Pesquisa sobre Perfil do Viajante revela que viajar tornou-se um vício para os brasileiros

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Estudo traçou as características de três segmentos: Hedonistas, Viciados e Neófitos.

Pesquisa da empresa Alatur JTB sobre o perfil do viajante revela três segmentos influenciados pela facilidade de decidir uma viagem, frequência, retorno para o mesmo destino e experiência ampla em diferentes locais. São eles: Hedonistas: com melhores condições financeiras, viajam frequentemente, Viciados: pertencentes a classe média, em muitos casos têm parentes morando nos EUA ou Europa e aproveitam essa facilidade para descobrir novos destinos e Neófitos: pertencentes a classe C ascendente, começaram a viajar há cerca de 5 anos.

Dentro desses perfis, o estudo abordou diferentes pontos, entre eles: “viagem dos sonhos”, “experiência dos viajantes”, “planejamento das próximas viagens” e “mudança de comportamento”.

A “viagem dos sonhos”, foi definida de formas diversas. Para os Hedonistas, é a viagem perfeita, sem imprevistos. Para os Viciados, é a próxima viagem e para os Neófitos, é a viagem já realizada.

Em relação a experiência dos viajantes, os Hedonistas destacam muitos países, em sua maioria, destinos europeus. Os Viciados, pelo fato de terem parentes morando nos EUA e Europa, costumam ir ao menos uma vez por ano visitar a família. Já a América do Sul é o começo da experiência de viagem dos Neófitos.

O planejamento para próximas viagens é feito de forma diferente entre os três perfis. Os Hedonistas possuem um certo planejamento anual, mas nada impede as viagens decididas de última hora. O período de três a quatro meses é a média utilizada pelos Viciados para planejar uma viagem longa. Já os Neófitos levam um ano para planejar, comprar e pagar todas as despesas.

Sobre o comportamento, os Hedonistas comentam locais, fatos e experiências típicas do “Eu sou”. Por outro lado, os Viciados não gostam de encontrar outros brasileiros, criticando particularmente a insanidade de consumo, mas têm o mesmo comportamento de compra de seus compatriotas, e seu discurso é baseado no “Eu posso, mas meu conterrâneo não”. Os Neófitos ficam tão felizes com as poucas viagens internacionais feitas e não conseguem disfarçar o sentimento de “Eu consigo”.

Em geral, a pesquisa conclui que os viajantes valorizam a liberdade de escolha e a mobilidade. Além disso, independente do perfil, o ato de viajar é um vício para os brasileiros, pois assim que uma viagem termina, já começa o planejamento para a próxima. Em relação à decisão, o maior poder de influência vem dos amigos, seguido pela internet e agências de viagens. Sobre a forma, há um número crescente de interessados em viajar sozinhos.

Estudo qualitativo, realizado com participantes de ambos os sexos, das classes A1, AB e C1, que viajaram para o exterior nos últimos cinco anos. As entrevistas foram realizadas no primeiro trimestre de 2014, em São Paulo.

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