Frentur monta nova estrutura para defesa do Turismo no Congresso

O deputado Herculano Passos (PSD-SP) reuniu autoridades e o trade turístico em café da manhã no restaurante da Câmara dos Deputados nesta manhã de 19 de abril de 2017, para apresentar uma nova estrutura de funcionamento da Frentur – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo no Congresso Nacional, para dar maior suporte ao debate turístico tendo como palco o Poder Legislativo.
Em funcionamento desde de 2015, a Frentur foi instalada, neste ano, com um novo formato. Presidida pelo deputado Herculano Passos, a Frente passa a contar com profissionais especializados em processo legislativo para acompanhar e diligenciar as propostas de interesse do setor em tramitação nas Casas do Congresso, equipe de comunicação para fazer cobertura e divulgação interna e externa das pautas do turismo; e um espaço para reuniões e eventos.
O evento contou com a presença do Ministro do Turismo, Marx Beltrão, presidente da EMBRATUR Vinícius Lummertz, presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), deputado Paulo Azi (DEM-BA), presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputado, e representantes dos empresários, trabalhadores, entidades civis e sindicais do turismo, além de deputados e senadores que integram a Frentur.
CNTur pede apoio contra extinção do Imposto Sindical
A CNTur esteve presente no ato através de seus Executivos em Brasília José Osório Naves e Rômulo Bustamantt, que na ocasião entregaram dois ofìcios ao presidente da Frentur, deputado Herculano Passos. Congratulou-se com o excelente trabalho que esse órgão vem prestando para o debete e valorização do turismo no Brasil. Solicitou também apoio pela não aprovação de parecer da Comissão de Reforma Trabalhista, que prevê a extinção do Imposto Sindical. Nesse memorial a CNTur enfocou os malefícios que essa medida, se aprovada, trará às entidades sindicais em seu amparo que oferecem a empresários e trabalhadores de modo geral.

Sede Administrativa SP: Largo do Arouche, 290 – 10º Andar – CEP: 01219-010 – SP Fone: (11) 3221.6201
Sede Nacional: SHIS – QL 6 Conjunto 9 – Casa 01 –Lago Sul – Brasília/DF – CEP 71620-095 – Fone: (61) 3364-5480

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BRASIL + TURISMO Pacote de medidas para desenvolver o setor no país tem meta de dobrar o receptivo internacional até 2020

Ações voltadas para alavancar o turismo incluem abertura de capital de empresas aéreas, emissão de vistos eletrônicos para países estratégicos e modernização do modelo de gestão da Embratur

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, anunciou nesta terça-feira (11/04), em Brasília, o ‘Brasil + Turismo’, um pacote de medidas para fortalecer o setor no Brasil. As ações têm como finalidade trazer soluções técnicas para gargalos históricos, aumentar o número de turistas nacionais e estrangeiros, contribuir para melhorar destinos nacionais, proporcionar o desenvolvimento regional e gerar emprego e renda. O anúncio foi feito no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com a presença de autoridades do setor.
“Essas ações são resultado de muito diálogo para entender as necessidades do setor. Precisamos criar condições
para que os empresários invistam no país. O Brasil + Turismo vem para corrigir uma miopia histórica e fazer com que o turismo seja visto como protagonista na geração de emprego e renda. Chegou a hora e a vez do turismo”, disse Marx Beltrão.

O presidente da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, destacou em seu discurso o legado dos megaeventos sediados recentemente pelo Brasil e reforçou a importância de o país atrair mais turistas estrangeiros. “Eu parabenizo o ministro Marx Beltrão por lançar um pacote dessa magnitude e desejo muito sucesso. Esta é a quinta vez que venho ao Brasil e a primeira que venho a Brasília, uma cidade incrível. Ontem visitei os principais pontos turísticos, aprendi sobre as belezas e Oscar Niemeyer, o que me fez muito feliz. Mas também fiquei triste porque eu queria que milhares de pessoas de todo o mundo estivessem aqui comigo. Quando fecho os olhos e penso no Brasil, eu penso no estilo de viver e na alegria. É a vez do Brasil!”

O conjunto de medidas anunciadas pelo MTur reúne sugestões de integrantes da cadeia produtiva do turismo nacional e de entidades internacionais, como a Organização Mundial do Turismo (braço da ONU para o setor) e o Conselho Mundial de Turismo e Viagem (WTTC).

Dentre as ações, está a abertura de todo capital das empresas aéreas brasileiras ao investimento internacional.
“Com a abertura para o capital estrangeiro, nosso objetivo é aumentar a competitividade entre as empresas e, consequentemente, reduzindo preços e oferecendo mais rotas e mais destinos. E essa iniciativa conta com apoio da população. Um estudo recente do MTur mostrou que 73% dos brasileiros são a favor de ter mais empresas aéreas operando no território nacional”, revelou o ministro do Turismo.

O Brasil + Turismo é também uma resposta do governo ao apelo da população brasileira sobre o melhor aproveitamento de nosso potencial turístico. Pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo perguntou a cerca de 2000 brasileiros – entre 17 e 23 de março – qual a avaliação deles sobre o turismo no país. A amostra é representativa da população brasileira. Como resultado, 86% dos entrevistados disseram que os principais benefícios do turismo são impulsionar a economia e gerar empregos e negócios, e mais de 80% indicam que o país tem potencial para explorar o turismo como uma alavanca para a economia. Porém, 60% dos brasileiros avaliam que aproveitamos pouco esse patrimônio.

A ideia, a partir do ‘Brasil + Turismo’, é mudar o cenário e saltar de 6,5 milhões de turistas estrangeiros no país por ano (dado de 2016) para 12 milhões em 2022. A estimativa é de que a receita com os visitantes passe dos US$ 6 bilhões anuais para US$ 19 bilhões. Outro impacto esperado é a inserção de 40 milhões de brasileiros no mercado consumidor de viagens. Atualmente, menos da metade da população viaja todos os anos (cerca de 60 milhões).

A criação de quase 6 milhões de empregos é outra das consequências esperadas como resultado do ‘Brasil + Turismo’. Em âmbito mundial, o setor responde por um em cada 11 empregos (9%) de acordo com a OMT. No Brasil, o turismo emprega direta e indiretamente 7 milhões de pessoas.

» Medidas para impulsionar o turismo no Brasil:
Emissão de Vistos Eletrônicos
O Ministério do Turismo propôs ao Ministério de Relações Exteriores a implantação do visto eletrônico para países estratégicos. Até o fim de 2017, a ideia é que a medida passe a valer para turistas do Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo. A concessão de vistos eletrônicos transforma todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto num processo de apenas 48 horas. Tudo poderá ser feito via web ou por um aplicativo, sem burocracia.

Ampliação da conectividade aérea
Alteração do Código Brasileiro de Aeronáutica para permitir a abertura de 100% do capital das empresas aéreas brasileiras ao investimento estrangeiro. O objetivo é aumentar a competitividade, o número de voos e de turistas viajando dentro do país, além de ampliar a malha aérea regional para possibilitar o deslocamento de mais visitantes nacionais e internacionais.

Modernização do modelo de gestão da Embratur

Mudança da natureza jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo e do nome da instituição, que será alterado para Embratur – Agência Brasileira de Promoção do Turismo. Com a alteração da natureza, a Agência poderá atuar de forma mais competitiva no mercado turístico internacional; receber recursos privados para o desenvolvimento de projetos de interesses comuns, com reduzida burocracia; modernizar a gestão de pessoal; e manter estrutura física e quadro de pessoal no exterior.

Para o financiamento da nova Embratur, será destinado um percentual da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização estiver sujeita a autorização federal, deduzindo-se este valor do montante destinado aos prêmios. Além desses recursos, podem constituir receitas da Embratur recursos transferidos de dotações consignadas nos Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

Modernização da Lei Geral do Turismo (LGT)

Envio ao Congresso Nacional, em regime de urgência, de 118 proposta de alterações na Lei Geral do Turismo. O objetivo é adequar a legislação brasileira à dinâmica atual da atividade turística, com desburocratização dos processos e maior integração com a iniciativa privada.

Melhor aproveitamento de áreas da União

Entrega ao Ministério do Turismo das áreas de domínio da União localizadas em locais com potencial para o desenvolvimento do turismo, para fins de gestão, regularização e concessão.

Qualificação profissional

Intensificação dos programas e parcerias para qualificação profissional de jovens e adultos para melhor atendimento aos turistas. São três iniciativas de qualificação dentro do ‘Brasil + Turismo’: a primeira, presencial e voltada para jovens do Ensino Médio (10 mil vagas por meio de parceria com o Ministério da Educação – MedioTec); a segunda, on-line voltada para profissionais da linha de frente ao atendimento ao turista; e a terceira iniciativa envolve qualificação internacional. O MTur irá selecionar 120 alunos de cursos técnicos e de graduação de instituições públicas e privadas para três meses de treinamento no Reino Unido.
Atualização do Mapa do Turismo Brasileiro
Atualização a cada dois anos do Mapa para que os municípios se organizem e que os recursos federais sejam direcionados para as regiões realmente vocacionadas ao Turismo. Na última atualização (2016), o país passou de 3.345 municípios turísticos (2013) para 2.175 em 291 regiões turísticas.
Fortalecimento dos órgãos estaduais de turismo
Repasse de R$ 5,4 milhões para os Órgãos Estaduais de Turismo, objetivando a estruturação das regiões turísticas do Mapa Brasileiro do Turismo. Os recursos serão destinados para elaboração de projetos executivos e planos de desenvolvimento integrado.

Parceria com a ANTT

Intensificação da fiscalização do transporte turístico nas rodovias brasileiras, por meio de cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A ideia é que o órgão utilize suas rotinas de fiscalização para verificar se os prestadores de transporte turístico estão devidamente cadastrados no Cadastur, do Ministério do Turismo.

Parques Temáticos

Adequação do conceito de parques temáticos dentro da Lei Geral do Turismo e nos decretos e portarias relacionados. Com a mudança, as receitas decorrentes da prestação de qualquer serviço do parque poderão ser abrangidas pelo regime de incidência cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

Veja aqui os detalhes e entenda todas as mudanças que o Ministério do Turismo está implantando em nosso setor

VISTOS ELETRÔNICOS

Menos barreiras, mais turistas internacionais

Facilitar a vida de quem precisa de vistos é peça-chave para o Brasil se tornar ainda mais competitivo no mercado internacional do turismo. Por isso, o Ministério do Turismo propôs ao Ministério de Relações Exteriores a implantação do visto eletrônico para países estratégicos. Até o fim de 2017, a ideia é que a medida passe a valer para turistas de EUA, Canadá, Austrália e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo.

Segundo estudo da Organização Mundial de Turismo e do Conselho Mundial de Viagem e Turismo (WTTC), flexibilizar a obtenção do documento para esses quatro países teria potencial de ampliar em até 25% o fluxo de viajantes e trazer cerca de R$ 1,4 bilhão para a economia nacional em dois anos.

A concessão de vistos eletrônicos transforma todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto num processo de apenas 48 horas. Tudo pode ser feito via web ou por um aplicativo, sem burocracia.

Adotada durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a flexibilização de vistos beneficiou 74% dos 163 mil turistas de Austrália, Canadá, EUA e Japão. Eles deixaram mais de US$ 167 milhões na economia nacional. Mais de 85% deles disseram que a manutenção do benefício facilitaria o retorno deles.

CONECTIVIDADE AÉREA

Ampliação de rotas e destinos

Num país com dimensões continentais, dinamizar o setor aéreo é fundamental para expandir as fronteiras do turismo. Atualmente, 60 milhões de brasileiros viajam pelo país anualmente, mas há potencial para que outros 70 milhões fortaleçam esse mercado. Para ampliar o número de passageiros e facilitar os deslocamentos, o governo brasileiro adotou medidas que permitem a abertura do capital de companhias aéreas nacionais e a entrada de empresas 100% estrangeiras no país, o que ampliará o número de companhias aéreas em operação. A entrada de mais investimentos e empresas tem como meta a criação de novas rotas, a redução de custos ao consumidor e a ampliação da aviação regional.

CONECTIVIDADE NOS AEROPORTOS

Exploração de serviços Aéreos

Como é hoje
Concessão a empresas nacionais com sede no Brasil, com pelo menos quatro quintos (4/5) docapital com direito a voto pertencente a brasileiros. Dirigidas por brasileiros.

Como vai ficar
Permite abertura do capital de companhias aéreas nacionais e a entrada de empresas 100% estrangeiras.

Curiosidades:

  1. 90 MILHÕES é o número de passageiros do mercado doméstico transportados em 2016
  2. 80% é o numero das aeronaves ocupadas em 2016
  3. 40 Milhões é o número de novos potenciais passageiros nacionais a serem incluídos
  4. 650 aeronaves fazem o transporte aéreo regular nacional e internacional no país

VISTOS ELETRÔNICOS

Perguntas e respostas

Não. Hoje o país tem acordos bilaterais com quase 90 países pelo mundo. Desta forma, não precisamos de visto para entrar em seus territórios e nem exigimos o documento de países da União Europeia, de toda a América do Sul, da África do Sul, México, Rússia, Israel, entre outros, que são grandes emissores de turistas.

Em vários estudos internacionais, turistas estrangeiros apontam a burocracia como um dos entraves à decisão por um ou outro destino. A emissão de vistos por meio eletrônico é mais rápida e mais cômoda. Todo o processo de solicitação, pagamento das taxas, análise, concessão e emissão é feito pela internet. A estimativa é de que o processo completo dure apenas 48 horas.

Até o fim de 2017, a ideia é que a medida passe a valer para turistas dos Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão, que são grandes emissores de turistas internacionais com alto poder aquisitivo.

Não. Reduzir a burocracia não significa afrouxar medidas de segurança. O trabalho de controle de entrada e saída de estrangeiros realizado pela Polícia Federal em aeroportos e fronteiras não muda. A Polícia Federal trabalha de forma integrada com outras forças internacionais, como a CIA e a Interpol, e tem listas nacionais e internacionais de verificação de cidadãos que apresentam risco. A triagem é feita em todas as pessoas que entram no país, com ou sem visto.

Usando como base estudos da Organização Mundial de Turismo (OMT), a medida pode resultar em um incremento de até 25% no número de turistas internacionais de Estados Unidos, Austrália, Japão e Canadá em dois anos. Eles deixariam em nosso país mais de R$ 1,4 bilhão.

CONECTIVIDADE AÉREA

Perguntas e respostas

A entrada de capital estrangeiro no setor pode representar crescimento do mercado, viabilizar a criação de novas vagas de trabalho, mais investimentos nas empresas aéreas, bem como em setores afetados indiretamente, como peças e equipamentos, manutenção e administração.

A regulação do setor aéreo, exercida pela Agência Nacional de Aviação Civil, minimiza eventuais riscos nesse segmento. A permissão para empresas estrangeiras aumentarem sua participação no segmento aéreo nacional pode demandar, como contrapartida, o investimento dessas na aviação regional. O fortalecimento da malha aeroviária regional permitirá, dentre outros resultados, a dinamização da economia das pequenas e médias cidades, com efeitos diretos para o turismo, bem com o incremento da integração nacional.

Esse é um dos objetivos. A maior concorrência leva à otimização de processos, redução de custos que podem e devem gerar reduções de preços, inclusive a ampliação de voos regionais e oferta de novos e mais produtos.

VISTOS ELETRÔNICOS

Por que vale a pena investir na emissão de vistos eletrônicos para turistas de Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão?

849Mil é o número de turistas de Austrália, Canadá, EUA e Japão no Brasil em 2016
O número corresponde a 15% do total de 6,6 milhões de estrangeiros que estiveram no país no período, 74% Dos 163 mil turistas das quatro nações que entraram no Brasil durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos se beneficiaram da facilitação de vistos
Eles deixaram R$ 539 milhões na economia nacional.
25% é o acréscimo estimado de turistas das quatro nações com a facilitação de vistos mantida até o fim de 2018.
R$ 1,4 bilhão Previsão de recursos extras injetados na economia brasileira em dois anos Brasil tem acordos de isenção de vistos com cerca de 90 países.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Saber receber, uma virtude estratégica

Trabalhar na área do turismo é estar pronto e capacitado para receber bem, e prestar um bom serviço exige mais do que técnica adequada, mas informar com clareza e preocupar-se com a satisfação do cliente. É com esses conceitos que o Brasil Mais Turismo incluiu a qualificação profissional como item estratégico.

Em 2017, o Pronatec Turismo Cidadão Técnico prevê a oferta de 10 mil vagas para estudantes brasileiros do ensino médio no eixo Turismo, Hospitalidade e Lazer. A capacitação envolve recepção, viagens, eventos, gastronomia, serviços de alimentação, entretenimento e interação. Abrange planejamento, organização, operação e avaliação de produtos e serviços inerentes ao turismo, além de hospitalidade e lazer. Tudo integrado ao contexto das relações humanas em diferentes espaços geográficos e dimensões socioculturais, econômicas e ambientais. São sete cursos técnicos que podem ser cursados simultaneamente ao ensino escolar tradicional.

Em outra frente de trabalho, a plataforma Braços Abertos permite que donos de pequenos negócios, como ambulantes, quiosqueiros e barraqueiros se qualifiquem pela ferramenta online e gratuita. O curso, com vagas ilimitadas e que ensina a receber bem o turista, tem duração de 80 horas. Também por meio da plataforma digital, com o curso Qualificação para Gestores Públicos, servidores nos municípios e nos estados que trabalham com turismo podem se capacitar para a melhoria na hospitalidade. O curso dá ênfase às áreas de planejamento, legislação e sustentabilidade, além de prevenção da exploração sexual. Com duração de 50 horas e vagas ilimitadas, pode ser feito até pelo celular.

Serviços padrão exportação

A troca de experiência com outros países é estratégica para a qualificação do turismo brasileiro. Em 2018, 120 estudantes de cursos técnicos e de graduação de instituições públicas e privadas nacionais serão enviados para treinamento por três meses no Reino Unido. O objetivo é complementar a formação dos estudantes em outro idioma e com técnicas de turismo e hospitalidade. A seleção será realizada no primeiro semestre deste ano.

Nova Embratur

PROMOÇÃO DOMÉSTICA E INTERNACIONAL

Com a soma de conectividade aérea, facilitação de vistos, qualificação profissional, destinos estruturados e legislação aprimorada, a ideia é que a equação tenha como resultado mais brasileiros e estrangeiros viajando pelo país. Isso contribui para a geração de emprego e renda e para o incremento da participação do setor na economia nacional.

No âmbito internacional, competir no mercado do Turismo exige presença moderna, qualificada e ágil das agências que representam os governos nacionais. É a partir desse conceito que o Brasil + Turismo estabelece uma reorientação estratégica da Embratur para garantir que a gestão da promoção do país no exterior alcance patamares inéditos.

Entre as ações estão a mudança da natureza jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo e do nome da instituição, que será alterado para Embratur – Agência Brasileira de Promoção do Turismo, visando alinhar a instituição a essa nova natureza jurídica pelo uso de uma nomenclatura mais contemporânea e com conotações mais apropriadas em âmbito internacional.

A natureza jurídica repaginada possibilita a abertura de escritório e equipe técnica no exterior, cria condições necessárias para garantir o domínio das redes de contato e a manutenção do conhecimento adquirido ao longo do tempo no campo da promoção do turismo internacional.

Para o financiamento da nova Embratur, será destinado um percentual da arrecadação bruta dos concursos de prognósticos e loterias federais e similares cuja realização estiver sujeita a autorização federal, deduzindo-se este valor do montante destinado aos prêmios. Além desses recursos, podem constituir receitas da Embratur recursos transferidos de dotações consignadas nos Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

Com a nova Embratur, os recursos da programação orçamentária que eram anualmente repassados ao órgão serão destinados ao Ministério do Turismo. Isso significa um acréscimo de cerca de R$ 40 milhões por ano para investimento na promoção dos destinos nacionais.

O objetivo é impulsionar o turismo doméstico, que hoje responde por 80% dos R$ 190,5 bilhões gerados pelo setor de viagens na economia brasileira. Atualmente, aproximadamente 60 milhões de brasileiros viajam anualmente pelo país. Mas estudos apontam que outros 40 milhões têm condições econômicas para viajar. Em outra frente, a intensificação das ações de promoção, aliada às demais medidas propostas no plano, pode fazer o Brasil saltar do patamar de 6,5 milhões de visitantes estrangeiros por ano, atingido em 2016, para 12 milhões em 2022.

REFORÇO NA PROMOÇÃO TURÍSTICA NACIONAL E INTERNACIONAL

Investimento na promoção do país no exterior (2016)
México US$ 490 milhões por ano, Colômbia US$ 100 milhões por ano, Equador US$ 90 milhões por ano, Argentina US$ 60 milhões por ano, Brasil US$ 18 milhões por ano

NOVA EMBRATUR

Perguntas e respostas

Não haverá custos para o Governo Federal. Serão remanejados recursos de arrecadação bruta das loterias, deduzindo-se do valor total o montante destinado aos prêmios, e os que lhe forem transferidos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

A Embratur será supervisionada pelo Ministério do Turismo orientado por Contrato de Gestão previsto em Lei, mesmo sendo um serviço social autônomo, na forma de pessoa jurídica de direito privado e sem fins lucrativos e, portanto, não sendo considerada como um órgão governamental.

A Nova Embratur será supervisionada pelo Ministério do Turismo e fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Haverá editais públicos para contratação de pessoal, visto que a agência está obrigada a observar no processo de contratação de colaboradores os princípios de impessoalidade, moralidade e publicidade.

Não será um gasto novo suportado pelo Orçamento da União. O Governo vai simplesmente realocar recursos para a promoção internacional do turismo, considerando que este setor tem um grande potencial na geração de emprego e renda ao país.

REFORÇO NA PROMOÇÃO TURÍSTICA NACIONAL E INTERNACIONAL

O que muda na Embratur
Novo nome:
Agência Brasileira de Promoção do Turismo – Embratur
Nova natureza jurídica:
Serviço Social Autônomo
Unidades no exterior:
Agência terá estrutura física e quadro de pessoal fora do país
Financiamento:
0,75% da arrecadação bruta dos prêmios das loterias federais, além de recursos transferidos de dotações consignadas nos Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

Unidades no Brasil:
Presença em áreas estratégicas do território
nacional, com grande fluxo de turistas
internacionais

Missão:
Agência deve contribuir para o desenvolvimento
econômico e social do país por meio da promoção e do
apoio à comercialização do turismo brasileiro no exterior

REFORÇO NA PROMOÇÃO TURÍSTICA NACIONAL E INTERNACIONAL

Turismo doméstico

HOJE 60 milhões de brasileiros viajam pelo país
META 100 milhões de brasileiros viajando pelo país

Turismo internacional

HOJE 6,5 milhões de estrangeiros visitaram o país em 2016
(Receita de US$ 6 bilhões no ano)
META 2022 12 milhões de turistas estrangeiros
(Receita de US$ 19 bilhões ao ano)

ATUALIZAÇÃO DO MAPA DO TURISMO

Fortalecimento das regiões turísticas

O Brasil tem hoje 2.175 municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento local. As informações estão no Mapa do Turismo Brasileiro, instrumento de referência para definição de políticas públicas e destinação de investimentos para o setor. O mapeamento é realizado em parceria com os órgãos estaduais de turismo, responsáveis pela indicação dos municípios impactados de alguma forma pelo setor de viagens em suas regiões.

Para garantir que o repasse de recursos e a adoção de políticas públicas priorizem as áreas com potencial efetivo, a atualização do Mapa será bienal e atrelada ao calendário eleitoral. A medida é estratégica, já que os critérios para indicação e adesão dos municípios ao Mapa estão relacionados diretamente ao pacto com gestores públicos municipais.

Para participar, a região deve ter um órgão responsável pela pasta de turismo e orçamento para investir no setor. Também deve assinar um termo de compromisso com o Ministério do Turismo, além de se comprometer a participar da instância de governança regional da qual faz parte. A previsão é de que a próxima atualização seja divulgada no segundo semestre de 2017.

ATUALIZAÇÃO DO MAPA DO TURISMO BRASILEIRO

Perguntas e respostas

Como os critérios para adesão estão relacionados ao compromisso dos gestores públicos municipais em manter estrutura destinada à gestão do turismo, prever orçamento para o turismo e assumir o compromisso em participar da governança regional da qual faz parte, o Ministério definiu que a periodicidade de atualização está atrelada ao calendário eleitoral. Por esse motivo, já em 2017 foi dado início a nova atualização do Mapa do Turismo Brasileiro, iniciando com a mobilização dos gestores municipais para que todos os municípios possam se preparar.

A atualização é conduzida pelas próprias Unidades da Federação. O MTur recomenda que nesse processo sejam realizadas oficinas regionais para informar os critérios de participação e promover o diálogo entre os atores. Isso dá oportunidade para cada município compreender qual é o seu papel para o desenvolvimento regional. Assim, os custos, quando ocorrem, ficam a cargo dos estados que já incluem esta eventual despesa em seu planejamento.

O Mapa identifica municípios com estrutura mínima para o desenvolvimento da atividade turística e que têm o turismo como estratégia de desenvolvimento. Essa delimitação ajuda o MTur, estados, Distrito Federal e municípios a atuarem de forma cooperada. Sabendo os locais com verdadeira vocação para o turismo fica mais fácil desenvolver e consolidar novos destinos, aumentar a qualidade do produto turístico brasileiro e, consequentemente, dar competitividade ao país em relação aos concorrentes.

A classificação é baseada em metodologia que agrupa os municípios de acordo com o desempenho da economia do setor. O método não considera estrutura, mas o número de ocupações formais no setor de hospedagem e as estimativas de fluxo turístico doméstico e internacional. Não são priorizados municípios para a destinação de recursos baseados em um ranking. O agrupamento permite ao gestor público tomar decisões acertadas e implementar políticas que respeitem as peculiaridades locais. Assim, tanto municípios A, B, C, D ou E podem acessar recursos do MTur.

FORTALECIMENTO DOS ÓRGÃOS ESTADUAIS

Mais recursos, mais desenvolvimentoOs órgãos estaduais de turismo receberão um reforço para estimular, apoiar e orientar as regiões turísticas. O Ministério do Turismo lançou uma chamada pública que prevê investimento de R$ 5,4 milhões em projetos para garantir a melhoria da gestão das regiões que fazem parte do Mapa do Turismo Brasileiro.

Serão apoiados planos como os de fortalecimento institucional, de marketing, além de projetos executivos que antecedam obras de infraestrutura. O objetivo é qualificar e dar agilidade à formalização e execução de projetos, como de recuperação de patrimônio histórico, implantação de centros de atendimento ao turista e obras de pavimentação. Desde a criação do ministério, 17 mil obras já foram contratadas, o que representa R$ 8,8 bilhões.

FORTALECIMENTO DOS ÓRGÃOS ESTADUAIS DE TURISMO

Perguntas e respostas

A ideia é apoiar instituições para que possam cumprir seu papel de estímulo, apoio e orientação das regiões turísticas. As ações vão desde a institucionalização e fortalecimento das Instâncias de governança regionais até a elaboração de planos de fortalecimento institucional, de marketing e projetos executivos que antecedem intervenções de infraestrutura nos territórios.

Os órgãos oficiais de turismo nos estados e Distrito Federal são elos importantes do Sistema Nacional de Turismo. Contribuir para que os estados possam executar suas ações, seja realizando intervenções em suas regiões turísticas, ou ampliando sua capacidade de gestão, reflete na melhoria da qualidade da oferta turística brasileira.

Após concluído o processo de seleção das propostas e celebração dos contratos de repasse, o prazo previsto para a execução dos projetos selecionados é de 18 meses.

Sim, segundo avaliação do Tribunal de Contas da União a falta de planejamento e projetos deficientes resulta em atrasos e gera aumentos de preço e de custo das obras públicas.

MELHOR APROVEITAMENTO DAS ORLAS

Valorização de atrativos naturais na orla brasileira

O Brasil é considerado o país do mundo com mais atrativos naturais*. Uma parte desse imenso patrimônio é formado rios, lagos e pela costa marítima. Mas grande parcela dessa orla, com enorme potencial, é subutilizada.

Para mudar o cenário, o Ministério do Turismo e a Secretaria de Patrimônio do Ministério de Planejamento assinaram portaria conjunta para otimizar o uso de áreas com alto potencial turístico e dinamizar o mercado de viagens.

A ideia é aproveitar melhor trechos da faixa litorânea, lagoas, rios federais e ilhas fluviais para permitir atividades como construção de marinas, restaurantes, hotéis e resorts. Por meio de uma portaria interministerial, caberá ao Ministério do Turismo a cessão desses espaços a parceiros privados.

A medida contribui para regularizar empreendimentos existentes e viabilizar novos, e é uma das estratégias para fazer que a entrada de dólares pelo turismo, que em 2016 foi de US$ 6,2 bilhões, chegue a US$ 19 bilhões em 2022.

* Relatório de Competitividade do Turismo do Fórum Econômico Mundial (FEM)

MELHOR APROVEITAMENTO DE TERRENOS DA UNIÃO

Perguntas e respostas

É importante destacar que o trabalho será realizado em parceria com outros órgãos federais. O Ministério do Turismo sempre discutirá com demais atores a forma de melhor utilização das áreas.

Com a assinatura do termo de cooperação, o ministério iniciará o trabalho para identificação das áreas com potencial turístico.

O trabalho será na identificação das áreas e na definição dos tipos de empreendimentos turísticos que se deseja incentivar, levando em conta o potencial e a vocação econômica turística das áreas.

Devido ao volume de investimentos para a implantação de complexos turísticos, o regime de concessão por prazos entre 20 e 30 anos é uma forte possibilidade. Vale destacar que este modelo está sujeito a regulares revisões quanto ao cumprimento dos termos das concessões.

Claro. O Ministério sempre discutirá com os outros órgãos federais, entre eles o Ministério do Meio Ambiente, a melhor forma de utilização dos espaços, observando rigorosamente as regras de licença ambiental para construção de empreendimentos.

LEI GERAL DO TURISMO

Melhor ambiente de negócios

O Ministério do Turismo e as principais autoridades do setor propõem a atualização da Lei Geral do Turismo (Lei nº 11.771/2008). O objetivo é ajustar a legislação brasileira à dinâmica da atividade turística, com desburocratização de processos e maior integração com a iniciativa privada. As propostas estão em Projeto de Lei que será encaminhado ao Congresso Nacional.

Com as alterações, melhorias no ambiente de negócios, inovação, desburocratização e fomento à pesquisa passam a ser objetivos da Política Nacional de Turismo. O texto atualiza as metas do Plano Nacional do Turismo, incluindo a promoção do turismo social, o incentivo à produção associada ao turismo como forma de inclusão e diversificação da oferta turística, e o fortalecimento da gestão descentralizada e da regionalização.

O fortalecimento de parcerias público-privadas para desenvolver a atividade turística também está previsto no texto. A ideia é ampliar investimentos e compartilhamento de custos com a iniciativa privada em projetos de infraestrutura, promoção e qualificação do turismo.

Os avanços contemplam, ainda, a inclusão de albergues e hostels no conceito de hospedagem e o reconhecimento de cruzeiros como prestadores de serviços turísticos. A nova lei caracteriza como profissionais do turismo atividades regulamentadas e reconhecidas do setor, como as de guias de turismo e turismólogos. O período de 24 horas das diárias passará a incluir as duas horas antes do check’out, destinado à operacionalização das unidades de hospedagem, ajuste que se alinha às práticas já realizadas na rede hoteleira.

MODERNIZAÇÃO DA LEI GERAL DO TURISMO

Perguntas e respostas

Em consonância com o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), criado pelo governo federal para “ampliar e fortalecer a relação entre Estado e iniciativa privada”, as parcerias público-privadas no turismo visam gerar emprego, melhoria e ampliação dos equipamentos turísticos, bem como crescimento econômico por meio de investimentos privados no turismo. Os diversos modelos de parcerias público-privadas buscam tornar as concessões mais eficientes, atraindo o setor privado e ampliando a participação da economia do turismo no PIB nacional.

A proposta tem por objetivo deixar claro para o consumidor a quantidade de horas que poderá ser utilizada para a limpeza do apartamento utilizado, e, concomitantemente, possibilitar aos meios de hospedagem a destinação da unidade habitacional (quarto/apartamento) pelo período máximo de duas horas para fins de operacionalização da administração hoteleira. A redação considera os direitos dos consumidores ao mesmo tempo que reconhece a necessidade, por parte da hotelaria, de incluir na diária um período mínimo para higienização e arrumação dos apartamentos, uma praxe internacional.

As questões relacionadas à atividade de compartilhamento de imóveis residenciais por meio de aplicativos ou sítios eletrônicos, necessita de uma discussão mais ampla, por sua complexidade e necessidade de envolvimento de vários outros órgãos, como o Ministério da Fazenda, por exemplo. As discussões sobre o assunto já estão ocorrendo e o regramento jurídico sobre esse tema será tratado em paralelo.

MODERNIZAÇÃO DA LEI GERAL DO TURISMO

Inclui no conceito de turismo os aspectos sociais, culturais e econômicos.
Alinha-se às definições mais atuais publicadas pela Organização Mundial do Turismo.

Inclui como objetivo da Política Nacional de Turismo a melhoria do ambiente de negócios para o setor, a inovação e a desburocratização.
A alteração propõe a necessidade da busca constante pela inovação, principalmente no setor privado, assim como de melhorar o ambiente de negócios para impulsionar o volume de investimentos no turismo.

Inclui como objetivo da Política Nacional de Turismo o fomento à pesquisa e à produção científica.
A proposta é fortalecer a integração do setor acadêmico, incentivar a produção científica no turismo e gerar subsídios para elaboração e implementação de políticas públicas do setor.

Inclui mais 14 objetivos para o Plano Nacional do Turismo.
As inserções alinham a Política Nacional de Turismo com o Plano Nacional de Turismo e incluem aspectos que fortalecem estratégias para o desenvolvimento regional do turismo.

Inclui como objetivo do Sistema Nacional do Turismo implantar sinalização interativa, acessível para pessoas com deficiência e, quando necessário, com tradução em língua estrangeira.

A proposta é fortalecer a integração do setor acadêmico, incentivar a produção científica no turismo e gerar subsídios para elaboração e implementação de políticas públicas do setor.

Promove a criação de “Áreas Especiais de Interesse Turístico”, que devem ser criadas por lei específica.
A Lei 6.513/1997 que dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de Locais de Interesse Turístico está defasada e trata só de investimentos públicos.

Altera o conceito de meios de hospedagem para contemplar albergues e hostels.
Foi excluída a expressão “de frequência individual” em virtude da existência de unidades habitacionais que possibilitam o uso simultâneo por mais de um hóspede, a exemplo de albergues.

Fortalece e incentiva a realização de parcerias público-privadas para o desenvolvimento da atividade turística
Foram revisados e incluídos dispositivos para possibilitar que o Ministério do Turismo e a Nova Embratur realizem parcerias com instituições privadas para ações de marketing voltadas à promoção do Brasil, com compartilhamento dos custos. Possibilita estimular a integração do setor privado como agente complementar de financiamento em infraestrutura, promoção, qualificação e serviços públicos necessários ao desenvolvimento turístico.

PARCERIA COM A ANTT

Fiscalização no transporte turístico

Com o intuito de intensificar a fiscalização do transporte turístico nas rodovias brasileiras, o Ministério do Turismo passará a contar com um acordo de cooperação técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A ideia é que o órgão verifique, em suas rotinas de fiscalização, se os prestadores de transporte turístico estão devidamente cadastrados no ministério e ajude a garantir a formalização de todos os prestadores desta atividade.

De acordo com o Cadastur, ferramenta criada pelo Ministério do Turismo para cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo brasileiro, entre as atividades de cadastro obrigatório está a de transporte turístico.

A iniciativa possibilitará ainda uma ação integrada para o compartilhamento de dados estatísticos, auxiliando a criação de políticas públicas do setor a partir do mapeamento do fluxo turístico terrestre nos principais destinos do Brasil.

ACORDO COM ANTT

Perguntas e respostas

De acordo com a legislação vigente, é obrigatório o cadastro de prestadores de serviço turístico das seguintes atividades:

– Meios de Hospedagem (albergue, condo-hotel, flat, hotel urbano, hotel de selva, hotel fazenda, cama & café, hotel histórico, pousada e resort)
– Agências de Turismo
– Transportadoras Turísticas
– Organizadoras de Eventos
– Parques Temáticos
– Acampamentos Turísticos
– Guias de Turismo
Por isso, no caso das transportadoras turísticas, elas devem estar devidamente identificadas com o selo do Cadastur. A partir de agora, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, dentro da rotina de suas fiscalizações, vai incluir este item em seus relatórios. O Ministério do Turismo orienta, ainda, que os passageiros que desejam fazer excursões observem sempre se a empresa é cadastrada no órgão.

Não, o cadastro é gratuito.

PARQUES TEMÁTICOS

Burocracia reduzida, eficiência ampliada

Dois dos dez parques temáticos com melhor avaliação no mundo estão no Brasil. O País tem 13 parques e cinco empreendimentos caracterizados como atrações turísticas em operação. Eles recebem mais de 17 milhões de turistas ao ano e geram mais de 11 mil empregos diretos, segundo dados de 2015. O potencial, contudo, é muito maior. Nos EUA, por exemplo, há mais de 600 parques temáticos.

Para aprimorar o ambiente de negócios do setor, o Ministério do Turismo propõe adequar o conceito de parques temáticos dentro da Lei Geral do Turismo e nos decretos e portarias relacionados.

O texto atual da legislação considera como atividade dos Parques Temáticos somente os serviços de entretenimento, lazer e diversão, e não deixa expresso que existem outras atividades de apoio e suporte ao turista que são essenciais a esse tipo de empreendimento. Com o ajuste, as receitas decorrentes da prestação de qualquer serviço do parque poderão ser abrangidas pelo regime de incidência cumulativa da contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins.

PARQUES TEMÁTICOS

Perguntas e respostas

A mudança servirá para dar mais segurança jurídica ao segmento e evitar a bitributação de serviços agregados, como bares, lojas e restaurantes.

O Brasil tem um grande potencial para atrair esses grandes grupos, mas para isso é preciso atacar alguns gargalos. O Ministério do Turismo já está trabalhando nesse sentido. Neste momento, o órgão está realizando uma série de diálogos dentro do governo para sensibilizar sobre o potencial do segmento. Só para se ter uma ideia, o custo para a compra de equipamentos para os parques no Brasil é até 2,34 vezes mais alto se comparado ao valor de venda nos EUA, por exemplo. Somente os encargos trabalhistas representam quase 20% do faturamento do setor.

Outro gargalo diz respeito à dependência da tecnologia estrangeira. No Brasil, não há indústria de modernos equipamentos para parques. A necessidade de importação encarece substancialmente seu custo. O MTur tem tentado ajudar também neste sentido, intervindo junto ao MDIC, mostrando a relevância do setor para a economia brasileira, com a proposta de isenção temporária de impostos. São questões importantes que precisam ser revistas e atacadas, uma a uma, para que este segmento se desenvolva, gerando ainda mais empregos.

Download da Cartilha

Ministério do Turismo

Em evento, SPCVB e SPTuris apresentam projetos conjuntos para desenvolvimento do setor

Assinatura ocorreu durante Café de Relacionamento, que também empossou Conselho Consultivo da entidade e divulgou novidades para o turismo

Na manhã desta terça-feira, 11, foi realizado o Café de Relacionamento do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), feito em parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris), no auditório Elis Regina, no Anhembi. Estavam presentes profissionais de toda a cadeia produtiva de turismo, eventos e viagens, associados, imprensa e parceiros.

A programação se iniciou com uma mensagem enviada pelo Prefeito João Doria Jr, que, em 1983, foi um dos fundadores do SPCVB, na ocasião, presidente da Paulistur e Secretário de Turismo. “O SPCVB foi o primeiro Convention & Visitors Bureau do Brasil e serviu de exemplo para muitos outros. E, em São Paulo, o turismo é determinado pela realização de eventos”, disse.

David Barioni, Presidente da SPTuris, apresentou a estrutura do Anhembi, complementado por um vídeo divulgado durante o lançamento da Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, e contou novidades do novo momento da gestão do turismo em São Paulo. “O atual mandato é para a privatização”, afirmou. A São Paulo Turismo é uma empresa de capital aberto, com ações na bolsa.

O Presidente da SPTuris revelou que, em breve, deve aprovar e divulgar o Plano Estratégico de Turismo. “Em cerca de dez dias, teremos o plano aprovado. Em seguida, o SPCVB será essencial para potencializar as frentes apresentadas, com mais captação de eventos”, disse Barioni, que indicou ainda que serão 12 os pilares do turismo, descritos no planejamento, e que terão segmentos como gastronomia, cultura, eventos, museus, futebol, Formula 1, samba e parada LGBT.

Toni Sando, Presidente Executivo do SPCVB, contou também sobre o projeto para consolidação dos números de São Paulo. “Fizemos reuniões com entidades do setor e com o Conselho Municipal de Turismo, além de contarmos com a força do Observatório do Turismo, referência em todo país. Esses números serão fundamentais para tomada de decisão e para apresentação do real tamanho de São Paulo”, detalhou.

Dessa forma, foi selado o termo de cooperação entre as entidades. “A assinatura da parceria é a prova de que o público e privado podem caminhar juntos, mantendo São Paulo no seu devido lugar como capital de negócios”, disse Toni Sando. Finalizou, ainda, apresentando o Dossiê de Candidatura, utilizado pela entidade para vender São Paulo para captação de eventos, que pode será utilizado por outras entidades para unificação de linguagem.

Antes da palestra do empresário Geraldo Rufino, “O Catador de Sonhos”, tomou posse a nova gestão do Conselho Consultivo do SPCVB. Confira o board completo:

Alain Baldacci (SINDEPAT)
Annie Morrissey (Atlantica Hotels)
Caio Calfat (Secovi)
Caio Carvalho (Bandeirantes)
Eduardo Sonovicz (ABEAR)
Ênio Vergeiro (APP)
Heber Garrido (Transamérica Hotéis)
Ibrahim Georges Tahtouh (Academia Brasileira de Eventos e Turismo)
Orlando de Souza (FOHB)
Rogério Hamam (R. Hamam)
Roland de Bonadona (Câmara de Comério Brasil-França)
Rubens Schwartzmann (Abracorp)
Valter Patriani (CVC)
Virgilio Carvalho (CNTur)
William Périco (ABAV)

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Lei de segurança em casas noturnas é sancionada

Aprovada com vários vetos, norma entra em vigor em 180 dias

Da Redação Câmara dos Deputados

A Lei 13.425/17, que estabelece normas sobre segurança, prevenção e proteção contra incêndios em estabelecimentos de reunião de público, foi sancionada com uma série de vetos na última quinta-feira (3/030) e publicada na sexta-feira (31) no Diário Oficial da União.

O texto estabelece normas mais rígidas a serem seguidas por proprietários de estabelecimentos, autoridades públicas e profissionais, visando evitar tragédias como a da boate Kiss. Na madrugada de 27 de janeiro de 2013, um incêndio na boate, em Santa Maria (RS), provocou a morte de 242 pessoas e resultou em 680 feridos.

A norma é decorrente do Projeto de Lei 2020/07, da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), e entra em vigor daqui a 180 dias.

Comandas

Um dos vetos do presidente Michel Temer foi feito ao trecho que proíbe o uso do sistema de comanda para controle do consumo em casas noturnas. A intenção era trazer maior segurança em caso de incêndio ou outras ocorrências. Para vetar a iniciativa, Temer afirmou que a proibição, “embora louvável”, pode ser mais flexível, “preservando-se também peculiaridades setoriais, mercadológicas e eventuais mudanças tecnológicas”.

Donos de estabelecimentos

A criminalização dos donos de estabelecimentos também foi retirada. Foi vetado o trecho que previa para os proprietários pena de detenção de seis meses a dois anos além de multa.

De acordo com a justificativa para o veto, não há necessidade de criar um novo tipo penal, “de perigo abstrato”, sem ter havido lesão concreta ou mesmo exposição a risco real. Na justificativa, Temer acrescentou que a atual legislação penal já cobre o assunto.

Normas da ABNT

Foi vetado também trecho que obriga o cumprimento de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) por parte de engenheiros e arquitetos, bombeiros militares, prefeituras e donos de estabelecimentos. Para Temer, “ao subordinar a atuação do Poder Público e sua competência legislativa a regulamentos ou normas técnicas expedidos por entidades privadas, os dispositivos ferem o princípio da legalidade e podem atingir a supremacia do interesse público, bem como incrementar o risco de conflito de interesses”.

Fluxo de saída

Foi vetada a adequação à lei de edificações que, pela estrutura física ou pela natureza das atividades desenvolvidas, tenham restrição à existência de mais de uma direção no fluxo de saída de pessoas. De acordo com a justificativa para o veto, a adequação desses estabelecimentos gera custo desnecessário e indevido, principalmente para empresas de micro e pequeno porte, sem aumentar a segurança de forma relevante.

Vistoria

O presidente Temer vetou também a obrigatoriedade de vistoria anual pela prefeitura ou bombeiros em locais enquadrados na lei. O governo alegou que as leis existentes já dão conta “adequadamente” do assunto e que essa regra vai evitar “incrementar desnecessariamente” o número de vistorias em locais de baixo risco, concentrando esforços em empreendimentos com maior risco de incêndio.

Fiscalização e certificação

O projeto aprovado pelo Congresso atribuía a responsabilidade pela fiscalização à prefeitura, trecho que foi vetado também. Para Temer, isso poderia causar a interpretação errônea de que a responsabilidade de fiscalização seria exclusiva da prefeitura, excluindo outras instâncias e agentes, principalmente aqueles com “poder de polícia”.

Um outro trecho vetado foi o que estabelecia a improbidade administrativa a prefeitos e bombeiros que não cumprissem os prazos para emissão de alvará ou não fizessem as vistorias. De acordo com Temer, essa regra enquadraria “situações omissivas que fogem ao controle e governabilidade dos agentes”, gerando “medidas desproporcionais e injustas”.

O texto enviado à sanção estabelece ainda que o governo poderia exigir uma certificação de segurança a mais para projetos artísticos, culturais, esportivos, científicos que recebessem incentivos fiscais da União. Esses projetos teriam que apresentar certificação pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), além da fiscalização pela prefeitura e bombeiros militares. Esse trecho foi vetado porque essa certificação não existe e a exigência poderia resultar em duplicidade de vistorias, segundo a justificativa.

 

Abresi lança no Rio de Janeiro a premiação “ABRESI TOP 100 Gastronomia Carioca, por Boni e Ricardo Amaral”

Na última terça 21 de março ocorreu no Rio Centro, durante a feira Rio Fod, o coquetel e premiação da primeira edição dos TOP 100 da Gastronomia Carioca, com curadoria do Boni e do Ricardo Amaral.

A iniciativa da Abresi – Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo, foi do seu presidente Nelson de Abreu Pinto e do presidente do SindHotéis do Rio de Janeiro, Alfredo Lopes, que comanda a Abresi em solo carioca.

Dividido em categorias entre Bares, Botecos, Cafés, Comidinhas e Restaurantes, o prêmio foi entregue às principais casas do Rio. Estavam presentes mais de 100 entre os principais empresários da gastronomia carioca representando suas casas, entre elas Aconchego Carioca, Botto Bar, Candice Cigar, Delírio Café, Jobi, Bar do Momo, Bar da Frente, Bar da Gema, Alloro, Olympe, Talho Capixaba, Tasca Filho da Mãe, e muitos outros.

A lista completa dos premiados fará parte do Rio Book Guide (riobookguide.com.br), publicado por Ricardo Amaral. Boni e Ricardo comentaram que a iniciativa deve movimentar o turismo do Rio de Janeiro, que tem excelentes locais para visitar a gastronomia local, e fortalecer o trade de hospitalidade da cidade.

foto1No evento, Alfredo Lopes – presidente do SindHotéis Rio, Carlos Lacerda – Secretário das Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Leonardo Cabral, que foram prestigiar a importância do evento, e Nelson de Abreu Pinto – presidente da Abresi.

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O Presidente da ABRESI – Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo, Nelson de Abreu Pinto, discursa e dá início a cerimônia

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Nelson de Abreu Pinto e Boni

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Ricardo Amaral discursa na abertura

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Boni ao lado de Marcela e Ricardo Amaral

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Ricardo Amaral e Boni entregam os prêmios “Abresi TOP 100 Gastronomia Carioca”  para: Aconchego Carioca, Botto Bar, Candice Cigar co – de Thiago Lacerda e Delírio Café.

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Proprietário da Tabacaria “Candice Cigar Co” -Thiago Lacerda recebe o Prêmio TOP 100 Gastronomia Carioca 2017 de Amaral e faz propaganda de sua Tabacaria

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Thiago Lacerda e a mulher Vanessa Loes

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O proprietário  do Bar Jobi no Leblon – Narciso Rocha recebe prêmio de Ricardo Amaral
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Boni e Amaral entregam prêmios para : Bar do Momo, Bar da Frente, Bar Jobi e Bar da Gema

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Presidente da ABRESI – Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo, Nelson de Abreu Pinto, entre Boni e Ricardo Amaral

Câmara aprova terceirização para qualquer atividade em empresas públicas e privadas

Projeto foi aprovado por 231 votos a 188; deputados também aprovaram ampliação da permissão para trabalho temporário de seis para nove meses

A Câmara aprovou, na noite desta quarta-feira, 22, a redação final do projeto de lei de 19 anos atrás que permite terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público. A proposta também amplia a permissão para contratação de trabalhadores temporários, dos atuais três meses para até nove meses – seis meses, renováveis por mais três.

O texto principal do projeto foi aprovado por 231 votos a 188. Houve ainda oito abstenções.

A Câmara não pôde incluir inovações no texto. Isso porque a proposta, de 1998, já tinha passado uma vez pela Casa, em 2000, e pelo Senado, em 2002. Com isso, deputados só puderam escolher se mantinham integral ou parcialmente o texto aprovado pelo Senado ou se retomavam, integral ou parcialmente, a redação da Câmara.

O texto final aprovado, que seguirá para sanção do presidente Michel Temer, autoriza a terceirização em todas as atividades, inclusive na atividade-fim. Atualmente, jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TSE) proíbe terceirizar a atividade-fim da empresa. Por exemplo, um banco não pode terceirizar os atendentes do caixa.

No caso do serviço público, a exceção da terceirização será para atividades que são exercidas por carreiras de Estado, como juízes, promotores, procuradores, auditores, fiscais e policiais. Outras funções, mesmo que ligadas a atividade-fim, poderão ser terceirizadas em órgãos ou empresas públicas.

O projeto final também regulamentou a responsabilidade “subsidiária” da empresa contratante por débitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores terceirizados, como acontece hoje. Ou seja, a contratante só será acionada a arcar com essas despesas se a cobrança dos débitos da empresa terceirizada contratada fracassar.

O texto que segue para sanção prevê ainda um escalonamento do capital social mínimo exigido de uma empresa de terceirização, de acordo com o número de funcionários. O capital social mínimo exigido vai de R$ 10 mil, para companhias com até 10 funcionários, a R$ 250 mil, para empresas com mais de 100 trabalhadores.

Hoje, não há essa exigência na iniciativa privada. Já no serviço público, a empresa contratante é que determina na hora da contratação qual deve ser o capital social mínimo da companhia de terceirizados.

Inicialmente inserida na proposta, a anistia de “débitos, penalidades e multas” impostas até agora às empresas foi retirada do texto pelo relator para facilitar a aprovação do projeto. O governo era contra a medida.

A oposição criticou a votação do projeto, sob o argumento de que ele representa um retrocesso e precariza o trabalho. Opositores tentaram negociar, sem sucesso, o adiamento da votação. Eles queriam que, em vez da proposta de 1998, fosse votado um projeto de 2015 que regulamenta a terceirização, que já foi votado na Câmara e está parado no Senado.

Na avaliação de deputados da oposição e das centrais sindicais, a proposta mais recente oferece mais salvaguardas aos trabalhadores. O projeto de 2015 traz garantias como a proibição de a empresa contratar como terceirizado um funcionário que trabalhou nela como CLT nos últimos 12 meses. Já o projeto aprovado não prevê esse veto.

O texto aprovado também não restringe os calotes nos direitos trabalhistas. O projeto de 2015, por exemplo, obrigava o recolhimento de impostos antecipadamente e a retenção de valores. A proposta que seguiu para a sanção também não garante aos terceirizados os mesmos direitos a vale-transporte, refeição e salários dos demais.

Para opositores, a aprovação do projeto anula a reforma trabalhista que está em discussão na Câmara. “Se a terceirização for votada hoje, ela anula esta comissão. Se for votada, a reforma trabalhista vai perder muito o sentido”, disse o deputado Paulão (PT-AL).

O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), por sua vez, saiu em defesa da proposta. Segundo ele, o projeto vai permitir a geração de empregos. “O Brasil mudou, mas ainda temos uma legislação arcaica. Queremos avançar em uma relação que não tira emprego de ninguém, que não vai enfraquecer sindicatos”, disse.

Fonte:

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,camara-aprova-ampliacao-de-permissao-para-trabalho-temporario-de-tres-para-nove-meses,70001710231?from=whatsapp

CNTur inaugura Diretoria Técnica de Hostels e Novos Meios de Hospedagem

Na sexta 24 de março a CNTur iniciou seus trabalhos com a nova Diretoria Técnica de Hostels e Novos Meios de Hospedagem. Foi nomeado como Diretor Técnico da CNTur o empresário Leo Barroso, proprietário de rede de hostels no Rio de Janeiro, que é também presidente da RioHost Associação de Cama&Cafés e Albergues do Estado do Rio de Janeiro.

Junto com João Amorim, presidente da Associação Brasileira de Hostels e diretor da área no SindHotéis São Paulo, a nova diretoria da CNTur traz ao seio das discussões da entidade os novos modelos de negócio na hospitalidade, para que sejam tomadas ações na defesa da hotelaria, na promoção da isonomia entre os segmentos, em legislações e regulamentações justas e adequadas aos segmentos, na promoção dos mercados e na orientação e treinamento em todos os aspectos de gestão dos novos segmentos.

Leo Barroso ressalta que um dos pontos importantes no momento em que esta Diretoria já começa atuando é compondo as mesas de discussões que neste momento estão em andamento na CNTur em relação às OTAS e às agências virtuais de locação turística, como o Airbnb. Segundo ele, a visão dos próprios empresários dos novos meios de hospedagem, que também são prejudicados por esta nova modalidade de agências ainda não regulamentadas, trará ainda mais dinamismo à estratégia da entidade para esta próxima regulamentação.

Na foto acima, durante a assinatura da nomeação: o diretor do SindHotéis-SP Ivan Baldini, João Amorim, também diretor do SindHotéis-SP e presidente da Associação Brasileira de Hostels, o presidente da CNTur Dr. Nelson de Abreu Pinto, o novo diretor técnico da CNTur Leo Barroso, e o vice-presidente da FHORESP e diretor da CNTur Edson Pinto.

Câmara aprova terceirização para todas as atividades da empresa

Texto também aumenta de três para seis meses o tempo permitido para trabalho temporário. Matéria segue para sanção presidencial

 O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (22), o Projeto de Lei 4302/98, que permite o uso da terceirização em todas as áreas (atividade-fim e atividade-meio) das empresas.

Foi aprovado um substitutivo do Senado para a matéria, que também aumenta de três para seis meses o tempo do trabalho temporário, prazo que pode ser alterado por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho. O texto será enviado à sanção presidencial.

A matéria foi aprovada com parecer do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), que excluiu do texto uma anistia para as empresas – tanto contratantes quanto de terceirização – relativa a multas e penalidades impostas com base na legislação modificada e não compatível com a nova lei.

Outra mudança no parecer, relacionada ao trabalho temporário, inclui trecho da redação aprovada anteriormente pela Câmara para deixar claro que essa modalidade poderá ser usada nas atividades-fim e nas atividades-meio da empresa.

Responsabilização
Quanto às obrigações trabalhistas, o texto aprovado estabelece a responsabilidade subsidiária da empresa contratante em relação à responsabilidade da empresa de serviços terceirizados pelas obrigações trabalhistas. A redação anterior da Câmara previa a responsabilidade solidária. Todas as mudanças ocorrem na Lei 6.019/74.

Na responsabilidade subsidiária, os bens da empresa contratante somente poderão ser penhorados pela Justiça se não houver mais bens da fornecedora de terceirizados para o pagamento da condenação relativa a direitos não pagos. Na solidária, isso pode ocorrer simultaneamente. Contratante e terceirizada respondem ao mesmo tempo com seus bens para o pagamento da causa trabalhista.

Já as obrigações previdenciárias deverão seguir a regra estipulada na Lei 8.212/91, que prevê o recolhimento de 11% da fatura de serviços de cessão de mão de obra a título de contribuição previdenciária patronal. Esse recolhimento é feito pela empresa contratante e descontado do valor a pagar à empresa de terceirização.

Garantias no contrato
O substitutivo do Senado também muda cláusulas que deverão constar obrigatoriamente do contrato de prestação de serviços.

Em relação ao texto da Câmara, saem cláusulas sobre a forma de fiscalização da tomadora de serviços quanto ao recolhimento de obrigações previdenciárias e trabalhistas e a previsão de multa de R$ 5 mil por descumprimento dessas obrigações a cada trabalhador prejudicado.

Condições de trabalho
Diferentemente do texto da Câmara, que previa a garantia, aos terceirizados, do mesmo atendimento médico e ambulatorial destinado aos empregados da contratante, o substitutivo do Senado torna isso facultativo, incluindo nesse caso o acesso ao refeitório.

Permanece, entretanto, a obrigação de a contratante garantir condições de segurança, higiene e salubridade aos trabalhadores.

“Quarteirização”
Será permitido à empresa de terceirização subcontratar outras empresas para realizar serviços de contratação, remuneração e direção do trabalho a ser realizado por seus trabalhadores nas dependências da contratante. Esse artifício é apelidado de “quarteirização”.

Capital mínimo
Em vez de um capital mínimo de R$ 250 mil, como previa o texto aprovado anteriormente pelos deputados, a redação do Senado cria um escalonamento segundo o número de empregados da empresa de terceirização.

Para aquelas com até dez empregados, o capital mínimo seria de R$ 10 mil; de 10 a 20, de R$ 25 mil; de 20 a 50, capital mínimo de R$ 45 mil; de 50 a 100 empregados, capital de R$ 100 mil; e aquelas com mais de 100 funcionários, um capital mínimo de R$ 250 mil.

O texto que irá à sanção também exclui da versão da Câmara a proibição de contratação para prestação de serviços entre empresas do mesmo grupo econômico, situação em que a empresa de terceirização e a empresa contratante seriam comandadas pelos mesmos controladores.

Fonte:
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/526747-CAMARA-APROVA-TERCEIRIZACAO-PARA-TODAS-AS-ATIVIDADES-DA-EMPRESA.html

Temer sanciona sem vetos lei que regulamenta cobrança de gorjetas

Projeto foi aprovado pelo Congresso e estabelece, entre outros pontos, as regras para divisão das gorjetas nos estabelecimentos; pagamento continua optativo, a critério do cliente. 

O presidente Michel Temer sancionou nesta segunda-feira (13), sem vetos, o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que regulamenta a cobrança e a divisão de gorjetas nos estabelecimentos comerciais, informou a assessoria da Presidência.

A sanção da lei não muda o caráter optativo das gorjetas nem estabelece a proporção a ser paga. Portanto, o pagamento continua a critério do cliente.

De acordo com a Secretaria de Imprensa, a sanção da lei deverá ser publicada na edição desta terça (14) do “Diário Oficial da União” e a lei entrará em vigor em 60 dias.

O projeto foi aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados e estabelece, entre outros pontos, as regras para a divisão das gorjetas e a parte que será destinada ao pagamento de encargos.

O que diz o projeto

Pelo projeto aprovado pelo Congresso, a gorjeta deverá ser destinada aos trabalhadores e integrada aos salários desses funcionários.

A nova lei estabelecerá, ainda, que o pagamento será anotado na carteira de trabalho e no contracheque do funcionário.

Pelo texto, a distribuição do montante recebido pelo estabelecimento será feita segundo critérios definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Outros pontos

A regulamentação da gorjeta também estabelece:

  • Se a empresa tiver cobrado gorjeta por período maior que um ano e decidir acabar com a cobrança, a média dos valores recebidos pelo funcionário nos 12 meses anteriores deverá ser incorporada ao salário do empregado;
  • Ainda segundo o texto, empresas com mais de 60 funcionários terão de constituir uma comissão de empregados para fiscalizar a cobrança e a distribuição da gorjeta;
  • O descumprimento de regras estabelecidas pela lei obrigará o restaurante, bar, hotel, motel ou similar a pagar multa ao trabalhador. O valor será equivalente à média da gorjeta por dia de atraso, limitada ao piso salarial da categoria. Essa limitação será triplicada caso o empregador seja reincidente.

Regime diferenciado

No caso das empresas inscritas em regime de tributação federal diferenciado, o texto estabelece:

  • Retenção de 20% do que foi arrecadado com a gorjeta;
  • O montante será destinado ao pagamento de encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da integração à remuneração dos empregados.

Para as empresas não inscritas em regimes diferenciados de tributação, a retenção será de 33%. O valor remanescente após a quitação dos encargos deverá ser revertido integralmente ao trabalhador.

Fonte:

http://g1.globo.com/politica/noticia/temer-sanciona-sem-vetos-lei-que-regulamenta-cobranca-de-gorjetas.ghtml