Estatística faz parte de novo estudo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, que aponta crescimento nas taxas de ocupação em dias de jogos e vésperas entre os dias 11 e 18 de junho.
O FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) lançou estudo que aponta os principais números de taxas de ocupação e diárias comercializadas nas 12 cidades-sede durante a primeira semana da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
O levantamento considera o período entre os dias 11 e 18 de junho, compilando dados de 280 hotéis associados ao FOHB e 48 mil apartamentos em todas as capitais onde ocorreram os jogos. As taxas de ocupação nas 12 cidades-sede registraram uma média de 80% durante a primeira semana do mundial de futebol, levando-se em conta os dias de jogos e vésperas. Em fevereiro, a ocupação prevista para o período era de 46%, subindo para 74% em maio e 80% em junho.
As notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias, de que os estrangeiros e turistas em geral estão aprovando a Copa do Mundo no Brasil em todos os quesitos, contrariam o que foi divulgado pela mídia anteriormente ao início do Mundial e colaboram com o aumento nas taxas de ocupação. A decisão dos jogos da segunda fase também foi um fator decisivo para o crescimento das vendas. Grande parte dos hóspedes acaba realizando suas reservas quando os jogos de seus respectivos times se aproximam, diz Roberto Rotter, presidente do FOHB.
O estudo aponta ainda que foram comercializadas 108 mil novas diárias em vésperas e dias de jogos nessa primeira semana de Copa do Mundo, entre 11 e 18 de junho, ou seja, 100 mil diárias a mais do que na última consulta divulgada em maio (350 mil). Até agora, foram comercializadas mais de 450 mil diárias em todas as cidades-sede.
A cidade de São Paulo está na liderança de vendas deste primeiro período de junho, com mais de 28 mil diárias comercializadas, seguida do Rio de Janeiro, com 20 mil, e Belo Horizonte, com 14 mil. Já no ranking das cidades com maior taxa de ocupação (somente na semana de 11 a 18 de junho), estão o Rio de Janeiro, com 92%, seguido de Salvador (90%) e Cuiabá (88%).
A pesquisa também mostra a comparação entre a ocupação prevista e a realizada em todas as cidades-sede em vésperas e dias de jogos nesta primeira fase da Copa do Mundo, com destaque para as datas específicas das partidas, mostrando um gráfico de evolução, por cidade-sede, com as maiores taxas de ocupação durante os jogos. Em algumas partidas, foram registrados picos de até 95% de ocupação, como é o caso do jogo entre Espanha e Chile, no Rio de Janeiro, além do jogo entre Brasil e México, em Fortaleza, com 92% de ocupação.