesar de não estarem recebendo subsídios do governo”.

“A volta do horário de verão não é só uma medida energética e científica, mas será como uma medida social indispensável”, ressaltou Aguayo. O dirigente classista já alertava, quando o horário de verão foi suprimido na temporada 2019/2020, que o setor de gastronomia, lazer e entretenimento seria afetado diretamente.

A medida trouxe reflexos negativos as cidades que estão nas duas costas do estado – as litorâneas que dependem essencialmente da alta temporada e a Oeste, na orla do Lago Itaipu, onde está Foz do Iguaçu, segunda destino do Brasil que mais recebe turistas estrangeiros.

Contexto
O Horário de Verão no Brasil começou no governo de Getúlio Vargas, em 1931 e foi adotado em períodos alternados. O último período, encerrado em 2019, ocorreu de 1985 até 2018. A prática de adiantar o relógio em uma hora, é um grande incentivo ao turismo do país e principalmente ao turismo interno.

O setor de gastronomia e entretenimento era um dos mais privilegiados com a grande procura de clientes e turistas. “Para se ter uma ideia, no período, chegamos a romover 30% a mais na geração de empregos, sem falar na arrecadação de tributos ao erário, com produtos comercializados, especialmente bebidas que tem alta tributação de IPI e ICMS”, afirma Aguayo.

Horário alternativo
O atual cenário dos reservatórios de hidrelétricas do país vem assustando o Governo Federal, que pretende lançar um programa para incentivar o consumo de energia fora dos horários de pico. Os níveis dos reservatórios do Brasil estão muito precários, sendo que os da região Sudeste e Centro-Oeste apresentam o pior nível em 91 anos!

Isso impacta não só no consumo, já que o racionamento se faz mais do que urgente, como também no bolso, visto que a conta de energia deve subir. A ANEEL revelou recentemente que está estruturando uma campanha nacional de comunicação para incentivar o uso racional de água e energia. A iniciativa seria semelhante ao antigo horário de verão.

Mais informações e portais das entidades:
Fábio Aguayo: (41) 99610-7474 / (41) 3224-9057
http://febha.com.br
http://www.fhoresc.org.br
http://feturismo.com.br
www.cntur.com.br

Os idosos estão imunizados. E agora?

Como está a vida dos brasileiros com mais de 60 já vacinados contra a Covid-19? Entidades laboral e patronal representativas do turismo e seus segmentos querem que eles voltem as suas rotinas, mas com toda cautela e precaução que o momento exige.

A CNTur, Feturismo, Abrabar, Sindiabrabar e Sindehotéis pesquisaram e consultaram alguns locais que poderiam ajudar no retorno da rotina de idosos que moram na capital e toparam participar dos testes de comportamento e a eficácia da vacinas, após o período de recomendação de efeito pratico.

Em todos os estados, onde os brasileiros acima de 60 anos estão com a vacinação adiantada. Com o trabalho de imunização, os internamentos por sintomas graves e óbitos em decorrência da Covid-19 tem caído.

Por isto as entidades defendem que eles podem e devem voltar frequentar os locais que amam e gostam de estar, na maioria das vezes são clubes, saunas, bailes da terceira idade, parques, praças esportivas, teatros, cinemas, igrejas…

Depois de imunizados, por que não aprender e ter uma readaptação de viver com uma nova realidade, mas seguindo os mesmos cuidados de sempre?

Queremos um evento autorizado, ou se for como teste em consonância e apoio da prefeitura e governo do Estado, pois precisamos desta retomada e segurança que a vacina tem eficácia.

Propomos que seja ainda neste semestre. Podem ser excursões ou viagens para idosos vacinados. Isso quer dizer que o ingresso ou permanência, no local, só será permitida com a carteirinha de vacinação.

Voltar a rotina normal, como era antes da pandemia, não será possível, mas precisamos voltar a termos uma vida normal!

Regional da ABRIG prestigia posse de Fábio Camargo na presidência do Tribunal de Contas do Paraná

A Nova Diretora da Regional da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (ABRIG), Katiane Gouvêa, prestigiou na última quarta-feira (27) a posse do novo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), conselheiro Fábio Camargo.

No discurso de posse, Fábio Camargo fortaleceu uma maior aproximação e diálogo do órgão com a sociedade, garantindo maior controle e transparência do uso dos recursos públicos.

A intenção é buscar mais eficiência na aplicação das verbas destinadas a impactar na melhoria da qualidade de vida dos paranaenses e capacitação dos gestores públicos.

O Governo do Paraná e os demais poderes em conjunto com órgãos de controle como a ABRIG, são um dos poucos estados da união que buscaram implementar de fato e efetivamente mecanismos de compliance e a regulamentação da atuação de Relações Institucionais e Governamentais.

Camargo afirmou que, entre as suas metas, está fazer da corte um órgão mais próximo do cotidiano dos paranaenses e por isso levará pessoalmente aos 399 municípios a importância da participação da sociedade junto a corte e do trabalho da ouvidoria.

Transparência

No encontro, Katiane Gouvêa, que estava acompanhada do membro da ABRIG e da Confederação Nacional de Turismo (CNTur), Fábio Aguayo, disse que a entidade fundada em 2007 não tem fins lucrativos e prioriza a promoção do debate ético, focando em temas estratégicos para a formulação de políticas públicas e marcos regulatórios.

A ABRIG, segundo ela, conta com a participação da sociedade civil e do setor privado nos processos de decisão política em prol do desenvolvimento do país.