CNTur concorda com a posição da Embratur sobre a tributação de serviços como Airbnb no Brasil

Compartilhar Artigo

O governo brasileiro está de olho no número cada vez maior de pessoas que trocam os tradicionais hotéis pelo aluguel de apartamentos e/ou quartos por meio de plataformas online como o Airbnb, um dos símbolos da chamada economia compartilhada junto com o Uber.

De acordo com uma entrevista do jornal O Globo com o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, os serviços desse tipo em breve poderão ser taxados, prática que já acontece nos EUA e Europa.

Lummertz afirma que a medida inclusive já teria sido aceita por países do Mercosul, como Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile. “As empresas não pagam porque não são cobradas”, afirmou o executivo.

Apesar da cobrança, o presidente da Embratur reconhece a importância do Airbnb para o turismo local, já que a plataforma deve ofertar o mesmo número de leitos que os hotéis tradicionais para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.

“As empresas não pagam, porque não são cobradas. No Rio, mesmo com reticências importantes no setor hoteleiro, o Airbnb está ofertando nas Olimpíadas o mesmo número de leitos que os hotéis tradicionais, cerca de 80 mil unidades”, disse Lummertz ao períodico carioca.

Exterior – A iniciativa não é isolada. No rastro da expansão da chamada “economia colaborativa”, governos de Amsterdã, na Holanda, e de São Francisco, Chicago e Washington (EUA) encontraram formas de taxar estes serviços.

 

 

Fonte.: Mercado & Eventos

Artigos Relacionados