AbraBar pede ao Governo Paraná para não adotar a Lei Seca nas Eleições 2022

Desde 2016 que a legislação não é aplicada no Estado; Entidade afirma se tratar de “medida retrógrada”

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) fez um apelo ao Governo do Paraná, para não adotar a Lei Seca nas Eleições 2022, no domingo (2 de outubro). Em ofício à Secretaria de Segurança Pública (Sesp), a entidade lembra que existem outros mecanismos na legislação Brasileira para punir infratores ou perturbadores do processo eleitoral no trânsito, nos costumes ou de violência.

A intenção é garantir, nas 24 horas do pleito, o direito ao livre comércio de venda, distribuição e consumo de bebidas alcoólicas nos 399 municípios do Paraná, como tem ocorrido nos últimos anos. A última Lei Seca no Paraná foi em 2014. Em 2016, o consumo e venda foi autorizada pela Justiça, lembra a Abrabar.

“É uma medida retrógrada, lá do século passado”, afirma o presidente Fábio Aguayo. A aplicação da medida ocorre sempre por uma resolução ou portaria. No ofício à Sesp, a entidade classista lembra que o Brasil vive um período pós pandemia, no qual o setor sofreu “imensamente e teve consequências irrecuperáveis”, causando uma grave crise econômica.

Planejamento
Os estabelecimentos trabalham com agendamento e reservas, “neste período eleitoral é oportunidade para muitos recuperarem os prejuízos da pandemia e pagar as parcelas de seu endividamento”, afirma Aguayo. Importante ressaltar que medida está “completamente ultrapassada” e não é mais aplicada nas principais cidades e estados, principalmente regiões com grande apelo turístico.

“(…) que recebem turistas internacionais e nacionais, como é o caso do Paraná em Foz do Iguaçu na região da fronteira e regiões como capital, região metropolitana e Litoral”, destaca o documento. A luta de bares e restaurantes do Paraná contra a Lei Seca começou em 2006, recorda a entidade.

“Basta aplicar e punir exemplarmente, sem prejudicar o setor de comércio, serviços e turismo, especialmente os colaboradores e a geração de emprego e renda”, completa a AbraBar.

Íntegra do ofício da Abrabar:

AO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR
WAGNER MESQUITA
DD. SECRETARIO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DO PARANÁ/SESP

Senhor Secretário,

Conforme as reivindicações de nossa categoria e as consultas informais de nossa entidade ao gabinete reafirmamos nosso pedido que segue oficialmente através desta missiva, com a solicitação de não haver resolução/portaria da SESP de impor 24 horas de Proibição de Comercialização de Venda, Distribuição e Consumo de bebidas alcoólicas no dia 02 de outubro de 2022 no Estado do Paraná.

Vale lembrar e reafirmar que temos outros mecanismos na legislação Brasileira para serem aplicadas aos infratores ou perturbadores do processo eleitoral, seja na legislação de trânsito, costumes ou de violência.

A reivindicação é que além de estarmos em período pós pandemia, no qual nosso setor sofreu imensamente e teve consequências irrecuperáveis, causando uma grave Crise econômica, especialmente na saúde mental e financeira de nossos empreendedores, nossos estabelecimentos trabalham com agendamento e reservas e neste período eleitoral é oportunidade para muitos recuperarem os prejuízos da pandemia e pagar as parcelas de seu endividamento.

É importante ressaltar, que medida está completamente ultrapassada e não está sendo mais aplicada nos principais cidades e nos importantes estados Brasileiros, principalmente as regiões com grande apelo Turístico e que recebem turistas internacionais e nacionais, como é o caso do Paraná em Foz do Iguaçu na região da fronteira e regiões como capital, região metropolitana e Litoral.

Como é o caso de tranquilidade e pacificação no nosso estado nas eleições recentes e sem entreveros anteriores desde o início de nossa mobilização em 2006, portanto, solicitamos que seja para todos os municípios do Estado do Paraná.

Basta aplicar e punir exemplarmente, sem prejudicar o setor de comércio, serviços e turismo, especialmente os colaboradores e a geração de emprego e renda!!!

Certo de contarmos com apoio e compreensão de Vossa Excelência para podermos colaborar e aprimorar com as questões pertinentes ao nosso segmento, desde já nossos agradecimentos e votos de estima e consideração.

Agradeço desde já.

Atenciosamente,

Fabio Aguayo
Presidente do Abrabar e SindiAbrabar

Agradecemos e ficamos à disposição.

Favor acusar o recebimento deste e-mail.

Atenciosamente,

Fabio Aguayo – Presidente
ABRABAR – Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas
Alameda Dr. Carlos de Carvalho, nº 68, 3º andar – Sala 302 – Centro, Curitiba/PR.

Feturismo e CNTur comemoram apresentação do edital de construção da Ponte de Guaratuba, no litoral do Paraná

A Federação das Empresas de Hospedagem Gastronomia, Entretenimento e Lazer do Paraná (Feturismo) e a Confederação Nacional de Turismo (CNTur) comemoraram nesta quinta-feira (30) o anúncio de que o governador Carlos Massa Ratinho Junior irá apresentar, na sexta-feira (1º de julho), o edital para construção da Ponte de Guaratuba, no litoral do Paraná. O ato está previsto às 9h no Centro Cívico de Curitiba.

A obra de infraestrutura é fundamental para acabar com as dificuldades na travessia entre Matinhos e Guaratuba, hoje feita de ferry-boat, e para o desenvolvimento social e econômico da região. “Desde o início de 2019, tanto a Feturismo como a CNTur, vem lutando para melhorar a infraestrutura turística do litoral do nosso Estado”, lembra o diretor Fábio Aguayo.

“Foram realizadas campanhas e encaminhados diversos pleitos envolvendo outras entidades e lideranças da região para a execução obras viárias e a engorda da praia de Matinhos que, apesar de estar saindo do papel, ainda enfrenta entraves criados pelo Ministério Público (MPPR) e ongs de ambientalistas”, ressaltou Aguayo.

O edital que será apresentado pelo governador Ratinho Junior será para contratação integrada dos projetos e da construção da Ponte de Guaratuba e seus acessos, entre o município e Matinhos. A ligação rodoviária vai integrar definitivamente o Litoral do Paraná. A obra é uma prioridade da gestão, destaca nota da Agência Estadual de Notícias.

A travessia entre Guaratuba e Matinhos é feita somente por ferry-boat, com movimento estimado de 70 mil a 100 mil veículos por mês, número que salta para 200 mil na temporada de verão. O Governo já anunciou que formalizou um protocolo de intenções com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) para restringir a circulação de caminhões com cargas pesadas, um dos entraves ao projeto de construção.

Feturismo defende governador e deputado que criticaram ‘travas’ do MP no litoral do Paraná

Entidades e autoridades políticas devem pressionar o órgão para contribuir no desenvolvimento do litoral e não travar

A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo) entidade filiada a Confederação Nacional do Turismo(CNTUR) saiu em defesa do governador Ratinho Junior e do deputado estadual Anibelli Neto, que criticaram a atuação do Ministério Público (MPPR), que tem travado a execução de obras estruturantes no litoral do Paraná.

“A Feturismo e diversas entidades vem cobrando agilidade nas obras, que são literalmente travadas pelo MP e as ongs (organizações não governamentais) ligadas ao meio ambiente”, disse o presidente da Feturismo, Fábio Aguayo.

A manifestação da entidade ocorreu após vazar na internet uma gravação onde Ratinho Junior e Anibelli Neto se manifestam sobre os entraves, durante uma reunião com lideranças da região. Ambos declararam que as rodovias do litoral não acontecem porque o “MP está atrapalhando”.

Na avaliação de Aguayo, eles apenas falaram aquilo que já é explícito para toda a comunidade que reside e deseja o desenvolvimento econômico e social dos municípios localizados no litoral do Estado.

“Desde o início do governo Ratinho Junior, a Feturismo e outras entidades, tem se posicionado a favor da execução de diversas obras, entre elas asfaltamento na estrada que liga Guaraquecaba, engordamento e revitalização da Orla de Matinhos, principalmente as duplicações em Pontal do Paraná e a Ponte entre Guaratuba e Caiobá (Matinhos)”, ressaltou o diretor.

Desde 2019 entidades lutam por melhor infraestrutura no litoral do Paraná (Foto: Arquivo/Feturismo)

Em setembro do ano passado, a entidade, junto com a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar), Confederação Nacional de Turismo (CNTur), entre outras, retomaram a campanha “Sem infraestrutura não tem turismo. #salveolitoral”, lançada em março de 2019 e que envolveu todas as comunidades da região. “Por isto é importante neste momento apoiar o governador e o deputado”, completou Aguayo.

Gastronomia comemora movimento em Dia das Mães extraordinário no Paraná

Bares, restaurantes e churrascarias registraram a melhor data dos últimos cinco anos nos polos do Estado

O movimento em bares, restaurantes e churrascarias do Paraná no domingo de Dia das Mães superou as expectativas. Depois de dois anos com muitas restrições e perdas, o setor tem o melhor das mães dos últimos cinco anos nas principais cidades polos do Estado comemorou Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (AbraBar), filiada da Confederação Nacional do Turismo (CNTur).

“Do litoral à Foz do Iguaçu, especialmente na capital, nos polos de gastronomia no mais tradicional de todos em Santa Felicidade, a comemoração foi muito boa e como uma redenção”, listou Aguayo, diretor da CNTur. O movimento extra garantiu um aumento de pelo menos 30% no faturamento. Em cidades como Londrina e Matinhos não foi diferente, “neste ritual de reunir a família”, ressaltou.

O que ficou perceptível é que o setor, com todas as adversidades dos últimos anos, especialmente com atual momento da crise econômica e inflação galopando, está fazendo um esforço muito grande para manter os negócios e não afastar os clientes. “O desafio é mexer nos cardápios sem assustar e ter prejuízo”, disse.

Planejamento
A data em homenagem às mães reúne tradicionalmente as famílias. Muitas optam por um programa diferente, que inclui um almoço, especialmente neste período de pós-pandemia. “Sabemos que o dia das mães é uma das datas mais importantes e estratégica para o setor e sabíamos desta demanda reprimida e trabalhamos duro para receber todos bem”.

O exemplo foram as filas e espera em todos lugares, onde os clientes prezam pelo bom atendimento e qualidade dos serviços, produtos. “O resultado só poderia ser excelente, como foi neste 8 de maio de 2022”, completou o representante das entidades.

Inflação impacta bares e restaurantes que enfrentam o desafio de mexer no cardápio

Entidade diz que estabelecimentos do setor vão tentar segurar “onde puder” para não repassar o custo para o cliente

A disparada da inflação já impactou nos bares e restaurantes e o desafio agora é a inevitável mexida nos preços dos cardápios dos estabelecimentos, alerta a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (AbraBar). Em março, o Brasil registrou alta recorde do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicando ser iminente a continuidade de alta nos próximos meses.

Alguns estabelecimentos do setor vão tentar segurar aonde puder, reduzindo as opções e ofertas de variedades ao consumidor, infelizmente. “A maioria dos estabelecimentos pretende alterar valores ainda neste semestre”, ressalta Fábio Aguayo, presidente da AbraBar. Segundo o IPCA, a inflação de fevereiro para março variou 2,40% em Curitiba, acima do valor nacional, que variou 1,62% no período.

A média de alta nos preços de pratos tradicionais (arroz, feijão, bife, batata frita e salada de alface e tomate) em bares e restaurantes chegou a 25% na capital do Paraná, contra 34% em Porto Alegre, São Paulo 23% e Rio de Janeiro 26%. No ano, Curitiba já acumula alta de 4,20%. Em doze meses, o acumulado é de 14,37%.

Além da inflação, outro ponto que preocupa o representante de bares e restaurantes é a data-base dos trabalhadores. “O reajuste nos preços vai incluir, em maio, a data-base da categoria e a recomposição nos salários dos trabalhadores. Sem falar que temos também alta do gás. São situações que não temos como segurar, sem ter que repassar nos preços ao consumidor”, concluiu Aguayo.

O que resta o setor é fazer os cálculos e tentar reduzir o máximo de custos da empresa. “Já tem muita gente trabalhando com equipe reduzida e escolhendo trabalhar de manhã ou a noite. Mas infelizmente tem que repassar isso para os cardápios. Muitos vão repassar entre 8% e 10%”, ressaltou o presidente da AbraBar.

Home office
A pandemia trouxe outra situação que tem influenciado no desempenho de bares, restaurantes, lanchonetes e casas noturnas: o home office. “A manutenção dos trabalhadores em suas casas virou praticamente uma política das empresas para reduzir custos”.

“Então, muitos locais que tinham uma circulação de pessoas hoje não têm mais, o que prejudicou nossa categoria porque os restaurantes dependiam dessa movimentação”. Para Aguayo, é muito importante que haja uma compreensão do cliente com todas estas situações. “Vamos tentar fazer o máximo para não ter um reajuste altos nos preços, para que possamos absorver essa situação”.

AbraBar mobiliza empresários contra os golpes que geram prejuízos ao setor

Entidade defende mudança no Código Penal para intimidar os criminosos que agem cada vez com mais audácia

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (AbraBar), entidade filiada a Confederação Nacional do Turismo(CNTur), convoca os empresários a se mobilizar contra a onda de golpes de todas as espécies contra estabelecimentos do setor. As falcatruas, seja nas modalidades presencial, telefônica ou via internet através de aplicativos e redes sociais, explodiram em todo país nos últimos dias.

A entidade lembra que a pandemia e as crises econômicas antes e pós COVID-19 afetaram profundamente a saúde financeira de bares, restaurantes, lanchonetes, casas noturnas e de eventos e meios de hospedagens. Os novos golpes são praticados cada vez com mais audácia. Os marginais se dizem representantes de empresa de energia elétrica para adentrar aos estabelecimentos e fazerem cobranças ou similar o corte do serviço.

A lista de crimes inclui também clonagem de páginas de redes sociais, clientes que simplesmente não pagam a conta após o consumo, simulações e cancelamento de compra por aplicativos e cartões de debito/credito, passadores de notas falsas, falsos estacionamentos e valets, etc. “A imprensa tem mostrado diariamente estes e novos golpes contra o setor”, diz o presidente da AbraBar, Fábio Aguayo.

Impor mais respeito
Ao emitir o alerta para o setor, a entidade tem o objetivo de buscar mecanismos de punição efetiva aos perpetradores de condutas desleais contra empresários. A intenção é melindrar esse tipo de conduta e por fim à sensação de paraíso da criminalidade no Paraná e no Brasil.

“Sentimos que o judiciário está amarrado e sem ferramentas fortes para punir, pois a atual lei, na questão de golpes e de calotes em bares, restaurantes, casas noturnas, eventos e meios de hospedagem, é muito brando e frágil”, disse Aguayo. O presidente da AbraBar lembra especialmente o caso do ‘cidadão’ que deu golpe em mais de 10 estados e que continua brincando com o sistema jurisdicional brasileiro.

“Este cidadão teve a audácia de sair zombando das decisões emitidas pelos juízes, pois ele sempre diz por aí ‘Não vai dar nada’, uma afronta ao judiciário”, ressaltou Fábio Aguayo. A AbraBar, que já está amealhando apoio entre parlamentares no Congresso Nacional para dar curso à iniciativa, pondera que sente que será necessária uma mudança efetiva no sistema atual com a atualização do Código Penal.

Ajuda de juristas
A intenção é ampliar as penas previstas nos artigos 171 e 176, que enquadram os marginais que agem e atuam contra a categoria. Em função disso, a entidade busca a ajuda de juristas da área criminal e empresarial para discutir soluções com o setor e seus representantes e ao final elaborar o anteprojeto de lei ou possivelmente alteração no atual Código Penal.

É preciso tipificar com maior rigor crimes contra estabelecimentos do setor turístico, gastronômico e eventos, frequentes vítimas de golpes. A AbraBar entende que a atualização do Código Penal é conveniente e necessária, já que boa parte de seu texto tem mais de 80 anos, portanto desatualizado em relação às inovações e tecnológicas e os costumes atuais.

Feturismo apoia a campanha “Pare & Pense – Pode Ser Golpe” da Febraban

A campanha ocorre num momento crucial devido ao aumento do número de golpes híbridos – presencial ou virtual, diz a entidade

A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares do Paraná (Feturismo) e a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) apoiam a campanha nacional da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que alerta para fraudes e golpes financeiros praticados com o uso de tecnologia. Com o mote “Para & Pense #podesergolpe”, são listadas 10 cuidados com cartões de crédito, operações e compras online e compartilhamento nas redes sociais.

“Nós apoiamos esta campanha da Febraban, achamos importante pois ocorre num momento crucial onde cresceu o número de golpes, seja presencial ou pela internet, o chamado golpe híbrido e as entidades tem que somar e replicar esta campanha para não ficar somente nos veículos de comunicação tradicional”, diz o diretor da Feturismo, Fábio Aguayo.

“As fraudes e os golpes financeiros mudam todo dia e a melhor forma de prevenção é se manter informado”, diz a apresentação da campanha “Para & Pense – #podesergolpe”. A iniciativa lista uma série de cuidados que precisam ser adotados para proteger senhas, cartão de crédito, com ligações telefônicas, compras online, operações bancárias e compartilhamento nas redes sociais.

“Um simples post pode dar muitas informações sobre você para golpistas” e “nunca entregue seu cartão a ninguém. Os bancos não pedem os cartões de volta, mesmo se houver a possibilidade de fraude ou defeito”, orienta a campanha da Febraban. Acesse o site https://antifraudes.febraban.org.br/ e veja outros golpes e dicas de como evitar de se tornar vítima.

Alerta contra golpes
A Feturismo, entidade filiada à Confederação Nacional de Turismo (CNTur), e a Abrabar já desenvolveram, com a distribuição de uma cartilha aos empreendedores de gastronomia e entretenimento, uma campanha semelhante a da Febraban. O documento listava formas de golpes e dicas de prevenção, após sequência de fraudes com as mesmas características – duas registradas nos sistemas de monitoramento.

Em 2019, as entidades lançaram o alerta “Não seja inocente, ganancioso ou desatento diante de possíveis facilidades ou ameaças. Por trás, podem existir golpistas!”. A intenção era mostrar que um novo golpe estava provocando dor de cabeça aos comerciantes. Homens se dizendo estrangeiros, de países africanos, comiam e na hora de pagar, apresentavam notas falsas de dólares (moeda estadunidense).

Feturismo retoma o movimento por obras estruturantes no Litoral do Paraná

As oportunidades podem estar sendo travadas ou desperdiçadas por questões ideológicas e falta de bom senso, diz a entidade

A Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares (Feturismo) retomou, nesta quinta-feira (30), o movimento pela execução de obras estruturantes na faixa litorânea do Paraná. A iniciativa, em março de 2019, defendia celeridade na licitação e execução da rodovia em Pontal do Paraná, a chamada Faixa de Infraestrutura. O início da obra, de 23 quilômetros, depende de aval do poder Judiciário.

“A nossa entidade continua empenhada em ajudar os empreendimentos que querem investir e governos municipais, além do governo do Estado, que querem trazer uma nova realidade e infraestrutura ao litoral Paranaense”, diz Fábio Aguayo, diretor da Feturismo, organização filiada à Confederação Nacional de Turismo (CNTur). “Importante ressaltar que as mudanças, transformações e inovações que estão à disposição para retomada, são URGENTES”.

“O mundo pós-pandemia criou um futuro de incertezas”, alerta Aguayo. O movimento “SOMOS TODOS LITORAL: Sem infraestrutura não tem turismo – #salveoliltoral”, encampado pela Feturismo, mobilizou mais de 15 entidades de diferentes segmentos econômicos e sociais. Ainda em 2019, a federação conseguiu extinguir o Colit, conselho que travou o desenvolvimento dos municípios da região.

“As oportunidades podem estar sendo travadas ou desperdiçadas por questões ideológicas e falta de bom senso”, ressalta Aguayo, sobre o atual quadro que continua travando a região. “O momento em que vivemos é extraordinário, pois temos de um lado um governo de Estado com apoio, e de outro, investidores externos que querem o crescimento da região, sempre renegada no passado”.

Crise da covid
A situação do litoral, assim como na maioria das regiões turísticas, se agravou muito a partir de março do ano passado, quando começou a pandemia do coronavírus (covid-19). “Nós, da sociedade civil organizada, junto com o poder público, temos a obrigação de trabalhar em favor da dignidade humana”, disse o diretor da Feturismo.

Os cidadãos, especialmente da comunidade litorânea, que viveram uma verdadeira crise humanitária nas últimas décadas, constatada nos baixos indicadores do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). “A infeliz realidade, é que ainda nos dias de hoje, uma parcela da sociedade, que não tem o direito, insiste na falta de condições de sobrevivência destas regiões”.

Isso ocorre, ressalta Aguayo, através de embargos através de órgãos do judiciário ou mecanismos administrativos, que acabam protelando a geração de empregos e desenvolvimento social. “Estão sendo lançadas ao precipício, mais uma vez, as oportunidades que poderiam ajudar na manutenção básica das famílias e renda de cidadãos”, completa o diretor.

62% dos bares e restaurantes estão longe das vendas da pré-pandemia, diz pesquisa

Alternativa para minizar a crise provocada pela pandemia é a volta do horário de verão, que tradicionalmente começa em outubro

O setor de gastronomia e entretenimento ainda está longe de retormar os patamares perdidos na pandemia do coronavírus (covid-19). Pelo menos 62% dos bares e restaurantes ainda não recuperaram as vendas do período anterior a chegada da doença, em março do ano passado.

A afirmação tem como base uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR) em parceria com o Instituto Foodservice Brasil (IFB), e divulgada na terça-feira (28). De acordo com os dados, o índice de endividamento do setor é de 55% dos bares, restaurantes, cafés e lanchonetes.

Dos devedores, 78% são para bancos, 57% com taxas e impostos em atraso, 24% com fornecedores e 14% em função de pendências trabalhistas. Um fator que poderia minimizar esta situação, diz o presidente da ANR, Fernando Blower, é a volta do horário de verão extinto em 2019 e que tradicionalmente ocorria no mês de outubro.

A campanha pela retomada do horário especial foi lançada em junho pela Feturismo, Abrabar, CNTur e outras entidades ligadas ao turismo, gastronomia e entretenimento, como alternativa para melhorar as atividades dos setores, contribuindo para a melhora da saúde financeira dos estabelecimentos.

Exemplo do Paraguai
Para o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo, um bom exemplo de inteligência é o Paraguai, vizinho que divide a Itaipu Binacional com o Brasil. O país começa com o horário especial já no próximo domingo (3). A intenção é que o Paraguai, com aproximadamente 6,5 milhões de habitantes, consiga reduzir o consumo de energia elétrica neste período de escassez hídrica.

“Não é porque o Paraguai é um país pequeno, que não deve se preocupar com a crise hídrica. Os nossos vizinhos demonstram com isto que tem a inteligência estratégica da necessidade e conscientização do momento, que é o que economizar energia e prestigiar o turismo, lembrando que a região de Foz do Iguaçu é importante polo turístico para ambos os países”, explica Aguayo.

Entidades de turismo, gastronomia e lazer vão ao MTur por volta do horário de verão no Brasil

Medida permitiria uma hora a mais para programas familiares movimentando setores de gastronomia e entretenimento

Um grupo de entidades de turismo, gastronomia e entretenimento vai recorrer ao Ministério do Turismo (MTur) pela volta do Horário Especial de Verão no Brasil, encerrado em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro. A decisão veio após a negativa de retomada feita pelo Ministério de Minas e Energia, alegando “economia baixa” de energia elétrica.

“Nós acreditamos nisso (nos benefícios da volta do horário de verão), e acrescentamos que vai agregar na segurança pública e socialmente com a geração de empregos”, defendeu o empresário Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Norutnas (Abrabar), em reportagem a Mariana Grazini, Andressa Motter e Filipe Oliveira na Folha de S.Paulo.

A luta pela volta de uma hora a mais durante o dia reúne é encampada, além da Abrabar, por entidades como a Feturismo, CNTur, Abrasel, Sindihotéis e empresários de turismo, bares e restaurantes, eventos, entre outros. O fundador da Rede Havan, Luciano Hang, já se manifestou favorável a bandeira.

A iniciativa, na avaliação de Aguayo, vai contribuir ainda “na conscientização da população, do momento crítico que vivemos, com recursos hídricos e energéticos”. Ao sair mais cedo do serviço, os trabalhadores tem oportunidade de fazer programas de lazer em família, movimentando o setor de gastronomia e entretenimento.

A volta do horário também contribuiria para a retomada econômica do setor. O Ministério de Minas e Energia afirmou, em nota, que é limitada a contribuição do horário de verão para aliviar o consumo de energia nos momentos de pico.