Sete perguntas para o Professor Mário Beni

Em tempos de mudanças políticas e econômicas, são jogados os dados da sorte para todos os setores da vida da nacionalidade. O governo entrante, por interino que seja, aproveitou o momento em que tinha alguma credibilidade e prometeu fazer reformas profundas, desvinculadas das necessidades de voto que, em tempos de normalidade, não são feitas sem a perda de muito voto e apoio – ou seja, não seriam feitas – e a redução do número de ministérios, que sempre esteve na pauta dos governos de oposição e de algumas vertentes do próprio governo, entrou na pauta e recebeu apoios populares e dentro dos outros poderes nacionais. Os movimentos percebidos em favor da extinção sempre tinham uma tática definida e clara: os de um setor sempre querendo extinguir o ministério do outro setor, com o objeto claro de abocanhar o naco do orçamento destinado para aquela pasta em vias de extinção. Isso é do “jogo dos tronos”.

O que não é do jogo é a autofagia. O Turismo foi o único ministério que teve apoio para sua extinção através de uma de suas entidades representativas (ou pseudo-representativa). Ganhou o bom senso e o setor que tem muitas condições para ser o mais vistoso dentre as novas formas de se movimentar a economia do país, o Turismo sobreviveu, mesmo que com profundos arranhões.

Nos últimos dias, quando o ministério do turismo correu o risco de desaparecer, com um tiroteio verbal de lado a lado, contra e favor, um nome saia sempre enaltecido e prestigiado: Mario Carlos Beni

O Professor Beni, como é referenciado e reverenciado, é um marco de conhecimento dedicação e ilustração para o setor. Ele é o maior expoente do turismo brasileiro e sua trajetória o qualifica para qualquer cargo, função ou homenagem que se queira prestar. Referência intelectual no meio acadêmico, respeitado no meio político e bem sucedido como conselheiro em tantas instâncias, seu nome foi insistentemente colocado pro muitas lideranças para ocupar o cargo que, em treze anos, nunca teve à sua frente pessoa do setor. Os governos se sucederam a e prática de lotear o ministério para partidos da “base aliada” tornou-se uma prática normal e corriqueira, aceita bovinamente pelos protagonistas do setor. Até que surgiu o nome de Mario Beni para a pasta e o setor “pegou fogo”.

Ao encerrar esta matéria, o ministério do turismo continua nas mãos de um interino e aparentemente o governo se finge de morto antes de colocar “um novo jabuti na árvore do turismo”. Não será surpresa se um deputado neófito no setor sentara na cadeira de ministro do turismo, mas, alguns protagonistas ainda esperam que o governo esteja propenso a mudanças e aceite indicações e use isso como uma referência ao setor.

Nos últimos tempos, Mario Beni saiu de dentro dos livros e tem espargido luz para mundo do turismo com verdadeiras aulas pelo facebook. Quem colecionar todos os pequenos textos do professor nos últimos tempos, terá um MBA na tela, impossível de ser buscado em qualquer escola do mundo. Foi por isso que o Frontdesk fez sete perguntas para o Professor e brinda os seus leitores com as respostas que podem ser lidas adiante.

Sete perguntas para o Professor Mario Beni

1 – PIBTur?
(Dizem que turismo representa mais de 8% do PIB brasileiro. Isso é para acreditar?)

PIBTur de 8% no Brasil é um verdadeiro delírio! Mesmo que considerássemos na pesquisa anual, todos os serviços sem excluir àqueles que não estão diretamente vinculados ao sistema de turismo. O Estudo da FIPE/USP de 2001/2002 apresentou-nos um PIB de 2,5 a 3.0. Hoje passados 15 anos o numero não é muito diferente, cresceu apenas 0,5 a 0,8 e está entre 3.5 a 3.8. Este seria o número real.

Turismo atende o consumidor na etapa final da rede de produção. O setor, enquanto produtor de serviços, não é muito expressivo como multiplicador de renda. É verdade, também sua destacada importância na geração de emprego, abrangendo todas as faixas desde a mão de obra não especializada até a mão de obra qualificada. No cenário macro econômico traduz-se como importante setor de desenvolvimento sustentável das regiões vocacionadas para o turismo.

2 – Ministur?
(Existe uma fórmula, uma estratégia ou alguma ação coordenada para o trade, algum dia, indicar um ministro de turismo que emplaque?)

Creio que quando o país atingir uma maior consciência da importância do setor e conquistar a maturidade política, o turismo poderá ser entendido e valorizado como um fator destacadamente impulsionador de sua economia . Recentemente o Presidente interino incluiu o Ministério de Turismo no Grupo Econômico, creio já ter sido um avanço, estarmos alinhados hoje aos ministérios de articulação estratégica do desenvolvimento econômico.

3 – Legislatur?
(Existem deputados que pensam turismo ou apenas ocupam as cadeiras em comissões por falta do que fazer?)

Houve destacados progressos no Congresso Nacional no que concerne ao Turismo, hoje temos uma frente Parlamentar de Turismo integrada por deputados e Senadores e respectivas Comissões de Turismo no Senado e Na Câmara Federal. O atual Presidente da Frente Parlamentar Mista do Turismo, Deputado Herculano Passos, tem sido muito atuante e foi um dos primeiros a recomendar e subscrever a indicação de um técnico de reconhecida especialização para o MTur.

4 – Embratur?
(Batendo cabeça. Ela deve continuar existindo? Se deve, como fazer para ela parar de bater de frente com o ministério?)

Defendo a transformação da EMBRATUR em Agência Nacional de Desenvolvimento, com o objetivo de melhorar a capacidade de gestão estratégica do turismo e implementar e executar de fato e de direito o Programa de Regionalização em Parceria Público Privada.

5 – Regionalização?
(A regionalização falhou nas mãos do Ministério do Turismo. Ela tem jeito?)

Na verdade o MTur. em tempo algum implementou o Plano Nacional de Regionalização do Turismo, apenas e tão somente, utilizando-se de uma lógica de mercado apropriou-se de roteiros já consagrados nos roteiros comercializados pelas operadoras, abandonando   um dos princípios que inspirou esse Plano ou seja o desenvolvimento endógeno de desenvolvimento de base local na formatação  do processo de regionalização.

6 – Pólos?
(É hora de voltar para os pólos turísticos?)

Pelo mesmo critério que procederam a “roteirização” em nome da “regionalização” talvez o façam adotando-se “polos” dessa categorização equivocada e distorcida. Preferiria, retomar o Plano de Regionalização a partir do modelo endógeno de base local e a partir daí construir os pólos e os clusters de turismo.

7 – O que vem por aí?
(o Turismo tem futuro ou saída (e verbas) em um Brasil que não consegue de desvencilhar de mazelas básicas, como segurança, acessos e qualificação?)Essa questão é de extrema dificuldade de se fazer alguma previsão, mantendo-se o status quo, e considerando os Jogos Olímpicos, teremos um crescimento discreto no receptivo internacional com predominância de ingressos dos países periféricos da America do Sul e chegadas mais discretas da Europa e da America do Norte, e demais continentes. O turismo doméstico que havia atingido números fantásticos em anos anteriores, nos próximos anos, em razão da recessão e do novo desenho da pirâmide social, pode não crescer com o mesmo vigor, mas, crescerá. O MTur, continuará com parcos recursos para implementação de seus programas. Porém, a perspectiva da reabertura do jogo e dos cassinos se aprovada pelo Congresso poderá beneficiar destacadamente o Turismo.

Quem é Mario Beni
Doutor em Ciências da Comunicação e Livre Docente em Turismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP); Mestre em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política da Universidade de São Paulo (USP); Professor titular aposentado da ECA/USP; professor do curso de Pós Graduação da UnB – Universidade de Brasília; Professor convidado de diversos programas de pós graduação stricto sensu em Turismo e Hospitalidade no país e no exterior. É colaborador de importantes periódicos científicos de Turismo. Foi editor associado de Annals of Tourism Research.

Pertence ao Conselho Superior da Internacional Association of Cientific Experts in Tourism e da International Academy of Tourism. Foi membro do Comitê de Ética da Organização Mundial do Turismo, representando as Américas. É membro da Associação Mundial de Formação em Hotelaria e Turismo, pela qual foi agraciado com o Prêmio Tourism Award 2003. Autor de livros na área de Turismo e da Academia Internacional de Turismo. Membro do Conselho nacional de Turismo do Ministério do Turismo e pertencente à academia Brasileira de Eventos e Turismo. Reitor da Universidade Corporativa e presidente do Conselho Nacional da Confederação Nacional de Turismo.

Fonte: José de Oliveira Justo Editor do boletim multimídia FRONTDESK, e representante da CNTur.

Protocolado no Ministério a convenção coletiva das empresas promotoras de eventos do Paraná.

Foi protocolado hoje (07/07) no Ministério do Trabalho a Convenção Coletiva de Trabalho do setor de Empresas Promotoras de Eventos no Paraná 2016/2017 com novas cláusulas e ajustes à realidade do setor, entre o SINDIPROM e SINDASPP.

O Sindicato das Empresas Promotoras de Eventos do Estado do Paraná (SINDIPROM) é entidade sindical filiada a Confederação Nacional do Turismo – CNTur, forte representante de um dos 52 segmentos de atividades do Macro Setor do Turismo representado no Brasil pela CNTur

Convenções e Acordos.

Turismo deve crescer até 16,2% neste ano

Estudo com as 80 maiores empresas do turismo, responsáveis por um faturamento de R$ 64,6 bilhões e 115 mil postos de trabalho em todo o Brasil, revela que as perspectivas para 2016 são positivas.  De nove segmentos pesquisados pelo Ministério do Turismo, sete estimam crescimento no faturamento neste ano.

Nos segmentos de locação de automóveis, transporte rodoviário e operadoras de turismo mais de 90% dos pesquisados afirmam que irão aportar novos recursos nos próprios negócios este ano. As locadoras de automóveis lideram a lista, com um aumento projetado de 9,6% no faturamento e de 16,2% no quadro de funcionários.

“Num momento desafiador como o que estamos vivendo, a projeção de aumento de faturamento e de empregos no setor é uma excelente notícia. Mostra que o turismo reúne boas condições para ajudar o Brasil a enfrentar a crise”, comentou o ministro interino, Alberto Alves.

As perspectivas de aumento de faturamento ocorrem também no turismo receptivo (8,3%), transporte rodoviário (6,6%), meios de hospedagem (5%) promotores de feiras (3,1%), agências de viagem (2,5%) e operadoras de turismo (0,8%).

O número de colaboradores deve crescer também entre os organizadores de eventos que estimam aumento de 3,2% e no turismo receptivo em 2,1%. O estudo foi feito pela Fundação Getúlio Vargas por encomenda do Ministério do Turismo.

Fonte: Ministério do Turismo

Da importância dos cassinos Para o Brasil

Para falar sobre Cassinos e a sua importância para o Brasil e para o povo Brasileiro, temos primeiro que fazer um retrocesso na história, afinal de contas os Cassinos já tiveram a fase áurea. Pessoas como setenta anos ou mais, especialmente os cariocas se lembram – com muito saudosismo –  do famoso “Cassino da Urca” 

Não é segredo para ninguém que os jogos de cassinos são proibidos no Brasil. O que talvez pouca gente saiba é que tais jogos são considerados jogos de azar desde 1946, quando o então presidente da época, General Eurico Gaspar, atendendo a uma solicitação de sua religiosa esposa, Carmela Dutra, que por ser devota ao catolicismo, acreditava que cassinos “estragavam” as pessoas, daí o porquê da proibição dos jogos de cassinos.

Os cassinos no Brasil chegaram na época do império, e em meados de 1917 foram proibidos, com a consolidação da república, mas foram legalizados novamente em 1934 pelo presidente Getúlio Vargas. Para finalizar, em 1946 por meio do Decreto-Lei n° 9.215, todos os jogos de azar deveriam ser proibidos em todo território nacional independentemente da regulamentação.

Na época, aproximadamente 40 mil trabalhadores perderam seus empregose houve uma intensa diminuição do turismo e uma baixa na economia do país em todos os setores.

Em 1994 entrou em vigor a chamada Lei Zico que legalizava o funcionamento da prática de bingo e direcionava parte da arrecadação de dinheiro para entidades esportivas, ou seja, tudo que era relacionado a esportes.

Apesar da “evolução” trazida com o advento da “Lei Zico”,  no ano de 1998 foi editada uma nova “norma”, intitulada de Lei Pelé, a qual além de revogar a Lei Zico, dedicou um capitulo especial aos jogos de bingos (artigo 59, Lei 9.615/98). O Artigo 59, da referida norma, trazia em bojo a seguinte expressão: “Os jogos de bingo são permitidos em todo o território nacional nos termos dessa Lei”.

Acontece, porém, que a Lei Pelé, embora regulamentando os jogos de bingos no Brasil, criou uma série de regras que acabaram inviabilizando o credenciamento e fiscalização dos bingos então existentes. No ano de 2000, o Governo Federal acabou reconhecendo a sua incapacidade em credenciar e fiscalizar os bingos instalados no Brasil. Por conta disso, acabou editando uma Medida Provisória –  convertida na Lei Maguito – que acabou proibindo os jogos de bingo.

Algumas Entidades dizem que a lei Maguito na verdade era para regulamentar o jogo em lei específica e não tinha a intenção da proibição do jogo, e como a norma não foi aprovada até hoje as casas de bingos estão fechadas.

Em meados de 2003/2004 o presidente Lula teve a intenção de regulamentar bingo revertendo a arrecadação para o desenvolvimento do esporte nacional. Porém, alguns dias após sua declaração, devido a uma denúncia de corrupção foi editada a Medida Provisória n°168/2004 que proibia bingos e máquinas caça-níqueis.

Contudo, como a regulamentação do jogo no Brasil é apenas uma questão de tempo, afinal de contas o Brasileiro adora jogar – e a prova disso é o jogo de bicho e as várias loterias exploradas pela Caixa Econômica Federal. Aliás, muitos dizem que a grande precursora da proibição dos jogos de bingos foi justamente a Caixa Econômica Federal, porque ela, na condição de detentora do direito exclusivo de explorar várias espécies de loterias, não teria o menor interesse em criar mecanismos para credenciar e fiscalizar os jogos de bingos. Portanto, como se disse no popular “ ela jogou areia na farofa dos bingos”.

Pois bem, como o assunto “jogo de aposta ou jogo de azar” representa um tema que atrai o interesse de muita gente, não se poderia mantê-lo na eterna clandestinidade, dai o motivo pelo qual encontra-se em tramitação no Senado da República o Projeto de Lei no Senado nº 186/2014 que autoriza a exploração de jogos do bicho, cassinos, bingos e apostas dentro de todo o território nacional. A proposta propõe regulamentar e fiscalizar jogos de apostas permitindo o trabalho de empresas licenciadas.

Ademais, como todos sabem, com a liberação de jogos deve aumentar a arrecadação de impostos, gerar mais empregos, aumentar o turismo e outros setores da economia e render para os cofres do Estado uma média de aproximadamente R$ 15 bilhões anualmente.

A proposta diz que o dinheiro vindo de apostas, será destinado à saúde, previdência pública e assistência social, ou seja, beneficiará grande parte da população brasileira. O projeto prevê ainda penas para fraudes nos jogos, regulamentação dos jogos e defesa no projeto de abertura de cassinos em locais turísticos.

Outro dado de suma importância é o levado número de jogadores que se divertem nos chamados “cassinos online”. Atualmente, 8,7 milhões de brasileiros jogam em cassinos online, é um grande número que vêm aumentando diariamente.

Como nem sempre nós podemos sair do nosso País para jogar em cassinos presentes em outros países, recorremos a diversos sites online que oferecem os mesmos jogos que cassinos reais e fazem nos sentir dentro de um de verdade.

Lembrando, que a abertura dos cassinos não se presta a atender apenas ao publico consumidor brasileiro ou ao turista interno, mas ao público em geral e, sobretudo, aos turistas internacionais que adoram as belezas do nosso País e que com os cassinos instalados em locais estratégicos atrairão, certamente, muito mais turistas internacionais!

Agora imagine este universo de pessoas viajando de um lugar para o outro dentro extenso território brasileiro, para se divertir, jogar e gerar riquezas regionais! Portanto, insofismável que com a reabertura dos cassinos todos ganham e, especialmente o turismo nacional.

Cordialmente,

MICHEL TUMA NESS
Presidente da FENACTUR
fenactur

Pastoral do Turismo faz campanha por sonho Olímpico

Com o slogan “Este é o nosso sonho olímpico” a Pastoral do Turismo no Brasil lançou uma campanha com valores humanos cristãos que não podem faltar para que a maior festa do esporte mundial seja, de fato, uma festa para todos.

Seguindo a linha que havia sido adotada na Copa do Mundo de 2014, a PASTUR, apresenta a Olimpíada desejada e o que não pode fazer parte deste evento para que a dignidade humana seja respeitada.

A campanha esta acontecendo através de publicação semanal em redes sociais. Algumas Dioceses do Brasil farão material gráfico, com exposição pública e distribuição.

Fonte: https://www.facebook.com/Pastoral-do-Turismo-no-Brasil-851891944857254/

Site: http://pastoraldoturismo.com.br/

Turismo lança versões em inglês e espanhol de aplicativo de acessibilidade

A 100 dias do início dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Ministério do Turismo anuncia nesta segunda-feira (30) o lançamento das versões em inglês e espanhol do aplicativo Guia Turismo Acessível. A ferramenta facilita o acesso às informações de estabelecimentos turísticos conforme o nível de acessibilidade e está disponível para download nas plataformas iOS, Apple ou Windows Phone. O conteúdo colaborativo permite a avaliação da acessibilidade de pontos turísticos, hotéis, restaurantes e atrações diversas.

Para o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, a iniciativa contribuirá para auxiliar atletas paraolímpicos e turistas com algum tipo de deficiência interessados em descobrir o Brasil. “Ações como essa são fundamentais para que todas as pessoas possam desfrutar do turismo, sem distinção. Para isso, o Ministério do Turismo vem desenvolvendo um conjunto de iniciativas voltadas para o turismo acessível como o aplicativo e o site de mesmo nome”, afirmou.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência, o que corresponde à 23,9% da população do país. Ainda segundo o ministro, a qualificação e capacitação dos prestadores de serviço do setor resultam em fatores preponderantes para que o turista retorne ao Brasil. Na Copa do Mundo, por exemplo, os serviços foram avaliados positivamente por mais de 90% dos estrangeiros.

O Ministério do Turismo também defende que a qualidade do atendimento é fundamental para acolher o turista e, por isso, apoia profissionais que buscam se qualificar no mercado. Hoje, o Cadastur, conta com mais de 50 guias de turismo aptos para se comunicar por meio de libras – o que garante que turistas com deficiência auditiva possam, por exemplo, descobrir as curiosidades de um atrativo durante um passeio.

PROGRAMA – A ação faz parte do Programa Turismo Acessível, do Ministério do Turismo, que conta com iniciativas voltadas para a promoção da inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à atividade turística com segurança e autonomia. Outra ação do Programa Turismo Acessível é o site de mesmo nome que obteve, até o momento, mais de 440 mil acessos e 700 avaliações. Por tratar-se de um guia colaborativo, quanto maior o número de avaliações, mais completo será. 

INVESTIMENTOS – A cada dia, ações voltadas ao turista com deficiência ganham prioridade no Ministério do Turismo. Nos últimos anos, mais de R$ 75 milhões foram investidos em obras de acessibilidade em todo o país.

Fonte: Ministério do Turismo

Henrique Eduardo Alves: turismo para enfrentar a crise econômica

Na primeira reunião ministerial com o presidente interino, Michel Temer, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, defendeu o setor de viagens como uma das atividades que responde com maior rapidez ao combate ao desemprego. O encontro foi no Palácio do Planalto, na manhã da última sexta-feira (13). Henrique Eduardo Alves também ressaltou que o turismo, atividade presente em todas as regiões do país, proporciona a distribuição de renda em todos os níveis desse segmento da economia.

“O respeito e reconhecimento ao setor que rapidamente gera emprego e renda vai impulsionar o desenvolvimento regional”, disse o ministro quando lhe foi facultada a palavra pelo presidente Temer. Nos próximos dias, Henrique Eduardo Alves vai apresentar à equipe econômica do governo as prioridades da pasta. Ele citou como exemplo o projeto de criação das Áreas Especiais de Interesse Turístico, locais com licenciamento diferenciado e crédito facilitado. A proposta que tem como objetivo acelerar investimentos privados em regiões com vocação turística já comprovada está pronta.

Investir em infraestrutura, qualificação profissional, divulgação e segurança dos destinos turísticos estão entre as prioridades do ministro. Ele cita o exemplo da passagem da tocha olímpica que está percorrendo mais de 300 municípios brasileiros e divulgando o Brasil para o mundo até a chegada da Olimpíada, quando todo o planeta estará voltado para o Rio de Janeiro. Ele ressaltou que a passagem da tocha, além de envolver a população local com o espírito olímpico, simbolizado pela chama, tem revelado um Brasil desconhecido, até mesmo dos brasileiros.

Retomar o enfrentamento de gargalos que emperram a economia do turismo, também está nos planos do ministro que reassumiu a pasta na última quinta-feira (12). A liberação temporária de vistos para turistas americanos, canadenses, japoneses e australianos foi o primeiro passo para atrair mais estrangeiros ao Brasil, principalmente durante a Olímpiada. Henrique Eduardo Alves também abriu o diálogo sobre a regularização de jogos como forma de aumentar a arrecadação do Estado.

Fonte: Ministério do Turismo

 

Temer confirma volta de Henrique Alves ao Ministério do Turismo­

A assessoria de imprensa do novo presidente, Michel Temer informou o retorno de Henrique Alves ao posto de ministro.

Além de Alves, Temer anunciou 21 titulares, incluindo Marcio Quintella, que assumirá o Ministério de Transportes, Portos e Aviação Civil e convidou também o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB) para assumir o ministério do esporte e o presidente do PRB, o pastor Marcos Pereira para comandar o Ministério do desenvolvimento, Indústria, e Comércio Exterior.

Quem é o Turismólogo?

Para que um destino turístico seja capaz de atrair visitantes além de gerar emprego e renda para a comunidade local de forma sustentável não basta simplesmente ter um atrativo. É preciso planejamento e estratégia para que toda a cadeia do setor atue em harmonia, desde a promoção do destino até a organização da infraestrutura receptiva de desenvolvimento de roteiros, hospedagem, aluguel de veículos, guias e tantos outros entre os mais de 50 setores impactados pelo turismo. Este é o papel do turismólogo, profissão que passou a ser reconhecida por lei em 2012.

O turismólogo é capaz de transformar atrativos e destinos em produtos turísticos que reúnam características como apelo comercial viável, sustentabilidade e envolvimento da comunidade local. Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que o Brasil conta com 179 cursos de graduação em turismo e quase 20 mil estudantes matriculados.

Elzário Pereira, presidente da Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais de Turismo (ABBTUR), destaca que a atuação dos profissionais da área deve ser voltada para ações intersetoriais, seja nas atividades comerciais de serviços dos diversos segmentos turísticos, seja na gestão pública em todas as instâncias de governo. “O visitante se sente mais protegido e acolhido quando um equipamento comercial ou atrativo turístico apresenta uma boa gestão empresarial ou de gestão pública, que deve envolver a população local para receber bem o visitante”, afirma.  

Segundo a lei que reconhece a profissão, entre as atividades exercidas por esse profissional estão a de gerir estabelecimentos ligados ao turismo; coordenar a seleção e classificação de locais e áreas de interesse turístico, formular e implantar prognósticos e proposições para o desenvolvimento do turismo; criar e implantar roteiros e rotas turísticas; desenvolver e comercializar novos produtos turísticos e organizar eventos entre outras.

Interessados em conhecer mais sobre a atividade dos turismólogos podem participar da I Convenção Nacional dos Turismólogos que acontecerá nos dias 6 e 7 de junho, no Rio de Janeiro. Logo após, no dia 8, ocorrerá o Encontro Nacional dos Coordenadores e Docentes dos Cursos de Turismo e Hotelaria também na capital fluminense.

Via: Ministério do Turismo

Satisfação geral do passageiro em aeroportos bate recorde e alcança 86%

A média das notas dadas pelos passageiros aos aeroportos ficou em 4,19, maior índice desde 2013. Após um ano, Aeroporto de Viracopos (SP) volta ao posto de melhor do País
 
Os serviços aeroportuários brasileiros obtiveram 86% de aprovação no 1º trimestre de 2016, segundo a Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro, realizada pela Secretaria de Aviação da Presidência da República. Isso significa que 86% dos entrevistados consideraram “bons” ou “muito bons” os 15 terminais que movimentam 80% do fluxo de passageiros no Brasil. O dado é recorde da série histórica, iniciada em janeiro de 2013, mantendo a tendência de alta para o índice.
 
No primeiro relatório de 2016, 74% dos indicadores de gestão, atendimento, infraestrutura e serviços atingiram média acima da nota 4, em uma escala de 1 a 5. A pesquisa obteve a maior média de satisfação geral dos passageiros, atingindo o índice inédito de 4,19. No mesmo período de 2015, o patamar foi de 67%. Em 2013, quando a pesquisa passou a ser divulgada, a pontuação era de 3,84.
 
Após três rodadas da pesquisa em 2015, os passageiros voltaram a conferir ao Aeroporto de Campinas – Viracopos (SP) o título de melhor terminal do País. Dos 38 indicadores avaliados, Viracopos venceu em 19, atingindo, com 4,64, a maior nota já obtida no item “satisfação geral” desde o início da série histórica. Viracopos apresentou esse desempenho antes do início da transferência de operações de voos domésticos, no dia 23 de abril, para o novo terminal, alvo do processo de concessão em 2012.
 
Segundo o secretário executivo da Aviação, Guilherme Ramalho, a pesquisa é uma ferramenta consolidada de orientação ao governo e iniciativa privada sobre as demandas do principal cliente dos aeroportos: o passageiro. “Há três anos a pesquisa serve como referência para o aprimoramento da administração dos aeroportos brasileiros. Ela é um diagnóstico preciso de falhas e acertos e, principalmente, o instrumento mais valioso de planejamento que poderíamos ter”, afirma.
O posto de melhor aeroporto pertencia a Curitiba, que desta vez ficou em segundo lugar, com nota 4,51, seguido de Guarulhos (4,44), Fortaleza (4,37) e Recife (4,35). Entre os cinco melhores terminais, três são da rede Infraero, um reflexo do aumento da competitividade do serviço após o início do processo de concessões no Brasil.
 
Destaque para o Aeroporto de Brasília, que atingiu a nota máxima (5,00) em dois indicadores: tempo de fila de emigração e de imigração. O terminal também liderou nos itens tempo de fila (4,83) e confiabilidade na inspeção de segurança (4,88). Além disso, o tempo de fila e cordialidade no guichê de check-in alcançaram a nota 4,97. Em contrapartida, Brasília ficou com o menor índice em tempo de fila no check-in do autoatendimento, com pontuação 3,80. Neste indicador, o Aeroporto de Manaus carimbou o primeiro lugar, com a nota máxima de 5,00.
 
Brasília ainda teve a menor avaliação na categoria custo-benefício do estacionamento (1,73) e de produtos comerciais (2,31), indicadores que pesam diretamente no bolso do passageiro. Já o Aeroporto de Guarulhos (SP) recebeu a melhor nota em quantidade e qualidade de estabelecimentos comerciais (4,04) e lanchonetes/restaurantes (3,95).
 
O Aeroporto de Natal recebeu notas altas nos critérios sensação de segurança nas áreas públicas do aeroporto (4,58) e qualidade da informação prestada pela companhia aérea (4,76).
 
O Aeroporto de Curitiba venceu nas categorias de velocidade de restituição de bagagem e integridade da bagagem, respectivamente com 4,69 e 4,74. Os Aeroportos do Galeão e de Salvador obtiveram os menores índices nestas duas categorias – o primeiro recebeu 3,18, e o segundo, 3,62.
 
Ao todo foram realizadas 13.830 entrevistas entre os meses de janeiro, fevereiro e março de 2016, divididas em 8.776 passageiros de voos domésticos e 5.054 de voos internacionais. Desde que o levantamento começou a ser feito em 2013, mais de 213 mil pessoas foram entrevistadas entre embarques e desembarques. Segundo a Praxian – Business & Marketing, responsável pela pesquisa de campo, o nível de confiança do estudo é de 95%, com margem de erro de 5%.
Fonte: Secretaria de Aviação Civil