Rio de Janeiro a Janeiro: primeiro passo para uma virada na economia nacional

CNTur vê parceria público-privada como um modelo que pode ser ampliado para outros destinos turísticos

Em meio à crise financeira, impulsionar o Turismo no Rio de Janeiro e ampliar o fluxo de turistas em uma das cidades mais conhecidas do mundo pode ser o primeiro passo para uma virada na economia nacional, já que o município é uma das nossas grandes vitrines turísticas e principal porta de entrada para estrangeiros que visitam o Brasil. A aposta é da Confederação Nacional do Turismo (CNTur), que vê com otimismo o lançamento do programa “Rio de Janeiro a Janeiro”, com um calendário de grandes eventos para 2018, fruto de ação integrada entre a iniciativa privada e os governos federal, estadual e municipal.

“Os exemplos de países que revolucionaram sua matriz econômica ao apostar no Turismo são vários: Dubai, Espanha, México, Peru, Colômbia… e o Brasil tem todas as condições de obter resultados parecidos se seguir este caminho. Este calendário de eventos é uma primeira experiência que pode ser adotada por outros destinos”, afirma o vice-presidente de Hospedagem da CNTur, Alfredo Lopes, que ressalta, entretanto, a necessidade de os governos se entenderem quanto ao problema da segurança pública que atinge o município. “Os eventos incrementam a economia do Rio de forma incontestável. A taxa de ocupação dos hotéis cariocas no último final de semana do Rock in Rio, por exemplo, ficou em 82%. Mas não podemos, nem empreendedores, nem moradores, e muito menos turistas, ficar à mercê de guerra de facções de bandidos”, complementa.

O Brasil recebeu cerca de 6,6 milhões de turistas estrangeiros em 2016, que injetaram US$ 6,2 bilhões na economia do País – um volume 6,2% maior do que o registrado em 2015. No Rio, o período de realização das Olimpíadas elevou a ocupação hoteleira para 94%. Dos 1,17 milhão de turistas que vieram para os jogos, no ano passado, 410 mil eram estrangeiros.

Embora seja líder na América do Sul em número de visitantes estrangeiros, o Brasil não recebe nem 10% do volume de turistas da França, líder no ranking da Organização Mundial do Turismo (84,5 milhões em 2015). O País está atrás até de pequenos municípios, como Veneza, que anualmente recebe 50 milhões de turistas, e de Barcelona, com 32 milhões. Os pequenos Argentina e Chile recebem quase a mesma quantidade de turistas que o Brasil: 5,7 milhões e 4,4 milhões, respectivamente.

O programa lançado ontem tem como meta elevar em 20% o volume de turistas no Rio de Janeiro, o que deve movimentar a economia em R$ 6,1 bilhões e pode gerar 170 mil empregos. Entre os eventos listados, há alguns já tradicionais, como o desfile das escolas de samba, no Carnaval, e o festival de animação Anima Mundi, e outros inéditos, como a Corrida de Drones e o Rio Piro Festival, de fogos de artifício.

Além de beneficiar diretamente a capital, o programa “Rio de Janeiro a Janeiro” impactará também outros estados: o aumento no fluxo de turistas à capital carioca provocará alta no número de visitantes a destinos de outros estados, já que as localidades brasileiras em evidência na memória dos estrangeiros são bastante diversificadas, indo da Amazônia a Foz do Iguaçu, e abrangem diversos tipos de turismo.

Vereadores realizam audiência pública para discutir funcionamento do B&B

Os vereadores de São Paulo realizarão, nesta quarta-feira (20), uma audiência pública da Comissão Permanente de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente para discutir o PL 232/2017, que regulamenta a instalação e funcionamento do meio de hospedagem “Cama & Café – B&B”.

Segundo o SindHotéis (Sindicato das Empresas de Hotelaria e Estabelecimentos de Hospedagem do Município de São Paulo e Região Metropolitana), o setor hoteleiro sofre com a concorrência desleal do novo meio de hospedagem, ainda não regulamentado na capital paulista. Além disso, os meios de hospedagem B&B denigrem a imagem dos hotéis perante os hóspedes, principalmente por cobrarem tarifas fora da realidade do mercado legalmente estabelecido e tributado. Por isso, o SindHotéis é contra o ingresso de novos meios de hospedagens ao trade do Turismo, liderado pela CNTur (Confederação Nacional do Turismo), e apoia o Projeto de Lei 232/2017, do vereador Paulo Frange.

O B&B (Bed & Breakfast – Cama e Café), é um meio de hospedagem em que os hóspedes optam por ficar acomodados em quartos de casas particulares que oferecem apenas o café da manhã e nenhuma outra refeição. Em muitos casos, tudo é preparado pelo próprio proprietário do imóvel.

A audiência pública será realizada no dia 20, a partir das 10 horas, 8º andar, no Salão Nobre da Câmara Municipal, que fica no Viaduto Jacareí, 100, centro de São Paulo. É importante que todos os hoteleiros participem para defender os interesses e direitos conquistados pela categoria, cumpridora de suas obrigações legais, fiscais e trabalhistas.

Julgamento do recurso extraordinário com agravo do Supremo Tribunal Federal

Justiça decide que FeBHA é única representante da categoria na Bahia

O Tribunal Regional do Trabalho de Salvador determinou que a FeBHA (Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação) como a única representante do estado. A sentença ainda proibiu a FBHA (Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares), que mantém sede no Rio de Janeiro, de realizar qualquer tipo de ação, no estado da Bahia, junto aos sindicatos da categoria, além de condená-la ao pagamento de indenização por danos morais à FeBHA.

O juiz Hugo Nunes de Morais acatou reclamação da FeBHA contra atuação predatória da Federação condenada junto aos sindicatos da base baiana. Na ação contra a FBHA, a Federação Baiana alegou que a entidade com sede no Rio de Janeiro, tem divulgado constantemente – seja em mídia local, estadual e nacional – campanhas contra a legalidade e legitimidade da Federação baiana, “quando a abrangência de sua representatividade no estado da Bahia, levando não só aos seus filiados e aos demais sindicatos, bem como aos empresários em geral do setor a sérias dúvidas quanto a legalidade ou não da requerente, causando desta forma sérios transtornos frente a sociedade em geral”.

^974CE9B56B6E2503EDF2646CE9DC152E8A5140AE6E7586F839^pimgpsh_fullsize_distr

Em sua análise, o juiz disse que a Constituição de 1988 impede que se crie mais de uma organização sindical representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial.  A previsão constitucional estabeleceu obediência para a unicidade sindical não somente aos sindicatos, referindo-se enfaticamente a organização sindical em qualquer grau na mesma base territorial. Por sua vez, as organizações sindicais vigentes no Brasil estão especificadas na CLT que, além dos sindicatos, prevê que “constituem associações sindicais de grau superior as federações e confederações organizadas nos termos desta lei” (art. 533). Portanto, a organização sindical pátria está organizada em sindicatos, federações e confederações.

Base Territorial

Na decisão, o juiz afirmou que a base territorial de uma federação consiste em um Estado Federativo, conforme determina o artigo 534 da CLT, e que precisa de, no mínimo, cinco sindicatos, para se formar. E que o Ministério do Trabalho concedeu à FeBHA, em 27 de outubro de 2014, o registro sindical “para coordenação das entidades a ela filiadas que tenha representação da Categoria econômica dos Hotéis, Restaurantes, Bares, Aparthoteis, Resorts, Hotéis Fazendas, Pousadas, Pensões, Motéis, Cafeterias, Sorveterias, Casas de Chás, Casas de Repouso, Albergues, Lanchonetes, Casas de Festas, Buffets, Pizzarias, Boates, Camping, Hospedarias, Churrascarias, Cantinas, Cervejarias, Fast-Foods, Casas de Lazer e Diversão, na base territorial do Estado da Bahia”. Ou seja, a FBHA não pode também ser representante sindical dessas categorias na Bahia, por já existir uma entidade que as represente.

Indenização

No processo, a Federação Baiana apresentou provas (e-mails e notas publicadas pela FBHA) que colocavam sua representatividade em dúvida. Por isso, o juiz entendeu isso como um prejuízo para a imagem da Federação e determinou o pagamento de uma indenização por dano moral no valor de R$ 20 mil.

Confira a sentença na íntegra:

a1

v1

* Foto: Férias Brasil

CNTur participa de grupo de trabalho para apoiar modernização trabalhista  

O governo federal criou um grupo de trabalho para elaborar e coordenar a estratégia de comunicação para divulgar o lado positivo e os benefícios da reforma trabalhista. E a CNTur (Confederação Nacional do Turismo) participará desse grupo e de todas as ações do governo para tratar desse assunto.

Para discutir e ouvir sugestões sobre como divulgar o tema para a sociedade de forma positiva, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reuniu todos os presidentes das confederações patronais, os ministros Ronaldo Nogueira e Marcos Jorge de Lima, do Trabalho e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, respectivamente, além do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da Lei, na última segunda-feira (31)

O presidente da CNTur, Nelson de Abreu Pinto, apoiou a iniciativa e disse que ela é importante e necessária para que a sociedade conheça todas as inovações que a reforma trabalhista trará. Ele também ressaltou o trabalho das entidades sindicais laborais e patronais.

“Os sindicatos, as federações, as confederações e as centrais sindicais estão unidos nesse esforço, na busca de harmonizar os interesses entre capital e trabalho, dentro dos parâmetros do momento atual”.

Nelson de Abreu Pinto afirmou ainda que, infelizmente, no país as confederações estão divididas em duas categorias: as mais antigas e tradicionais da Indústria, Comércio e Agricultura, que administram as arrecadações do Sistema S e que não precisam das arrecadações da contribuição sindical;  e as novas confederações, que nasceram dentro da  modernidade da diversificação das atividades econômicas, como é o caso da CNTur e de outras que não se sustentam pelo Sistema S.

“As novas confederações prestam importante contribuição na relação capital–trabalho, especialmente na harmonização de conflitos no estado democrático de direito, e se sustentam especificamente desse tributo compulsório. Hoje, mesmo obrigatório, apenas 15% das empresas recolhem a contribuição sindical. A não obrigatoriedade do imposto sindical decretará o fim dessas entidades, deixando um vácuo na segurança do direito trabalhista”, explicou.

O presidente da CNTur também questionou o deputado Rogério Marinho sobre o assunto – já  que ele foi o relator da matéria que retirou a obrigatoriedade do imposto sindical –, sobre qual prejuízo ao país ele apontaria com a permanência da contribuição compulsória, e sugeriu que se crie uma opção para acabar com os sindicatos de fachada, que não realizam dissídios coletivos ou outras obrigações em defesa das categorias, para não prejudicar os que trabalham seriamente em favor da categoria que representam.

Ao final, salientou que a CNTur aprova os acertos do governo Michel Temer, apoia  e torce pela sua plena estabilidade e chegue a um final feliz no cumprimento de seu mandato. Também elogiou os ministros Ronaldo Nogueira e Eliseu Padilha pela atuação em favor da modernização trabalhista no país.

A CNTur representa mais de 3 milhões de empresas dos segmentos de hotelaria, gastronomia, viagens e turismo, parques temáticos, organizadores de eventos e as atividades representadas pela Federação Nacional dos Clubes Esportivos e Lazer.

Projeto de Lei sobre a atividade dos aplicativos de hospedagem

Vereador Paulo Frange, da Capital Paulista, a pedido da CNTur, apresentou o primeiro Projeto de Lei no país que irá regulamentar a atividade dos aplicativos de hospedagem. O propósito da CNTur é criar, a partir de São Paulo, uma proposta eficiente a ser levada em nível Municipal a todo o Brasil. “A CNTur entende que normas federais serão ineficazes para o tratamento correto de tantas distorções patrocinadas pelos aplicativos, como a concorrência desleal, a insegurança dos turistas, acessibilidade, evasão fiscal etc, uma vez que tratar de uso e ocupação do solo é de competência constitucional exclusiva dos municípios”, afirmou o Diretor de Relações Institucionais e Governamentais da entidade, Edson Pinto.

Vereador Paulo Frange:
Esse segmento de hospedagem tem que ser regulamentado !! Em breve , meu projeto de lei será votado em São Paulo e abre caminho para regulamentação da atividade no Brasil !! Parabéns CNTur !!!!”, Disse o vereador sobre o caso da Turista que foi jogada pela escada por homem que a hospedava.

O Projeto de Lei tem o apoio integral do SindHotéis-SP.

Prefeitura cria programa ‘Profissão Cidadão São Paulo’

Prefeitura cria programa ‘Profissão Cidadão São Paulo’ 

A Prefeitura de São Paulo lançou hoje (4) o programa ‘Profissão Cidadão São Paulo’ em parceria com o governo estadual, que vai criar, inicialmente, 3500 vagas de capacitação para jovens e adultos. Na ocasião, o prefeito João Dória abriu sua fala cumprimentando o presidente da CNTur e do SindHotéis, Nelson de Abreu Pinto.

“Meu amigo Nelson, esse programa começou há 30 anos, quando você criou a Escola de Hotelaria, lá no Largo do Arouche, e me homenageou dando meu nome a essa escola de qualificação profissional”, disse o prefeito.

As vagas do programa são destinadas a jovens a partir de 16 anos e adultos. Os primeiros cursos têm início em 10 de julho e terminam em dezembro; todos serão realizados e certificados pelo Centro Paula Souza.

O principal objetivo do programa é promover a inclusão social, por meio de qualificação técnica que promova oportunidades no mercado de trabalho.

“Nossa gestão tem como prioridades a educação, a saúde e a geração de renda, emprego e oportunidades de trabalho. É uma alegria celebrar essa parceria com o governo estadual e o Centro Paula Souza”, completou Dória.

A iniciativa conta com parceria com governo do Estado, Sebrae, iniciativa privada e terceiro setor. A participação das Prefeituras Regionais será muito importante, já que serão elas as responsáveis em divulgar o projeto nas comunidades, identificar e indicar as pessoas que realmente estejam interessadas em participar dos cursos. Isso permitirá o aperfeiçoamento das atividades econômicas locais e o desenvolvimento de cada região. Os interessados em participar devem se inscrever na própria Prefeitura Regional, de acordo com as vagas.

Inicialmente, serão disponibilizadas 3500 vagas para cursos de Jardinagem, Panificação, Robótica, Hotelaria, Gastronomia entre outros. O SindHotéis e o SindResBar farão a capacitação técnica nas áreas de alimentação, eventos e hotelaria. Para 2018, serão criados outros cursos, incluindo de educação à distância.

^BA85306B6B1DDB75536674AAE9E4B731F1968FCDA6C352BDD5^pimgpsh_fullsize_distr

Wilson Luiz Pinto (presidente do SindResBar), prefeito João Dória e Nelson de Abreu Pinto (presidente da CNTur e do SindHotéis)

^72FD50D1FBB38B07CB441F666B488617ED9C373FB6C3B9A4AC^pimgpsh_fullsize_distr

Prefeitura lança programa Profissão Cidadão em parceria com governo estadual e diversas entidades

^F046209F1A3E0A35A89AC0A2C0BC9018FCCAE17AB69381A7DE^pimgpsh_fullsize_distr

O SindResBar e o SindHotéis, representados por seus presidentes, Wilson Luiz Pinto e Nelson de Abreu Pinto, também farão parte do programa de capacitação de jovens

^4828BE4D40ACD536A2AA1117F7A7DA8B9AF3FDB3163C3BE898^pimgpsh_fullsize_distr

Nei Feniar (grupo Habib’s), Wilson Luiz Pinto (SindResBar), Eliseu Gabriel (secretário municipal de Trabalho e Empreendedorismo) e Nelson de Abreu Pinto (SindHotéis e CNTur)

Eventos esportivos aquecem setor gastronômico de Curitiba

A cidade de Curitiba é uma das principais capitais do Brasil em número de bares e restaurantes. E o aumento de eventos esportivos na cidade ajudam a aquecer a economia do setor gastronômico. Segundo dados do Sindicato das Empresas Promotoras de Eventos do Paraná (SindiProm), o ramo de gastronomia e entretenimento da capital paranaense movimenta uma cadeia que envolve vários setores. Seu multiculturalismo representa vários tipos de cozinha, ajuda atrair eventos e entrar no radar de promotores e organizadores de eventos.

Apesar da recente crise econômica do país e que teve efeito imediato na categoria, o setor gastronômico da cidade de Curitiba tem muito a agradecer aos grandes eventos esportivos nos últimos tempos, especialmente deste mês de julho com a Corrida do Milhão da StockCar e a Liga Mundial de Vôlei. De acordo com levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (Sindiabrabar), durante o período de eventos, o setor de gastronomia e entretenimento registra um aumento entre 20% e 25% no movimento normal. A pesquisa também mostra uma melhoria gradual no setor de alimentação fora do lar. A retomada do turismo de negócios também sinaliza para aquecer a economia, o que será uma excelente oportunidade para que diversos setores de serviços sejam impactados de maneira positiva, em especial o gastronômico.

Importante ressaltar que os polos gastronômicos mais organizados são os grandes beneficiados nas atrações do público, principalmente os que têm maiores capacidade, melhor localização e estrutura de atendimento.

Sebrae lança projeto Destinos Turísticos Inteligentes em Resende

Na próxima quinta-feira (6 de julho), o Sebrae-RJ lançará em Resende o projeto Destinos Turísticos Inteligentes para a região das Agulhas Negras, incluindo os municípios de Penedo, Resende e Itatiaia. O projeto, já lançado em outras regiões do estado, é uma proposta do Sebrae para oferecer ao visitante a melhor experiência turística, promovendo a interação do turista com o destino, por meio de tecnologias inovadoras, governança e sustentabilidade. Dois aplicativos, o Embaixadores dos Parques Nacionais e o Tour da Experiência – Caminhos do Brasil Imperial, também serão apresentados no evento e se tornarão aliados dos empresários.

O projeto será desenvolvido em etapas, que inclui a organização de um calendário de eventos, capacitações, oficinas e workshops ao longo dos próximos 18 meses de trabalho. O objetivo é oferecer estruturas turísticas diferenciadas para facilitar a interação e a integração do visitante antes, durante e depois da viagem. Além disso, o programa prevê a participação qualificada das lideranças empresariais nas governanças do setor, além de um ambiente de negócios favorável aos pequenos negócios de turismo e uma aproximação entre os elos da cadeia de valor, incluindo as empresas dos segmentos que não são líderes.

Para ser considerado destino inteligente, é preciso ter um espaço turístico inovador e dispor de tecnologia de ponta, ser focado no desenvolvimento sustentável e saber gerir os recursos de forma eficiente. Com isso, esses locais garantem mais competitividade ao setor e possibilitam experiências de qualidade aos turistas, porque além de integrados, também são interativos.

 

Frente parlamentar no combate ao contrabando e ilegalidade

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Osasco-Alphaville & Região e FHORESP: Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo somam forças na Constituição da Frente parlamentar no combate ao contrabando e ilegalidade no Estado de São Paulo.

“Nosso interesse direto nessa questão, além de ser uma ação de cidadania e busca pela legalidade está em combater especialmente a concorrência desleal que o comércio ilegal de bebidas e cigarros causa em nosso setor”, explica o presidente do sindicato, vice-presidente de Relações Governamentais (FHORESP) e diretor da Confederação Nacional de Turismo (CNTur), Dr. Edson Pinto.

Competências da Frente: realizar debates e discussões sobre o tema, visando apontar alternativas para o enfrentamento à criminalidade, soluções para a queda de produção e vendas de produtos regularizados e conseqüente queda de arrecadação de tributos, conscientização à população para os riscos à saúde dos consumidores dos produtos irregulares, e outros.

Justificativa: Ante uma crise política, moral e econômica sem precedentes, o País se depara a cada dia com queda de arrecadação e aumento de criminalidade. Parte desses números, negativos, decorre do contrabando de produtos diversos, causando rombo de bilhões de reais aos cofres públicos, os quais poderiam ser revertidos em geração de emprego e renda, saúde, educação. Em Brasília, em sede federal, está em funcionamento à frente parlamentar de combate ao contrabando e falsificação, discutindo o quanto tais práticas afetam a estabilidade de diversos setores econômicos, o impacto negativo na arrecadação do País, e seus efeitos colaterais. E em São Paulo, Estado mais rico, não é diferente. No âmbito fiscal, evidente a perda de arrecadação com contrabando de cigarros, brinquedos, medicamentos, bebidas, entre outros. Há um enorme leque de itens contrabandeados e falsificados (ou pirateados) em plena circulação. Por conseqüência, perda de arrecadação de ICMS. No âmbito da segurança, o perigo de uso de medicamentos sem procedência, ou mesmo o uso de brinquedos sem certificado de qualidade, são exemplos típicos de perigos concretos que o cidadão enfrenta. O crime organizado cresce. No âmbito da geração de empregos, essa ilegalidade resulta, ante a desproporção de preços praticados entre produtos legais e ilegais, na falta de competitividade para o comerciante honesto, deixando de vender e, portanto, de absorver mais e mais mão de obra. O cidadão que poderia ser utilizado na fábrica, no comércio, deixa de ser contratado. O cidadão desempregado se submete muitas vezes à ilegalidade, sem direitos, sem garantias. Claro que para toda essa engrenagem funcionar, e bem, causando prejuízos imensos, há de ter atrativos ao cidadão, o grande alvo, e para ele, os atrativos são grandes, mas os perigos também. Um exemplo clássico, para ilustrar o funcionamento dessa cadeia de irregularidades, é o cigarro. No Estado de São Paulo, a marca/modelo do cigarro mais vendido é o “Eigth”, fabricado em nosso vizinho Paraguai. Vindo por contrabando, entrando, portanto ilegalmente no País, nasce aí o primeiro questionamento: como o cigarro passa pela fronteira e circula livremente até chegar a São Paulo. Na ilegalidade, quem transita com tal mercadoria ou assim o faz com mera habilidade, ou o faz com a ajuda irregular de agentes públicos, coniventes. Há, portanto, em alguns casos, um novo crime: a corrupção. Quem recebe a mercadoria e a distribui, também dentro desse ciclo irregular, alicia milhares de vendedores autônomos, ou mini-distribuidores, ou comerciantes, interessados, claro, num produto cujo custo final ao consumidor é bem mais barato em relação ao produto em tese semelhante, produzido aqui no País, que paga integralmente os impostos e segue as regulamentações previstas em Lei. Quem vende pratica crime. Há o distribuidor, ou vendedor, acostumado a isso. Arca com o risco da ilegalidade, mas o lucro é maior, sem burocracia. Há vendedores que se submetem a isso por ser a única forma de sobrevivência. Desemprego, crise, corte de gastos, o cigarro bem mais barato é um atrativo. Riscos, claro, existem. E exames realizados demonstraram os efeitos nocivos à saúde. Porém, a economia praticada no bolso do cidadão, ante um produto ilegal, fala mais alto. É assim no cigarro, no brinquedo, no remédio. Quem não conhece o problema da falsificação, ou cópia irregular, de CDs ou DVDs, tendo o consumidor à opção em pagar dois reais num exemplar pirata, que funciona cujo filme irá assistir uma única vez, ou adquirir semelhante, legal, ao preço de quinze, vinte, trinta reais. A economia no produto ilegal seduz, seja por necessidade, seja pela satisfação em pagar menos, ou ainda pela revolta em pagar o preço de um produto legalizado, cuja carga tributária e custo de produção o tornam questionáveis. A enquete, ante tal problema, é sempre a mesma: como combater essa prática! A viabilização da Frente Parlamentar, aqui no Estado de São Paulo, tem como objetivo manter a discussão constante desse tema, buscando criar mecanismos para diminuir esse ciclo vicioso e criminoso, de forma a proporcionar o aumento de arrecadação de impostos aos cofres públicos, o fortalecimento de nossas indústrias, de nosso comércio regular, a geração de empregos, a diminuição da criminalidade, a segurança ao consumidor em relação ao produto… Importante ressalvar o objetivo da participação efetiva dos senhores parlamentares, empresários, consumidores, as mais de 70 entidades que lutam e discutem a questão, bem como com a participação do FNCP – FÓRUM NACIONAL CONTRA A PIRATARIA E ILEGALIDADE, associação civil, sem fins lucrativos, formada por entidades setoriais empresariais, empresas e sindicatos. Aliás, esta é a maior associação brasileira com foco exclusivo no combate à ilegalidade nos seguintes setores econômicos: brinquedos; celulares; cigarros; eletroeletrônicos e computadores; pilhas; videogames; produtos de limpeza; TV por assinatura; CDs e DVDs; óculos; relógios, impressoras; suprimentos de informática; roupas; tênis; material esportivo; soluções de segurança; perfumes e cosméticos; combustíveis; bebidas; produtos de higiene.

Integra ainda o Movimento o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Osasco-Alphaville & Região e sua Federação, a FHORESP – Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo, com seus 30 Sindicatos Patronais distribuídos em todo o Estado.

Seja no reestudo dos impostos que recaem sobre a produção e circulação de um produto legalizado, seja no aumento da fiscalização regular, na fiscalização de fronteiras, seja através de campanhas educativas, seja criando mecanismos de cancelamento de inscrições estaduais de empresas daqui, coniventes com a prática de recebimento e venda de mercadorias ilegais, só através desses estudos poderemos tentar colocar em prática medidas que atendam a toda sociedade. Lembramos sempre que vivemos, por conta de legislação nociva vigente, uma guerra fiscal constante entre Estados. Esquecemos que somos um único País. E talvez estejamos esquecendo que um dos maiores inimigos de todos os Estados, ou desse Brasil, mora ao lado.

Sala das Sessões, em 26/6/2017. a) Jorge Caruso (PMDB) a) Professor Auriel (PT) (apoio) a) Hélio Nishimoto (PSDB) (apoio) a) Celso Nascimento (PSC) (apoio) a) Coronel Camilo (PSD) (apoio) a) Aldo Demarchi (DEM) (apoio) a) Célia Leão (PSDB) (apoio) a) Marcia Lia (PT) (apoio) a) Maria Lúcia Amary (PSDB) (apoio) a) Ricardo Madalena (PR) (apoio) a) Roberto Tripoli (PV) (apoio) a) Ed Thomas (PSB) (apoio) a) Paulo Correa Jr (PEN) (apoio) a) Marcos Damasio (PR) (apoio) a) Delegado Olim (PP) (apoio) a) Luiz Turco (PT) (apoio) a) Celino Cardoso (PSDB) (apoio) a) Welson Gasparini (PSDB) (apoio) a) Roberto Massafera (PSDB) (apoio) a) Edson Giriboni (PV) (apoio) a) Antonio Salim Curiati (PP) (apoio) a) Cezinha de Madureira (DEM) (apoio) a) Celso Giglio (PSDB) (apoio) a) Roberto Engler (PSDB) (apoio) a) Léo Oliveira (PMDB) (apoio) a) Davi Zaia (PPS) (apoio) a) Luiz Fernando T. Ferreira (PT) (apoio) a) Campos Machado (PTB) a) Coronel Telhada (PSDB) (apoio) a) Pedro Tobias (PSDB) (apoio) a) Beth Sahão (PT) (apoio) a) Gil Lancaster (DEM) (apoio) a) Marta Costa (PSD) (apoio) a) Leci Brandão (PCdoB) (apoio)

Serviço:
Lançamento da Frente Parlamentar Estadual de Combate ao Contrabando
Quinta-feira, 29, a partir das 10h.

Assembléia Legislativa / Auditório Franco Montoro: Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, Parque Ibirapuera, São Paulo – SP

Fonte: https://www.imprensaoficial.com.br

D.O Legislativo pag 11. (Vide Publicação)